Capítulo 33

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[Narração Luan]

Atena andava de um lado para o outro no quarto, ambos estavamos nervosos a esperar de uma mensagem de Elio, era um amigo de infância na Arábia que agira trabalha com edição.
Então recebo uma foto bem nítida, lá consigo ver o nome e o cep da rua.
– Ele conseguiu! – Digo me levantando da cama e jogando aquela rua na internet. – É uma cidade do interior, fica a quatros horas daqui. – Afirmo pegando uma mochila e colocando roupas dentro.
–Eu vou com você. – Atena afirma aos prantos.
– Pêssego, sei que você está louca para vê lá mas acho melhor ficar aqui e não arriscarmos, se você for visto por Jasmin e Úrsula ficaram com ódio e poderiam fugir novamente, não podemos arriscar mais quatro anos sem a Sol. – Explico. – Fora que você está transtornada, precisa se acalmar, deixar tudo pronto para ela. – Afirmo.
– Tem razão, o quarto dela está empoeirado, os brinquedos, tudo. – Ela diz chorando, a medida que passaram os anos trocamos o berço por uma cama pequena na esperança de ter Sol de volta.
– Eu vou e a trago de volta. – Afirmo. – Levarei dois homens comigo por precaução. – Concluo.
– Me promete Luan, promete que vai trazer a nossa filha de volta.– Ela pede.
– Depois que eu tira - lá de Jasmin só a solto em seus braços, eu prometo pêssego, esse pesadelo vai acabar. – Digo e deposito um beijo em sua testa, em seguida saio de casa direto para o carro.
Os homens entram em outro e me seguem no longo caminho.
Quatro horas com uma parada, chego a cidade ao amanhecer e paro na rua do video meia hora depois.
– Vamos parar aqui e esperar para ver se alguém chega ou sai para acharmos, se sairmos para perguntar alguém pode dizer a elas. – Digo com os vidros do carro fechados e então finalizo a ligação.
– Senhor, olha quase no final da rua. – Um dos homens diz ao me ligar minutos depois da última ligação, eu olho e vejo Úrsula sair com duas sacolas grandes.
– Vamos entrar na casa agora, aproveitar que Jasmin está sozinha. – digo descendo do carro e indo até o portão.
– ENTREGA! – Um dos homens grita e então ouço os passos, ao abrir o portão e me ver Jasmim fica branca feito papel.
– Cadê minha filha? – Pergunto passando por ela e entrando na casa a força, olho no primeiro quarto e nada, no segundo e nada, até que no terceiro encontro Sol dormindo em uma cama.
Meus olhos se enchem de lágrimas e vou até a garotinha a puxando para o meu colo mesmo dormindo eu a abraço forte.
– Finalmente meu amor. – Sussurro chorando.
– Quem..– Ela diz me olhando. – Papai? – Pergunta e faço que sim.
– PAPAI! PEDI TANTO PRA MAMÃE TE TRAZER. – ela diz me abraçando.
– Eu sempre mostrei fotos suas para ela, afinal é nossa filha. – Afirma aparecendo na porta.
– SUA.. – ia xingar ela, mata - lá mas não podia fazer isso com Sol ali, vendo tudo.
– Levem ela no carro de vocês, Sol vai comigo. – Afirmo pegando minha filha.
– Vamos amor? Passear com o papai? – Pergunto e a minha pequena, meu anjo, concorda sorrindo.
– Filha lembra que a mamãe te ama e vai te buscar, prometo. – Jasmin diz antes de ser levada pelos meus homens, eu não ia esperar Úrsula voltar, ela que se foda.

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