Xeque-mate

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Hey galerinha, cês tão bem? Porque eu não tô, esse foi o penúltipo capítulo de AV e meu coração está doendo. Espero que gostem do capítulo, desculpem qualquer erro e boa leitura ;)


PS: eu esqueci de falar, a advogada da Ava é a Mulher-Hulk (crossover DC - Marvel aqui sksks) e a juíza é a grande e magnífica Lexa de The 100


O universo adorava complicar a vida de Ava, ao menos ela via as coisas dessa forma. Seu filho foi levado embora e sua (ex) namorada teve um infarto, tudo isso em menos de 48 horas, era de se imaginar que a loira estivesse com os nervos à flor da pele. No entanto, Ava decidiu seguir com seu plano de cooperar com Rip, ela sabia que Sara estava bem e Dinah prometeu que ficaria mandando notícias da ilustradora.

— Fico feliz que tenha recobrado a razão. — O sorriso de Rip era frio quando ele encontrou a loira nos jardins de sua casa. — Francamente, Ava, eu não me importo que você seja lésbica, mas precisava mostrar isso para o mundo?

— Você é um homem completamente podre por dentro, não está nem aí para o nosso filho, só está preocupado com sua imagem. A Sara foi muito mais mãe do Michael nesses seis meses do que você foi pai dele em cinco anos.

— Se quer criar uma criança com essa mulher, que tenha outro filho. O Michael não vai crescer no meio de exemplos tão negativos. — Rip olhou em direção à porta dos fundos e viu a governanta segurando a mão de Michael, o qual ainda não tinha visto a mãe. — Lembre-se do nosso acordo, se você for vista com a Sara outra vez, não verá o menino até a audiência.

Rip voltou para dentro da casa e deixou Ava sentada em um banco, logo a governanta se aproximou com Michael e o menino correu até a mãe assim que seus olhares se encontraram. A loira pegou o filho no colo e o abraçou como se estivesse segurando seu mundo nas mãos, e ela realmente estava. Michael estava eufórico em rever a mãe depois de quase dois dias, e Ava logo notou que o menino estava mais magro.

— Ele já tomou café da manhã? — Ava perguntou para a governanta enquanto se sentava outra vez no banco, agora com o filho no colo.

— Não. Na verdade, o menino se recusou a comer qualquer coisa desde que o advogado do senhor Hunter o trouxe para cá.

— Você poderia preparar um lanchinho para ele, por favor? — A mulher sorriu com gentileza e foi para a cozinha fazer o que Ava tinha pedido. — Querido, como você está?

— Eu quero ir pra casa, mamãe. — A voz de Michael estava abalada, Ava sentiu seu coração se apertar. — Não quero ficar aqui.

— Meu amor, eu sei disso, mas prometo que será por pouco tempo, está bem? — A loira beijou a bochecha do filho e se esforçou para não derramar nenhuma lágrima. — A mamãe vai vir te ver todos os dias, e logo você vai voltar comigo para casa.

Ava conseguiu que o filho comesse todo o lanche preparado pela governanta, ele estava morrendo de fome. Os dois ficaram juntos até perto da hora do almoço, quando Rip ordenou que a loira fosse embora. Michael fez um escândalo e foi muito difícil para Ava ir embora enquanto ouvia o filho chorar, mas era necessário. Ela respirou fundo e pediu um táxi para o hospital em que Sara estava internada, tinha avisado Dinah que iria visitar a ilustradora assim que saísse da casa de Rip.

Ela estava quebrando o acordo, mas não se importava com isso. Desde que ninguém as visse juntas, elas poderiam passar a perna no candidato a prefeito, Ava não iria se impedir de visitar Sara. Assim que chegou ao hospital, a escritora deu seus dados e logo teve sua subida liberada, apenas Laurel estava no quarto fazendo companhia para a irmã.

A Vizinha do Apartamento 202Onde histórias criam vida. Descubra agora