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Desculpa por sumir esses meses, fiquei sem criatividade nenhuma (de novo) pra continuar dssa história.
Enfim, vou ser mais ativa nessa história. Não esqueçam de interagir!

| Aline. 🥀 |

Sábado é aquelas coisas, né? Todo sábado fazemos algo diferente. Eu amo!

Sou completamente apaixonada pela Clara, virou minha vida, meu amor, meu alicerce.

Demorou um pouco até chegar, e ela já começou a ficar impaciente. Querer chorar, fazer manha e a tia babona já começou a mimar ela. Vê se pode?! Por isso tá mal acostumada.

Qualquer coisa que eu nego, eles vão e dão.

As vezes nem é por não querer ou não ter condições, mas se eu ficar dando tudo, não vai dar valor a nada.

Não importa se é criança, quero que ela cresça numa realidade e com outra cabeça pras coisas, entende?

Queria levar ela pra longe do tráfico, mas é arriscado ficar longe do morro com ela. Inimigos do pai ela ainda existem, infelizmente.

Enfim! Chegamos ao restaurante e procuramos uma mesa mais p dentro.

Fiquei receosa de não ter comida pra ela, mas felizmente, tinha sim!

Coloquei ela na cadeirinha de bebê e ficamos esperando os pedidos que fizemos chegar.

Beatriz: Henrique ta atrás de você. — Falou mostrando a tela do celular com as mensagens dele.

Aline: Não vou entregar a Clara se ele for ficar em farra, me recuso! A semana toda não para em casa, enche o cu de droga e deixa a criança com alguma "babá" do morro. Já avisei, depois que sumir, não encontra mais!

Dantes: Aline, ele é o pai, pô. Não tá certo nas atitudes, não passa o maior tempo com ela mas tô ligado que pela Clara ele não dá esses mole de sair em farra, deixar com alguém não.

Beatriz: Meu irmão pode ser tudo com qualquer pessoa, menos com a minha sobrinha. Por ela, ele é capaz de tudo, até de abandonar a farra. Uma semana não vai matar ele longe de festas e ele sabe disso.

Aline: Continuo achando melhor não, não confio cara. Um deslize e a Clara não sabe nem se defender, penso logo o pior mesmo!

Beatriz: Mas se ele quiser chegar e buscar a Clara por tu estar negando ele passar a semana com ela, ele pode. — Dei os ombros. — Você que sabe então, já te dei o papo.

Aline: Não quero falar sobre isso, ele tem festa esse final de semana e eu não vou arriscar. Além do mais vou sentir saudades da minha garotinha. — Disse brincando com ela.

Dantes: Tu não é criança, sabe o que faz só não se esquece que tudo rola consequência e Henrique é maluco. Não posso travar uma guerra com ele por vocês, continua sendo meu braço direito. — Assenti.

A comida chegou e fomos comer, fiquei dando a sopa da Clarinha aos poucos, veio morna como eu pedi, então sem risco dela queimar a língua.

Ela estava crescendo demais, grandinha já. Toda esperta.

Diabo.

Já fiquei todo neurótico, qual foi? Deu 17h e nada dela aparecer com minha cria.

Não atendeu uma ligação, não respondeu uma mensagem, ninguém dava um sinal. Já fiquei malucão, né?

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Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora