Capítulo 25

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[Narração Atena]

Minha barriga estava redondinha e pontuda, por isso todos no meu trabalho falavam que era um menino mas eu acreditava ser uma menina, ou eu queria muito isso.
– Vai tirar uns meses para se preparar para o parto e descansar bastante, achar alguém oara cuidar do neném quando você voltar a trabalhar. – A diretora do "curso" diz.
– Mas ainda estou de 6 meses. – Afirmo, eu aguentava mais um pouco.
– Atena não mente para mim. – Ela diz.
– Sim, se passou 6 meses desde que eu descobri mas eu já vim grávida da Arábia ou seja..
– Ainda sim 7 meses não é cedo demais? – Pergunto.
– Não! Já pensou em tudo? Preparou o quarto do bebê? Comprou roupinhas e fraldas? Pensou em alguém de confiança pra te ajudar depois? Você só trabalha! – Ela diz tendo razão, meu bebê não tinha uma roupinha se quer.
– Droga, você tem razão, ainda não comprei nada. – Concluo, fora a bolsa que teria que levar para o hospital com algumas coisas já que ficaria lá sozinha.
– Bom uma roupinha ele já tem. – Ela diz me entreganfo um macacão lindo na cor branca.
– Obrigada. – Afirmo emocionada, no ultrasom anterior eu disse que não queria saber o sexo mas acho que vou mudar isso porque quero pintar o quarto de hospedes e comprar roupas e o berço, preciso saber se meu bebê é menino ou menina.
– Agora vai e me conta depois o sexo viu? Manda mensagem! – Ela diz e faço que sim saindo do trabalho e indo a uma clínica particular, só assim oara conseguir fazer o exame repentinamente, depois de trocada me deito na cama com a médica passando o aparelho em mim.
– Já dá pra ver bem o sexo do bebê. – Diz sorrindo.
– E qual é doutora? – Pergunto curiosa.
– É uma menina. – Ela diz sorrindo, meu coração falta transbordar de tanto amor, eu ia ter uma menina! Uma menina linda!
Quando saio dali passo em uma loja de bebê e compro de tudo, pomadas, fraldas, roupas, pentes pequenos, mamadeiras, chupetas, aquele negócio de tirar leite porque vai que eu preciso e mando entregar na minha casa, depois passo em uma loja de materiais de construção e compro tinta rosa para as paredes do quarto da bebê e por último passo em uma loja para comprar um berço com colchão, uma poltrona oara eu ficar sentada enquanto amamentava, um abajur e um armário branco para colocar as roupinhas, quando chego em casa depois de tudo isso eu me deito muito cansada.
– Ainda bem que eu guardei dinheiro desde que eu descobri que você estava ai meu sol. – Digo, sol porque ele em tirou da escuridão depois de perder meu irmão e deixar o homem que eu amava, achei que estivesse sozinha mas ela estava aqui e clareou minha vida.
– "Sol" gosta disso? Que e tal seu nome ser Sol? – Pergunto com as mãos na barriga que começa a mexer, ligou a tv passando ls canais rápidos quando vejo o nome do Luan em um deles.
"Isso mesmo, faz menos de um ano que o Sheik Luan da Arábia veio ao Brasil e parece estar aqui de novo, o que ele veio fazer ainda é um mistério já que não tem nada marcado com o nossos país."
O repórter diz e mostra o Luan deixando o aeroporto de Guarulhos e entrando em um carro preto.
– Puta que pariu, seu pai está aqui! – Afirmo e enquanto estou transtornada Sol resolve chutar mais que o normal.
Não posso deixar ele me encontrar, não posso deixar ele ver a minha barriga se não vai descobrir e pode ser capaz de querer levar a Sol de mim para Arábia porque assim como o filho dele com Jasmin ele quis por perto com a minha filha não será diferente e eu jamais vou deixar que ele a tire de mim.

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