Capítulo 22

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O nascimento de um filho é uma das coisas mais mágicas que qualquer pessoa pode presenciar, imagine você comemorar o nascimento de dois bebês que não fazem ideia da dimensão do amor que as mães tem por eles. Quando eles chegam ao mundo, todas as nossas perspectivas e planos são totalmente alterados para que possamos começar a viver em função de ambos. 

Eu achei que tinha encontrado o amor da minha vida quando eu conheci a Gizelly, na verdade eu não sabia que um amor mais intenso estaria por vim quando o primeiro choro forte ecoou na sala e a minha emoção dobrou quando o segundo choro também foi ouvido, parecia que fogos de artifícios estavam explodindo dentro de mim. 

Não sei quem chorava mais, se era eu, Gizelly ou os gêmeos, a felicidade estava estampada em nossos rostos. A enfermeira veio junto com a doutora Carina e colocaram com todo cuidado nossos bebês nos braços da minha esposa e assim que eles ouviram a voz dela pararam de chorar no mesmo instante.

- Oh meu amores, a mamãe tá aqui. - minha esposa disse ainda emocionada.

- Eles são tão pequenininhos. - falei chegando mais perto.

- Eles tem cara de joelho. - minha esposa disse fazendo todos rirem.

- Para com isso, que eles são lindos. - falei rindo e dei um beijo em sua testa.

- Já sabem os nomes? - Carina perguntou.

- Malu e Bento. - falamos juntas.

- Precisamos levá-los pra terminar de fazer os exames restantes. - Carina disse e duas enfermeiras veio pegar os dois.

- Obrigada por isso. - falei dando um selinho em Gizelly.

- Eu não poderia achar uma mãe melhor para eles. - ela respondeu sorrindo.

- Vou avisar as meninas e já te encontro. - falei e ela assentiu. - Te amo muito meu amor. - falei dando selinhos seguidos nela.

- Te amo mais. - ela respondeu e eu sair da sala.

Sai da sala e fui em direção a recepção onde encontrei as meninas sentadas em um dos sofás que tinham ali, assim que me viram se levantaram e chegaram perto de mim.

- Nasceram? - minha irmã perguntou.

- Sim e são lindos. - respondi voltando a chorar.

- Parabéns meu amor. - Mari disse me puxando pra um abraço. 

- Estamos orgulhosas de vocês duas. - Ivy disse entrando no abraço.

- Eles são tão pequenos que fiquei com medo de pegar. - falei rindo.

- Quando podemos vê-los? - Ivy perguntou.

- Vamos lá em cima que eles já devem está no berçário. - falei entrelaçando meu braço no de Mari.

Chegamos no andar e assim que aparecemos no vidro as enfermeiras estavam colocando ambos no lugar.

Chegamos no andar e assim que aparecemos no vidro as enfermeiras estavam colocando ambos no lugar

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- Eles são tão fofos. - minha irmã disse já com os olhos marejados.

- Ela está rindo. - Ivy disse olhando pra Malu.

- Malu e Bento. - falei ainda olhando pra os dois que estavam juntinhos.

- Os nomes são lindos. - Mari disse me olhando.

- Vou pro quarto ver a Gi. - falei e ambas me olharam.

- Vamos voltar pra casa e qualquer coisa você me liga pra eu vim buscar vocês. - Mari disse e eu assenti enquanto Ivy ainda estava abobada olhando pros meus filhos.

- Certo, acho que amanhã ela já tem alta. - falei e me despedi delas logo em seguida.

Achei o quarto onde minha esposa estaria porém uma funcionária me chamou pedindo que eu terminasse de assinar alguns documentos que eram necessários, acompanhei a mesma e fiz tudo que tinha que ser feito. Voltei praticamente correndo para onde Gizelly estava e quando abrir a porta encontrei a mesma dando mama para os dois.

- Isso dói tanto Marcela. - Gizelly disse resmungando.

- Já você se acostuma. - falei sorrindo.

- Vocês dois são uns bezerrinhos. - minha esposa disse olhando pros mesmos.

- As meninas voltaram pra casa e amanhã já podemos ir embora. - falei acariciando seus cabelos.

- Elas viram eles? - Gizelly perguntou

- Sim e as duas babaram demais. - respondi sorrindo.

Passamos a noite ali e logo na manhã do outro dia a Dra. Carina deu alta a minha esposa e pros bebês que estavam muito bem saudáveis. Sair do hospital segurando as bolsas enquanto Ivy empurrava Gizelly na cadeira de rodas segurando Bento nos braços enquanto minha irmã levava Malu no bebê conforto. Chegamos em casa e nem deu tempo de colocá-los no berço porque ambos abriram o berreiro pois estavam esfomeados.

Minha esposa conseguiu dormir pela tarde que foi o momento onde os dois também estavam dormindo e aquele momento eu estava velando o sono deles que dormiam como anjinhos. Mari e Ivy passaram duas semanas com a gente nos ajudando nas coisas pois o trabalho era dobrado. Malu e Bento eram quietos e só reclamavam quando estavam com fome ou com a fralda cheia, acordavam apenas uma vez na madrugada e sempre ás 2h da manhã coisa que agradecíamos afinal precisávamos descansar também. 

Dois meses passaram eles cresciam e todos os dias era uma novidade, deixávamos os dois pela tarde juntos na nossa cama e um ficava encarando o outro, soltando uns gritinhos como se estivessem conversando, Mari dizia que aquela era a conversa de irmãos que iriam aprontar muito quando estivessem andando. Eles reconheciam as nossas vozes e Malu ficava balançando os bracinhos quando a Gi chegava perto. E essa era nossa vida agora, cuidar dos bebês pra chegar no final do dia exaustas, mas sempre dormíamos com um sorriso no rosto pois aquele era mais um sonho nosso sendo realizado.




Malu e Bento vieram ao mundo pessoal, vi todos os nomes que vocês comentaram no capítulo anterior e resolvi escolher esses pois além de serem curtos são lindos. Quero agradecer a @hoursmoon pelos nomes e vejo vocês no próximo capítulo que será todo no crescimento dos gêmeos.




Volto no sábado!



Quando o vento soprarOnde histórias criam vida. Descubra agora