Merlin Viennese

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A música alta soava como bálsamo para os meus ouvidos, cada batida parecia sincronizar com as células do meu corpo. Balancei levemente com o ritmo da música e comecei a servir as mesas. A justa saia de couro não era muito curta, porém me agradava por ser confortável. Retirei uma mecha de cabelo do rosto a colocando atrás da orelha, em seguida soltei um suspiro ao ver o homem que irritava todas as células do meu corpo dançar como se fosse um artista pornô.

O pior era que ele era bom pra caralho nessa arte de sedução, e mesmo não querendo, não conseguia deixar de o notar, pois Sex God era um homem que em hipótese alguma deixaria de chamar atenção.

Ele então desce do palco. Parei de fita-lo com os olhos e começo a checar os pedidos dos clientes pelo tablet, porém sinto um calor vindo em minha direção, que é nada menos que ele, Sex God

— “Olá, linda! Se pensa que não percebi que você estava me comendo com os olhos está enganada, estava dançando, porém, meu olhar era todo pra você”. Reviro os olhos diante de sua declaração.

— E quem disse que eu estava olhando para você? Imagina! Não sinto nada por você além de desprezo. Sex em seguida me puxa pela cintura, deixando nossos corpos colados um no outro, e céus, o calor de sei corpo é delicioso...

— “Hum é mesmo? Não parece! Mais e agora que estamos juntos você não sente nada?”. Ele sussurra próximo a minha orelha me enviando arrepios por meu corpo inteiro.

Vejo que sua pele começa a ficar quente, passo minhas mãos em sua cocha quase subindo para sua parte íntima.

— “Chega”. Me afasto correndo para o balcão.

Sex sempre me faz sentir assim, e eu o odeio por isso, odeio ter que me sentir atraída por ele, pois está na cara que ele não é o tipo que namora sério.

Suspiro vendo o mesmo me lançar um sorriso safado e logo apos subir ao palco novamente.

Este homem será a minha perdição....

Delivery ManOnde histórias criam vida. Descubra agora