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| Diabo. 😡 |

Acabou que não rolou e eu também não ia forçar, pô.

Tô ligado o quanto eu causei mal pra ela, mas entende meu lado também. Cabeça à milhão, sequestrado, minha mulher quase morreu, várias ameaças.

Menor, eu não tô contando com ninguém não. Han, qual foi.

Tempo atrás dentro do morro do Felipe tinha mandado tirando foto delas e ameaçando, sempre num número descartável.

Não falei p não botar terror pô, mas tô pegando visão de tudo.

Fui pra varanda e fiquei fumando, pensando na vida. No que eu ia fazer quando voltasse do morro.

Ia reconquistar ela esse tempo, pô. Bota fé nisso.

[...]

Já eram papo de 2 horas da manhã quando me dei conta.

Tomei um banho pra despertar a mente e preparei um brigadeiro, to ligada que ela se amarra.

Bati na porta do quarto e em seguida ela abriu.

Aline: Tá tarde, Henrique. O que houve? — Encarou a panela e arqueou as sobrancelhas.

Diabo: Curtir um filme, pô. Na amizade, trocar um papo, ouvir música, qualquer bagulho. Só to afim de companhia.

Ela ficou me encarando por uns segundos e entrou no quarto, ajeitando a parede de travesseiro pra Clara não rolar e deu um beijo na bochecha dela, trancou a janela e ligou a babá eletrônica, descendo com a outra.

Aline: Vamos? — assenti, indo na frente e ela vindo logo atrás.

Me joguei no sofá e peguei o controle.

Coloquei no YouTube e joguei a música "Malvadão 3".

Ela foi na cozinha e buscou duas colheres, passando na minha frente.

Automaticamente cantalorei o trecho da música.

Diabo: Quando vi aquela bunda passando na minha frente viajei no movimento... — mordi os lábios e sorri de lado.

Aline: Nunca vi pegar a panela de brigadeiro e esquecer as colheres, ia comer com a mão? — Debochou sentando do meu lado e ignorando.

Diabo: Ia passar no teu corpo e lamber pô, sabia não? — Ela me deu um tapa e eu murmurei um "ai".

Acendi um baseado do lado dela e ela começou a resmungar.

Aline: Já vai começar, Henrique? Fumando dentro de casa, já falei que não gosto.

Diabo: Viajei com ela fumando balão, me sinto em outra dimensão. — Apertei leve a bochecha dela e a mesma revirou os olhos sorrindo. — Coisa linda não machuca o meu coração.

Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora