Merlin Viennese

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Merlin On

Com toda a animação existente dentro do local iluminado por luzes coloridas, eu me sentia como mais uma adolescente no ápice de sua juventude. O bourbon em minha mão tinha um sabor delicioso, eu parecia estar voando. E céus, tudo estava tão colorido e bonito, meu corpo estava tão leve.
Um corpo másculo de peito nu se pôs a minha frente. A gravata em seu pescoço era um mero enfeite, pois não cobria nada, e de repente havia dois Sex god. Eu não sabia seu nome verdadeiro, era proibido.

— “Merlinzinha? Opa, cê ta bem doida não é?”. Sex fala segurando em meus ombros.

—  “Caalaa a booca Sex”. Falo meio grogue.

— “Caralho Merlinzinha, você ta muito bêbada, céus isso é bourbon?”. Ele fala retirando o copo da minha mão.

— “Mee daaa”. Digo tentando pegar o copo.

— “Não! Se você beber mais um gole é capaz de você cair dura”.
Sex segura em meu braço levando-me até o bar, ele então me coloca sentada em um dos bancos. E em seguida pede uma água para o barman novato.
Logo após um copo de água é posto a minha frente.

— “Tome Merlinzinha, beba tudo”. Sua voz era calma, porém ele sabe que o maldito apelido me irrita e me chama mesmo assim.

Tomo a água me sentindo melhor. Depois de um tempo minha mente clareia, e a vergonha deixa minhas bochechas queimando.

— “Obrigado Sex, mas eu já vou”. Digo me levantando cambaleante.

— “Espera, você vai sozinha? E ainda mais assim? Bêbada?”. Ele diz perplexo.

— “Você está vendo algum acompanhante aqui por acaso? Exatamente, não! Então sim, eu vou sozinha”. Digo indo em direção a saída.

— “Espera! Eu levo você, me espera”. Sex então corre para pegar suas coisas e eu continuo meu caminho a saída. Não quero que ele me acompanhe, já não confio em mim mesma quando estou sóbria imagina bêbada.

A sair do Delivery, sinto o vento frio escovar meu rosto. Abraço meus ombros tentando amenizar o frio. Um táxi se aproxima e eu faço sinal para  mesmo. Assim que o veículo para, abro a porta de trás e adentro o veículo, quando estou prestes a fechar a porta uma mão impede.

Olho para cima vendo Sex em um terno um pouco amassado, o colarinho está desabotoado assim como quase toda a frente do terno.

— “O que você faz aqui?”. Pergunto embasbacada.

— “Eu disse que eu ia levar você em casa e eu vou”. Ele então entra no táxi fechando a porta em seguida.

— “Não precisaa”. Digo sentindo minha cabeça doer.

— “Não perguntei se precisava, eu apenas lhe informei que a acompanharia baby, que coisa feia, não queria me esperar? Nossa deixou meu pobre coração triste”.

Reviro os olhos diante de sua declaração. Dou meu endereço ao taxista e em poucos minutos estamos em frente a minha casa, em uma zona residencial pacata.
Antes que eu possa pagar o taxista, Sex já está o fazendo. Ele me ajuda a sair do veículo segurando firme em meus braços.

— “Uau que gracinha, rosa hein?”. Sex fala ao ver a coloração de minha casa.

— “Cala a boca seu idiota, e vê se me ajuda logo a entrar em casa”. Digo me apoiando nele enquanto caminhamos até a entrada.

Pego a chave em cima da porta e abro. Casa, finalmente. Ligo as luzes e então Sex me ajuda ir até meu quarto.

— “Onde fica o banheiro baby?”. Ele pergunta me pegando no colo, movimento que faz eu revirar os olhos. Aponto o banheiro e ele me leva até lá, e só então sou colocada no chão.

— “Vou lhe dar privacidade, me chame se precisar, ou até se estiver boazinha e quiser me oferecer um boquete”. O sorriso safado ao final de sua frase me da vontade de meter um soco naquele rostinho perfeito.

— “Ha ha ha, você nasceu idiota assim ou fez curso?”. Pergunto fechando a porta do banheiro.

Tomo um banho relaxante e ao sair vejo Sex deitado em minha cama lendo o livro que estou lendo ultimamente. Oh céus, merda.

— “O que faz ainda aqui?”. Pergunto segurando firme a toalha.

— “Ora ora Merlinzinha, acabo de descobrir mais sobre seus gostos peculiares, então você gosta de livros repletos de cenas quentes e sensuais?”. Ele diz o abaixando o livro.

— “Vai se foder Sex! Não é da sua conta os meus gostos”. Digo sentindo meu rosto queimar.

Ele solta uma risada e se levanta.

— “Você fica uma delícia de toalha, sabia Merlizinha?”. Ele diz se aproximando.

— “Fora”. Digo apontando para a porta do quarto. O mesmo ergue as mãos em sinal de rendição e sai, porém, não deixa de me observar com um olhar sujo repleto de pensamentos obscenos.

Troco de roupa rapidamente e então vou para sala de estar, onde Sex se encontra sentado próximo a uma fotografia de infância minha.

— “Você era uma gracinha”. Ele diz calmamente.

Ignoro seu elogio.

— “Hum, obrigada Sex, por me acompanhar até aqui”. Digo o olhando nos olhos.

— “Você terá que me oferece mais que um obrigado Merlinzinha”. Ele diz sorridente.

— “Não vou dar nada, não pedi que viesse”. Digo ríspida.

— “Poxa Merlinzinha, só um beijo, é a única coisa que eu peço”. Ele diz com um olhar de coitado.

— “Isso é uma má ideia Sex...”

Ele me interrompe se aproximando e pondo o dedo indicador em meus lábios.

— “Só um Merlinzinha”. Ele diz se aproximando.

E então eu o beijo, Sex tem um gosto bom, almiscado e viciante, seus lábios são macios e aveludados. Sex leva suas mãos até meus cabelos o segurando firmemente ao aprofunda mais o beijo, meus pensamentos estão nublados e tudo que importa é somente eu e sex. Passo as mãos por suas costas indo ate seu pescoço. Desgrudamos nossas bocas um segundo para buscar o ar.

— “Sex...”

— “Declan”. Sex diz me dando um selinho.

— “O quê?”. Digo entre suspiros.

— “Me chama de Declan”. Ele diz olhando em meus olhos. Levanto as sobrancelhas em surpresa.

— “Mas é proibido dizer...”

Sex me beija calando-me.

— “Vai ser nosso segredo baby...”


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Ois mores, capítulo quentinho pra vocês.

Bjsss, Wine.

Delivery ManOnde histórias criam vida. Descubra agora