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Queria esclarecer que meu sumiço foi por conta de uns problemas pessoais e também pelo bloqueio criativo.
Fiquei esses dias tentando escrever algo que prestasse e, por fim, saiu esse capítulo. Espero muito que vocês gostem, não estou na melhor fase para escrever. 💖

Autora. 🦋

Naquele dia, tudo estava armado. Mas será que ele quem precisava morrer? O plano tinha dado "certo", era o que eles esperavam.

Laranjinha havia sido pego, os vapores iriam se tornar donos do morro rival por terem ajudado.

Mas o que poderia dar de errado? Um tiro, um grito, dezenas de outros disparos e um corpo, quase sem vida no chão.

Um surto de droga e uma pessoa desacordada à dois dias.

Ninguém imagina que dali em diante, a mesma pessoa de 6 anos e meio atrás viria à tona.

O motivo? Colocar a vida de sua amada em risco.
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Aline. 😝

Acordei numa cama de hospital sem entender ao certo o que aconteceu.

Lembro de olhar para trás e ver sacarem a arma, eu entrei na frente e logo em seguida ouvi o disparo, observando tudo escurecer ao meu redor.

Acordei com o médico dizendo que era milagre eu estar viva e que fiquei dormindo dois dias seguidos.
Ele fez uns exames e logo em seguida assinou uns papéis testando que eu precisava apenas ficar em observação aquela noite.

Eu sentia pequenas dores no corpo, nada que incomodasse muito.

Acabei apagando de novo, acordei de noite com sensação de alguém me observando.

Abri os olhos devagar vendo que alguém me observava e quando notou saiu correndo da porta.

Fiquei assustada e apertei o botão, chamando a enfermeira e em seguida pedi que chamassem quem estivesse no hospital me acompanhando.

Entrou dois homens, altos e fortes, com semblante fechado.

Aline: Eu quero ir embora, agora.

Xx: A senhora não pode ir. — Disse a enfermeira.

Aline: Eu vou embora agora! — Puxei o soro da minha veia me levantando e recebendo ajuda de um dos seguranças.

Xx: Mas senhora, você pode estar em estado grave. — Insistiu.

Aline: Onde eu moro tem postinho, se for tão grave eu volto. — Sai andando e assinei minha alta.

Quando entrei no carro apenas fiquei olhando a rua, morrendo de saudades do meu lar, dos meus amigos, da minha Clarinha e do Henrique..

Fui direto na casa do Henrique, os vapores disseram que não era uma boa ideia, mas eu fui na mesma.

Haviam me contado em partes que ele não parou um segundo de se drogar, dias virado.

Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora