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Diabo. 😈

Tô 1 mês longe da minha gata por orgulho mesmo. Não é só eu errado na história, pô e ela joga a culpa como se a quase 6 anos atrás eu quisesse isso.

Não vou negar, eu quis mas eu defesa do meu morro.

Tô ligado que to no erro, mas não vou assumir isso.

Entre meu morro e qualquer outra pessoa que não seja ela, a Beatriz, minha filha e o Dantes eu escolho meu morro.

Não tem leme, é meu império, meu comando. Matei e perdi muito de mim pra ter isso hoje. Vou entregar de bandeja?

Meus ovos com chocolate pra eles.

FLASHBACK.
(Quase 6 anos atrás)

Finalmente eu descobri o filha da puta que era x9.

Mandei levarem ele no galpão e a filha insistiu para ir, tentando me fazer mudar de ideia.

Horas depois ele resolveu abrir o bico, assumindo tudo. Minha mão doía de bater nele.

Antonio: Tenha compaixão, eu fiz isso pra sobreviver.

Diabo: Sobreviver? Eu te ajudei, filho da puta. Eu te dei uma casa, eu te coloquei no meu morro, com minhas armas e você passa informações? Você recebia bem, a troco de me foder? Chama isso de sobrevivência? Eu chamo de x9. — Enfiei a faca na perna dele

Antonio: Eu não fiz por mal... Eu fui ameaçado.. Me deixa viver.. — Disse em meio aos gemidos de dor

Diabo: Como tu vem de x9 pro meu morro, filho da puta? Eu disse que tudo o que você precisasse eu te ajudaria, tu não pensou que aqui tu tava seguro não? — Soquei diversas vezes ele.

Aline: Não mata meu pai.. Por favor.. — Disse chorando, tentando me puxar.

Antonio: Eu te entrego minha filha, fica com ela só me deixa ir, minha filha em troca da minha liberdade. — Cuspiu sangue.

Ela suspirou um "pai?" desacreditada e com os olhos cheios de lágrima.

Eu ri sarcástico, ali eu já tinha perdido toda minha humanidade. O cara quis vender a própria filha?

Cortei a língua dele com uma faca quente, e ele só gritava e gemia de dor.

Diabo: Sua liberdade não tá em negociação. Levem a garota daqui. Você — Apontei ao Antônio. —  Come. — Entreguei comida pra ele.

Dantes: Tá fazendo o que cara? Mata logo esse filho da puta.

Diabo: Não se mete, caralho. COME ESSA PORRA. — Obriguei.

E ele começou a comer, a comida tinha muita pimenta e 5 substâncias diferentes. Ele começou a gritar de agonia e dor enquanto e eu ameaçava. Mas nenhuma das substâncias ia matar de imediato, iam torturar ele.

Iam fazer a dor prolongar e se espalhar pelo corpo.

Diabo: Não cospe, engole tudo. — Apontei a arma na cabeça dele até ele terminar de comer.

Em seguida, eu esquentei por uns 5 minutos uma faca e passei pimenta introduzindo na barriga dele. Repeti isso diversas vezes enquanto ria.

Era prazeroso enquanto ele gritava de dor.

Diabo: Observa. — Disse olhando a cena, sorrindo de prazer.

Ele começou a se engasgar com o próprio sangue, tendo assim hemorragia.

Diabo: Podem picotar ele enquanto vivo e se livrar do resto. — Me sentir, assistindo aquela cena.

Dantes: Eu quero a cabeça dele na parede. — Falou enquanto dessepava uma das pernas.

FLASHBACK.

Depois disso, eu deixei Aline livre de onde ela iria querer ficar.

Se quisesse ficar no morro, eu daria um prazo até ela conseguir se erguer.

Ela tinha me ajudado a não surtar uns meses atrás depois da minha quinta chacina.

Era como se vozes de quem eu matei gritasse na minha mente toda noite, eu tava enlouquecendo.

Tudo o que eu falei com ela, nunca vazou então a hipótese e chance dela ser uma x9 passou longe.

Mas eu tinha matado o pai dela, então nunca abaixei a guarda. Me neguei quando estava afim dela até não conseguir mais.

Dia do baile.

Sai do baile puto. No puro ódio e remorso.

Só queria ter me acertado com ela. Talvez eu não tenha mais coragem de pedir desculpas e assumir meu erro.

Talvez aquele tenha sido nosso último dia juntos e isso me fode por dentro.

Acabei pegando minha moto e saindo, mandando alguns vapores até a barreira, pra ficar na contenção.

Só que do nada, um monte de carros me cercaram. Mais de 15 me apontaram a arma, mataram dois seguranças meus que vinham logo atrás. Eu tava fodido.

Dois dias depois.

Acordei numa sala, com todo mundo de máscara.

Mas ouvi uma risada e uma voz familiar.

Quando ele se virou.. Não pode ser....

Eu tinha matado ele...

Era meu meio irmão, Laranjinha.

Laranjinha: Surpreso, irmão? — Sorriu perverso. — Eu queria ter invadido, na real, eu ia invadir seu precioso morro mas você facilitou tudo.

Diabo: Me solta, filho da puta. — Falei com ódio. — Eu vou te matar.

Laranjinha: Não, você não vai. Sabe por quê? Porque eu vou tirar tudo de você, desde seu morro, sua filha até sua amada Aline.. Você vai perder tudo, como eu perdi.

Diabo: Eu devia ter torturado mais ela na sua frente. — Ri sarcástico. — Você quer que eu sinta a dor que você sentiu? Eu vou sentir o prazer em enfiar uma bala na sua cabeça.

Senti meu rosto doer, ele tinha me acertado um soco.

Laranjinha: Uma pena suas palavras serem mentira. Você vai morrer sem conseguir executar isso.

Diabo: Seja homem, como eu fui com você. Vamos num confronto, não como um covarde. Você teve a chance de me matar antes, e eu te ganhei.

Laranjinha: Isso mesmo, você teve a chance mas não quis fazer o serviço e foi apunhalado pelos seus próprios aliados. — Sorriu perverso. — Eu vou matar sua família na sua frente pra que você sinta a dor que eu senti. Mas antes.. — Disparou contra mim.

Senti tudo escurecer e apaguei.

Ali seria meu fim?!

Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora