Forty-three

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POV RAFAELLA KALIMANN

Não sei nem a quanto tempo eu não me divertia entre amigos assim, a noite estava sendo regada de sorrisos .
Manoela estava lá na pista aos beijos com o carinha que estava com a gente, meu coração encheu de alegria vendo que ela estava feliz, Manu merece demais ser feliz, tem um coração enorme, sempre me ajudou em tudo.

Gizelly e eu já estávamos de volta a mesa recuperando o ar, a três minutos atrás nos acabamos na pista de dança, minha mão estava repousada em sua coxa, eu acariciava devagarinho, sem nem perceber minhas mãos já estavam próxima da virilha dela, senti Gizelly colocar sua mão por cima da minha

- Assim você vai acabar me deixando com vontade (Gizelly disse sussurrando em meu ouvido)

Sua voz saiu tão sexy que fez meu corpo estremecer

- Quer ir ao banheiro? (Eu disse apertando sua coxa)

Mais que depressa ela se levantou pegando em minha mão.

Dei graças a Deus do banheiro está vazio, arrastei ela até a última cabine, assim que entramos no espaço pequeno já espreitei ela na parede, procurei por sua boca, levei minhas mãos até sua cintura dando leves apertões.
A medida que o beijo ia ficando mais rápido, mais movimentavamos nossos quadriis, desci minhas mãos até sua bunda, apertei com vontade, um gemido baixo saiu dos lábios da minha mulher, logo em seguida foi minha vez de gemer ao sentir uma das suas mãos apertar meu seio, eu já não estava mais aguentando, minha intimidade estava pulsando de tanto tesão, eu precisava dos dedos da Gizelly dentro de mim, e ela parece ter lido meus pensamentos, desceu suas mãos e desabutuou minha calça,  ajudei ela a descer uma pouco a peça junto com minha calcinha, quando ela me penetrou senti um prazer absurdo, soltei um gemido mais alto que devia, ela rapidamente colocou sua mão livre sobre minha boca, o lugar em que estávamos nos amando não nos permitia gemer como gostaríamos.
Desci com minha boca até o pescoço dela, onde passava a língua e dava leves chupões, levei minha mão por debaixo do seu vestido, arrastei a calcinha pro lado e penetrei dois dedos dentro dela, senti ela fraquejar um pouco, começei a rebolar em seus dedos, ela fez o mesmo, o suor escorria sobre nossos rostos, estávamos ofegantes, sedentas uma pela outra, uma pena não podermos gritar alto o quanto estávamos dando e recebendo prazer.
A cada estocada dela mais eu sentia que estava chegando ao ápice, acelerei os movimentos dos meus dedos dentro dela, eu não aguentaria muito e queria ela gozando comigo, após cinco minutos em um vai e vem delicioso acabamos chegando ao orgasmo.
Tirei meus dedos de dentro dela e levei a boca, chupei todo seu líquido que ali estava, levantei minha calça enquanto ela ajeitava seu vestido

- Você é fodidamente gostosa Gizelly

- Somos meu amor, você me leva ao céu apenas com seus toques

Assim que nossas respirações estavam regulada saímos da cabine na maior cara de pau, duas meninas estavam retocando suas maquiagens, lavamos as mãos e demos uma olhada no espelho, as duas parecem ter entendido o que tinha acontecido dentro daquele banheiro, pois começaram a cochichar olhando pra nós, fizemos de bobas e saímos logo em seguida.

POV GIZELLY BICALHO

Que loucura gostosa transar no banheiro da boate, mais era isso que a Rafaella fazia comigo, eu nunca resisto a ela

Sentamos a mesa onde todos já haviam voltado tomando suas bebidas, Manu deu um sorrisinho ao nos ver sentar, ela não era boba e sabia exatamente o que tinha acabado de acontecer. Rafaella mal sentou e se levantou indo até o balcão pegar duas cervejas pra gente.
Observei quando a ruiva que estava com a gente acompanhou minha esposa com os olhos até o bar, a outra que estava do lado cutucou nela e ela pareceu voltar a realidade, achei bem estranho, porém não julgo, Rafaella é um espetáculo de mulher, qualquer um baba nela.

- A cara de vocês duas nem queima né dona Gizelly (Manoela disse levando seu copo a boca)

- Não sei de nada Manu (Eu disse e sorri)

- Pegação no banheiro é com a Rafaella mesmo, como nos velhos tempos, ela não muda mesmo (A ruiva disse mordendo os lábios)

Eu ia rebater, porém a Rafa chegou e sentou me entregando a cerveja.
O que essa mulher quiz insinuar?

Depois desse comentário minha noite não foi a mesma.
O assunto na mesa já era outro, todos interagiram bem, mais eu preferi ficar calada, na minha cabeça só vinham as palavras da ruiva.

Rafaella virou seu rosto até o meu e inclinou pra me dar um selinho, virei o rosto

- Aconteceu alguma coisa amor? (Rafaella me perguntou baixo)

Minha vontade era de perguntar sobre o que eu ouvi quando ela tinha ido até o bar, mais isso a gente ia conversar em casa

- Acho que o cansaço chegou, vamos pra casa?

Rafaella olhou em seu relógio no pulso conferindo as horas

- Não quer ficar mais um pouco amor?

- Não quero não, se quiser pode ficar, eu peço um Uber

Rafaella franziu a testa, ela sabia que algo havia acontecido pela minha mudança de humor repentina.
Ela virou sua long neck e se levantou

- A gente já vai (Rafaella disse estendendo a mão pra cada um que estava na mesa)

- A não Rafa, tá cedo ainda (Manu disse fazendo bico)

- Tá na hora mesmo Manu, outra hora a gente se diverte mais (Eu disse me levantando e dando tchau pro pessoal)

Rafaella pegou em minha mão e saímos em busca do nosso carro.

O caminho até nosso apartamento foi silencioso, apenas a música do som era ouvida.

Assim que a Rafa trancou a porta de casa eu resolvi perguntar o que estava me incomodando

- A ruiva lá que até já esqueci o nome (Rafaella acentiu com a cabeça) já teve algo com ela?

- Coisa momentânea, porque?

- Por acaso já transou com ela em algum banheiro? (Eu perguntei cruzando meus braços)

- Gizelly onde você quer chegar com isso?

- Uai Rafaella, depois que você foi buscar as cervejas, a mulher disse algo, como é mesmo (Coloquei um dedo na cabeça tentando lembrar) Pegação no banheiro é com a Rafaella mesmo, como nos velhos tempos, ela não muda mesmo.

- Gi foi a tantos anos, na escola, na minha adolescência, nem me lembro dessas coisas do passado

- Mais parece que ela fez questão de jogar isso na mesa, sem contar que ela estava te comendo com os olhos. Deveria ter me contado que ela é sua ex Rafaella

- Amor ela não é minha ex, nunca tive nada sério com ela

Rafaella se aproximou desfazendo meus braços cruzados e segurou em meu rosto

- Eu te amo sua boba, não precisa ter ciúmes por uma coisa que aconteceu a dez anos atrás, hoje e sempre eu só tenho olhos pra você princesa

O bico que estava formado em meus lábios logo se desfez com essa pequena declaração dela

- Tenho medo de você querer outra Rafaella, eu não sei se aguentaria te perder

Rafaella enfiou seu rosto em meu pescoço, passando o nariz por ali

- Sou louca por você Gi, você nunca vai me perder

Fechei meus olhos sentindo um arrepio passar pelo meu corpo, levei minhas mãos até a cintura dela à puxando mais pra mim

- Faz amor comigo Rafaella...

A filha do Presidente Onde histórias criam vida. Descubra agora