Capítulo 20

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Semana passada eu e a Gizelly fizemos um ano de casadas e cá estamos sentadas na festa de casamento da minha irmã com a Ivy, sim isso mesmo que vocês leram. Elas estão se casando no mesmo local que me casei e a festa está linda quanto foi a minha. Amanhã as duas embarcam para as Maldivas e terminam a lua de mel na Tailândia presente esse que foi dado por nós e que fez ambas pularem o dia todo quando entregamos as passagens.

O que vocês não sabem é que neste um ano que se passou as coisas melhoraram muito mais e daqui há três dias minha esposa irá fazer a ultrassom para descobrirmos o sexo do nosso bebê. Cinco meses atrás eu e Gizelly decidimos fazer uma inseminação, fizemos todos os exames e minha esposa decidiu que ela iria engravidar dessa vez e pra ser sincera eu amei que ela deu o primeiro passo pra isso, pois eu iria mimá-la de todas as formas e já estava pronta pra sair na madrugada em busca de todos os desejos dela.

Na primeira tentativa não deu certo mas nem por isso fez a gente ficar desanimada, pelo contrário uma semana depois estávamos na clínica novamente e voltamos de lá com a certeza que dessa vez tinha dado certo. Optamos pelo procedimento onde tanto o meu óvulo e o dela pudesse ser usado, ideia totalmente da minha esposa ela me disse que queria que um pedacinho meu também crescesse dentro dela, optamos pelo doador completamente com minhas características, foi muito engraçado a gente na sala da clínica folheando o livro onde tinha as informações disponíveis sobre os mesmos e minha esposa dizendo esse não pra praticamente todos, até encontrarmos um perfeito.

- Você está nervosa? - perguntei fazendo um carinho com o dedão na mão dela.

- Um pouco. - ela disse fazendo uma careta.

- Vai dá tudo certo. - falei dando um selinho na mesma.

- A doutora Carina irá atende-las agora. - a recepcionista chamou nossa atenção.

Andamos pelo corredor e paramos em frente a porta da doutora respirando fundo antes dando dois toque na porta ouvindo um entre.

- Se não é a minha paciente preferida. - ela disse sorrindo em nossa direção.

- Como vai doutora? - perguntei apertando sua mão.

- Muito bem, mas me digam como foi esses meses? - ela perguntou intercalando o olhar entre nós.

- Foi tranquilo. - Gizelly respondeu.

- Nenhum incômodo ou enjoo? - ela perguntou.

- Não, só estou bebendo água sem parar. - minha esposa respondeu resmungando e nos fazendo rir.

- Isso é normal, vamos lá ver como esse bebê está. - ela disse se levantando e indo pro outro lado da sala.

Minha esposa foi colocar a roupa do hospital e eu fiquei esperando sentada ao lado da cama onde ela iria deitar, fiquei observando a doutora ajeitar todos os materiais até que Gizelly apareceu sorrindo, segurei sua mão assim que ela deitou.

- Vamos ver como esse bebê está crescendo. - a doutora disse colocando o gel na barriga da minha esposa que fez uma careta assim que o produto foi colocado em sua barriga.

- Será que hoje vai dá pra ver o sexo? - perguntou ansiosa.

- Vamos ver se hoje ele vai contribuir com as mamães aqui. - respondeu sorrindo em nossa direção.

- Vamos ouvir o coraçãozinho primeiro. - ela começou a passar o aparelho na barriga da minha esposa.

Segundos depois ouvimos o som de um coração batendo forte como se fosse uma bateria de uma banda de rock, sorrimos com aquilo afinal era a certeza que algo estava bem, até que escutamos um outro som em cima do que já estávamos ouvindo.

- Está tudo bem doutora? - minha esposa perguntou estranhando a cara que ela tinha feito.

- Só um minutinho. - ela disse passando o aparelho pro outro lado da barriga.

- Marcela faz alguma coisa! - Gizelly exclamou apertando minha mão.

- Calma mulher, deixa ela terminar de ver. - falei fazendo uma careta pelo aperto que ela tinha dado na minha mão.

- Estou surpresa por isso. - a doutora disse rindo coisa que já me deixou um pouco aliviada afinal sorrir é coisa boa. - Mamães vocês estão esperando um casal. - ela disse olhando pra gente.

- Um casal de quê? - Gizelly perguntou confusa.

- Dois? - perguntei já emocionada.

- Sim, na sua barriga tem uma menininha e um menininho muito fortes. - ela respondeu olhando pra minha esposa.

- MEU DEUS! - Gizelly exclamou um pouco alto.

- Estamos esperando dois meu amor. - levantei emocionada e dando um selinho nela que foi logo correspondido.

Saímos da clínica em êxtase e sorrindo atoa, na verdade eu estava gargalhando horrores até que chegamos no carro e entramos olhando uma pra outra.

- DOIS MARCELA? - Gizelly perguntou alto.

- Sim, amor! Dois, nossa eu estou muito feliz! - falei dando partida no carro assim que colocamos o cinto.

- Marcela como vamos fazer pra cuidar de duas crianças? Quando eles começarem a chorar juntos? O que é que eu vou fazer quando você não estiver em casa? Meu Deus, pra quê inventamos de ter filho hein? - ela fazia uma pergunta atrás da outra até que percebi que ela começou a respirar pesado, virei a esquerda e estacionei o carro no estacionamento de um posto que tinha ali perto.

- Amor respira. - falei segurando suas duas mãos.

- Eu... eu es-tou assustada. - ela disse começando a chorar.

- Hey, não chora meu amor. Olha pra mim. - falei segurando seu rosto com as duas mãos e virando pra mim. - Eu não vou te deixar sozinha, está me entendendo. Estamos juntas nessas e eu também não sei cuidar de uma criança que dirás duas, mas vamos aprender juntas está bem. - falei dando um selinho nela.

- As meninas também vão nos ajudar né? - ela perguntou se acalmando.

- Isso! Elas vão ser as tias mais babonas que existem. - falei puxando ela pra um abraço.

- Desculpa te assustar, é que me deu pânico com a notícia. - ela disse se afastando apenas pra me olhar.

- Está tudo bem, vamos passar na livraria e compramos vários livros pra tirar nossas dúvidas. Não se esqueça que você não está sozinha, estou contigo até o fim. - falei dando mais um selinho nela.

- Te amo. - ela disse sorrindo e escondendo seu rosto em meu pescoço.

- Te amo muito mais meu dengo. - falei acariciando seus cabelos.

Depois desse pequeno momento de agonia, fomos na livraria e compramos alguns livros para mães de primeira viagem, chegamos em casa e minha esposa foi tomar um banho pois mais tarde iríamos ligar numa vídeo chamada pras meninas para contar a novidade. Sentei no sofá e deitei minha cabeça no encosto sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

- Muito obrigada Deus por me dá esse presente. - falei olhando pra cima e me levantei logo em seguida subindo pro quarto.




GÊMEEEEEEOS ELAS VÃO TER GÊMEOOOOOOS, CARA ESTOU MUITO FELIZ POR ELAS DUAS IMAGINA ESSAS CRIANÇAS DEIXANDO GIZELLY DE CABELO EM PÉ E MARCELA FAZENDO TODAS AS VONTADES



AAAAAAAAAA EU AMO ESSAS DUAS



Volto no sábado!




Quando o vento soprarOnde histórias criam vida. Descubra agora