Capítulo 34 - Resoluções Obsessiva

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- Você é um filho da puta miserável

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- Você é um filho da puta miserável... Sabe quem eu sou? Eu sou Anthony Bonn, filho do Nicolas Bonn. Você achou mesmo que seria fácil me enganar? - Disparo para o maldito filho da puta do meu amigo que estava prestes a matar minha garota.

Tiro o colete que estava por baixo da roupa.

Meu peito ainda dói do tiro que levei, se essa  capetinha tivesse mirado na minha cabeça eu estava fodido.

Enfiei uma injeção no pescoço do meu amigo cretino na força do ódio com muitos Mililitros a mais do que o necessário para apaga-lo.

Foda-se!

Espero que não seja o suficiente pra matá-lo, pois meu pai ficaria puto comigo se eu quebrasse minha promessa.

Clarisse está de olhos fechados em estado vegetativo.

Antes de caminhar até a diaba, vou até o corpo da minha mulher e verifico se ela ainda está viva.

A bala atingiu seu pulmão em cheio, ela não conseguiu sobreviver.

Me sinto mal por isso... No final, ela era inocente e não precisava estar metida nisso tudo. Ela sempre foi apenas muito apaixonada por mim e gananciosa.

Eu não a amava, mas tivemos bons momentos juntos.

- Desculpa... Eu matei sua mulher. Mas você matou meu irmão, então estamos quites? - Quase me assusto com a capetinha atrás de mim me encarando com seus grandes olhos vermelhos e úmidos.

Eu fecho os olhos do cadáver da minha ex mulher e encaro a Clarisse.

- Eu não matei seu irmão. Eu acho que não pelo menos. - A encaro profundamente. - Eu não sou assassino, Clarisse. Nunca matei ninguém.

- Mas nosso pai... - Ela começa mas eu a corto.

- Eu não sou nosso pai, inclusive prometi pra ele que jamais mataria alguém, e para tentar redimir sua alma, salvaria o máximo de vidas que eu pudesse, afim de compensar as que ele tirou. Talvez assim a alma dele possa ter um bom destino no final.

- Acredita nisso? - Ela pergunta.

- Não muito... Mas eu posso tentar, né? Que mal há?

- Desculpa... Me perdoa... Eu atirei em você e eu atirei nela... - Ela cai em um choro copioso. - Me desculpa, eu sou um monstro.

Meu coração frio e gelado se aquece e eu sinto uma emoção nada agradável e nem familiar.

Eu a abraço.

- Calma, nossos pais então vindo e a ambulância também. Vou incriminar seu irmão pela morte da minha mulher e você não receberá culpa se nada.

- Eu não mereço isso, eu deveria ser presa.

- Não foi culpa sua, você foi manipulada. Se quer se redimir, posso pensar em algumas formas. - Dou uma piscada pra ela que me olha descrente.

Após organizar a cena do crime para parecer que o irmão dela foi o culpado, carrego Clarisse nos meus braços para o lado de fora do galpão.

- Eu posso andar normalmente. - Ela reclama.

- Eu sei... Mas como o bom aproveitador que sou, estou aproveitando a oportunidade para te ter em meus braços.

- Você é nojento. - Ela diz, mas posso ver traços de humor em seu rosto.

Eu reprimo um sorriso e quando estamos totalmente do lado de fora vemos a ambulância, viaturas e o pior... Os nossos pais.

- Mas o que foi que aconteceu aqui!? - Mamãe grita. - CLARISSE! FILHA! O QUE FIZERAM COM VOCÊ?

- Mamãe, calma! Estou feliz em te ver também. - Digo irônico. - Clarisse está bem, vamos levá-la para o hotel onde vocês estão hospedados e la conversamos.

O papai me lança um olhar questionador, mas acalma a mamãe e assim seguimos para o hotel.

Essa conversa será longa...

Após horas conversando e explicando o que aconteceu, a mamãe só sabia chorar e abraçar a Clarisse, que por sua vez, chorou demais também

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Após horas conversando e explicando o que aconteceu, a mamãe só sabia chorar e abraçar a Clarisse, que por sua vez, chorou demais também.

- Não aguento tanto chororô. - Diz o papai. - Ainda bem que você foi esperto, se tivesse sido enganado por aquele puto eu mesmo ia te reviver só pra te matar novamente. - Ele comprime os lábios e depois me olha intensamente. - Estou orgulhoso de você, moleque pato.

O que é isso que senti? Ternura? Não sei, mas precisei desviar o olhar para conseguir me manter firme.

- Obrigada por proteger sua irmã, filho. - Mamãe diz.

- Apesar de todos os seus esforços de me afastar dela, ela sempre esteve mais segura comigo. - Digo suave, pois não consigo ser grosseiro com a mamãe.

- Filho, eu não vou deixar você fazer com ela o que seu pai fez comigo! Se ela quiser ficar com você, eu bao farei objeções, vocês não são irmãos de sangue mesmo. Porém, se ela não quiser, eu vou fazer o que eu puder pra te manter longe dela.

Estou prestes a retrucar quando sinto as mãos delicadas da Clarisse em meu ombro.

- Tudo bem, mamãe. Não precisa ficar na defensiva com o Thony. Ele não vai fazer comigo nada que eu bao queira, sei me defender e ele sabe bem disso. - Ela me encara. - Já viu como sou boa com uma arma, né?

- Clarisse! - Mamãe a repreende. - Nunca mais pegue em uma arma! Ouviu!?

- Mesmo não sendo minha filha biológica, a menina puxou o pai. - Papai brinca e solta uma risadinha.

Mamãe bate em seu ombro e ele se recompõe.

- Clarisse, meu amor... Ouça sua mãe. Nós somos o que escolhemos ser. Você não será uma assassina só porque sua família toda era. É a sua vida e você que escolhe quais caminhos seguir. Você não é aquela Clarisse que atirou na Alice. Você é a minha doce e boa Clarisse, minha filha!

Clarisse se emociona visivelmente com as palavra da mamãe enquanto eu penso em como deixá-la menos agressiva.

- Obrigada, por me acolherem, cuidarem de mim e me amarem... Cada um do seu jeito. - Ela acrescenta me olhando.

Eu dou de ombros e me levanto a pegando pelo pulso.

- Com licença mamãe e papai, resolvemos as coisas com vocês, agora precisamos resolver as coisas entre nós dois. - Digo encerrando o assunto.

Antes que possam me responder arrasto Clarisse para o quarto e o tranco.

- O que você quer, Anthony? - Ela pergunta, mas não há raiva em sua voz.

- O que eu quero? Te foder, óbvio. Eu estava esperando você completar 18 anos para poder fazer isso sem culpa. - Sorrio.

- O que? Você é louco?! - Ela grita.

- Sou, mas isso você já sabe. - Digo passando a língua nos lábios.

Estou salivando como uma pessoa faminta em frente a um banquete.

Agora você jamais vai escapar de mim.

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