25 de julho, quarta-feira.
ANSE ROYALE, ILHA MAHÉ,
SEYCHELLES
Pegamos uma conexão até Kankan em Guiné, e após isso até Anse Royale, e um dia e meio depois estávamos do outro lado do mundo.
O avião parou em um pequeno aeroporto no centro de uma cidade, longe da ilha do qual temos que ir. Já se passava das seis horas da noite, então tivemos que comprar uma viagem de barco que acontece a cada uma hora a partir das nove horas da manhã.
A viagem até a ilha demorava mais ou menos uma hora, então não demoramos muito a chegar até lá. Assim que aconteceu fomos achar um lugar para dormimos e por sorte não precisamos procurar muito. O barco se atracava a uma balsa gigante que aparentemente dá um centro comercial, observei muitas fachadas de loja estendendo-se através da rua asfaltada, mas o que mais me chamava a atenção era a placa gigante indicando o vilarejo a dentro. É lá que a Nia está, porém, no momento...
— Não temos quartos sobrando — a mulher falou, e eu olhei-a indignada. Seychelles tem três línguas oficiais, porém, definitivamente, essa senhora asiática não é daqui, pois seu inglês é arrastado, bem carregado e eu tenho a sensação que ela acha que sou idiota.
— Você acabou de dizer que tem quartos disponíveis — repliquei, fincando os dentes no meu lábio inferior.
— Solteiro não — ela balançou as mãos em frente do corpo, gritando em coreano por cima do ombro, aonde tem um homem.
— Então? — Indaguei, e ela apontou na direção da tela do computador.
— Casal. Quarto espaçoso. Suíte, hã? — Ela indicou o queixo o Justin e eu respirei fundo. Eu não falo coreano, mas tenho certeza que o que ela gritou anteriormente foi algo como "Só estou vendendo um quarto mais caro para uns turistas idiotas, se vire aí."
— Não somos um casal. — Digo, tentando novamente. — Por favor, você pode ver novamente se tem dois quartos de solteiro disponíveis?
— No, no, no. Não tem. Só suíte. — Eu olhei para o Justin, que parecia mais interessado em um vendedor de peixes do lado de fora do que em qualquer outra coisa, e respirei profundamente.
— Você tem certeza?
— Sim, sim, sim. — Pesei minhas opções, à medida que ela está me enrolando. Podemos tentar procurar outro lugar, mas está tão tarde e eu honestamente só quero dormir, no entanto, suítes e principalmente aqui, tão perto da balsa são caras, mas, provavelmente o Justin ficará completamente consternado em dividir o quarto, e eu não quero passar por uma situação constrangedora. Mas não tenho escolha.
— Ok. Me dá a suíte — cedo, derrotada. — E olha, naneun hangug-eoleul moshabnida, mas sei que está me enrolando.
A bruxa me deu um sorrisinho cínico, e me entregou a chave do quarto.
Balancei na direção do Justin para que ele viesse, e ele assim o fez.
— Péssima notícia, fui claramente enganada e teremos que dividir o mesmo quarto, porém se quiser reclamar, vai lá. — Falei, colocando a chave em sua mão, enquanto adentrava o elevador.
Mas o Justin, não, o Justin não foi discutir, o que ocasionou em nós dois subirmos para a suíte, e pelo menos, ela valia o preço que cobravam.
— Olha, eu vou... — Eu me virei imediatamente para ele, negando, à medida que retirava os óculos e jogava a bolsa no chão.
— Você não precisa, a não ser que queira muito. — Falei, vendo o seu juntar de sobrancelhas. Esfreguei minhas têmporas, essa é exatamente a situação que eu queria evitar.
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Invictus
FanficQuando sua irmã desaparece em outro país, Aslo tem que juntar forças com Justin para encontrá-la. Mas em meio a uma aventura desconhecida, o seu passado - até então misterioso - começa a vim à tona, e ela se vê obrigada a decidir se quer desvendá-l...