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Não esqueçam de votar e comentar, tô contando com vocês.
(Gente, desculpa, ia postar cap novo ontem mas o Flamengo perdeu a liberta e eu tive um princípio de depressão, então acabei ficando off. )

| Diabo. 🤬 |

Maior saudades que eu tô dela, pô.

Vou negar não, queria levar ela pro nosso lugar, pra nossa paz.

Não tô afim de voltar as coisas, de ter alguma parada com ela que coloque em risco, tendeu? Mas to neurótico com saudades dessa filha da puta. Dá não.

Ver ela no banheiro fez eu perceber que minha vida só tem sentido com ela, mas é foda eu num consigo proteger nem eu, vou proteger ela? Duvido!

Vou acabar matando uma das duas que eu tô ligado.

Nós ficou até amanhecer na estrada, era mó longe. Valeu a pena.

Nós chegou em um Resort fechado em Angra, aqui só tem envolvido, ninguém denúncia. Nós ta mec, pô!

Diabo: Chegamos. - Estacionei o carro na garagem.

Ela sorriu animada e saiu do carro com a Clara no colo, minhas vidas, tem jeito não.

Queria nessas horas ter mudado minha vida, meus objetivos, da maior vontade de cair fora pô, qual foi viver na paz, era honesto, mas essa vida num é pra mim não.

Um passo fora do morro geral cai matando, é cu azul, inimigo, facção rival e os caralho, tem saída mais não. Prefiro morrer na guerra do que ser lembrado de vacilão.

Nós ia ficar um tempo aqui, fiquei paradão pensando em como reconquistar a maluca. Tô ligado que não vai ser fácil, mas também quero passar um tempo com a minha menor. Livre de estresse, pô.

Queria um lance mais entre nós, que não botasse ela na linha de fogo.

Morro andava me deixando doidão, neurótico mermo. Conseguia me manter calmo não, muita responsa ultimamente, qual foi.

Vagabundo tem estrutura pra aguentar ko todo dia não, mesmos bagulhos, mesmas reuniões, tava enjoadao já.

Fora que ia ter reunião com os fortes Quinta, e eu queria levar Aline.

Diabo: Tá curtindo?

Aline: Tinha saudades daqui, dessa vista.. - Encarou o mar. - Tenho que fazer a mamadeira dela.

Foi caminhando até a cozinha e eu fiquei parado olhando ela. Filha da puta gostosa, menor... Que isso.

Me mantive ali na varanda, enquanto fumava.

As vezes bate maior vontade de viver assim, sem responsa, sem ligação, sem ficar longe de quem eu amo pra manter em segurança.

[...]

Aline: Eu não trouxe roupa pra ficar muito tempo. - Parou do meu lado.

Diabo: Eu mando buscar, pô. Tô querendo passar um tempo em paz com vocês duas.

Ela assentiu com a cabeça, negando logo em seguida.

Diabo: Ih, qual foi, ta fazendo desfeita da minha humilde presença? Han, to entendendo legal não.

Aline: Eu ainda tenho minha vida né, Henrique. Não posso parar ela por você querer passar um tempo com a sua filha, você pode ficar no morro sabe disso.

Diabo: Morro anda me deixando neurótico com as responsas, to dando um tempo.

Aline: Imagino, fazer tudo quase sozinho é foda. Deve ser estressante sem o Felipe lá.

Diabo: Ele me quebrava vários galhos, pô. Resolvia as paradas melhor que eu, resolvo tudo na bala logo. Vagabundo surta não, fica até na linha.

Aline: Não se resolve as coisas assim. As pessoas erram, merecem segunda chance, você sabe.

Diabo: O problema é tu criar a cobra e ela envenenar o criador, pô. Ou tu mata ou tu morre, nessa vida não tem meio termo. - Cortei o assunto.

Aline: Você que sabe, vou tomar um banho. Olha a Clara na sala.

Foi saindo e eu fui logo atrás, pegando minha menor no colo e me sentando no sofá.

Clara: Pá... Mamã.. - Balbuciou as palavras pulando enquanto olhava a Aline, que fez maior cara de bobona.

Diabo: Han, qual foi alemã tu tem que falar papai pô. O mais brabo, fala "papai".

Fiquei na maior cota ali mas ela só falava Mamãe, fiquei boladão mesmo.

Minha própria cria prefere a outra, alá mané. Tô perdendo a moral mermo.

Leal. (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora