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conto com vocês! 💖

Maratona [4/4]

Aline. 🌺

De início, apenas chamou. Ninguém atendeu e eu fiquei logo escaldada, sabe??

Continuei insistindo e nada, ninguém atendia!!

Comecei a pensar o pior, né?? Minha filha, pô.. Primeira vez que confio em deixar ela com alguém e isso acontece.

Comecei a ligar para os seguranças e dava fora de área, ali eu entrei em pânico, comecei a tremer e já viu né? Sai gritando pelo Henrique.

— Pelo amor de Deus, deixa eu entrar – Falei para um segurança. – É assunto sério com o meu marido!

O mesmo negou, dizendo que era reunião muito importante e que não poderia ser interrompida.

— Foda-se essa reunião, a minha família é mais importante. Me deixa entrar logo!! – Falei alterada enquanto olhava o mesmo com ódio e desespero.

Depois de uns 5 minutos, eu comecei a gritar pelo Henrique e o mesmo apareceu, nervoso.

— Que porra tá acontecendo aqui? – Perguntou confuso, me olhando.

— A nossa filha... Ela sumiu. – Falei engolindo seco e não aguentando mais segurar o choro.

Eu vi o semblante do mesmo mudar diversas vezes, vez ficava com ódio e tentava não transparecer o medo em seu olhar.

— Por quê caralhos você não deixou minha mulher entrar? – Perguntou ao segurança, que se fez de mudo. – Hein, porra??

Henrique já ia pra cima, quando o Dantes apareceu, segurando o mesmo.

— Calmô, porra. Bater no cara não vai adiantar. Bora ser racional, manda uns seguranças checar as câmeras que deixamos por lá e checar a área. Procura qualquer parada. Você vai com a minha mulher – Me encarou. – Vão estar seguras, nós acha ela, confia.

Apenas assenti, enquanto chorava.

Nesse momento, eu não tinha muito o que fazer, além de orar e confiar neles.

Essa sensação é horrível, sabe?? Incapacidade é foda! Saber que a minha princesa tá por aí, e eu não sei como estão tratando e o que estão fazendo com ela é horrível..

Entrei num dos carros onde o Dantes apontou após arrumar uma mala com o essencial; foram umas 5 horas de viagem ao todo e o dia estava à clarear.

Entrei na casa que me mandaram e fui direto para o banheiro, tomar um banho e tentar ficar mais calma. Após o banho eu tentei deitar e dormir, para descansar e nada.

Eu não conseguia dormir, era uma angústia muito grande e a qualquer momento sentia que podia surtar numa crise de ansiedade.

Lembrei do cordão, o maldito cordão que o Henrique fez ela usar e procurei meu celular, ligando rapidamente para o mesmo que atendeu na hora.

— O colar. O rastreador que tem no colar dela. – Disse nervosa.

— Caralho... Eu to com a cabeça tão a mil que não pensei nisso. Tu é foda, valeu. – Soltei uma risada forçada e fraca e  o mesmo ficou quieto por uns instantes, até retornar a falar. — Como tu tá?

— Na sincera? Nervosa. Com medo, e ansiosa. – Disse enquanto ruía as unhas. — E você?

— Na mesma. Mas vai dar tudo certo, pô. Vou achar nossa filha.

Concordei e me despedi dele, desligando em seguida.

Comecei orar baixinho e pedir que nada estivesse acontecendo com ela e em breve ela retornasse aos meus braços.

Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora