Capítulo 14

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CHEGUEEEEEIIIIIII

EU SEI QUE VOCÊS FICAM ESPERANDO ANSIOSAMENTE PELAS TERÇAS E CÁ ESTOU EU COMO PROMETIDO COM MAIS UM CAPÍTULO.


VUMBORA PRO CAPÍTULO!



- Isso mesmo que você ouviu. - falei olhando pra minha cunhada.

- Ele foi na empresa? - Ivy perguntou.

- Sim e praticamente mandou eu te demitir. - falei negando com a cabeça.

- Ele passou totalmente dos limites. - Ivy se levantou começando a andar de um lado pro outro.

- Amor, não vai adiantar nada você ficar andando de um lado pro outro. - minha irmã disse se levantando e segurando nos ombros da namorada.

- Como não Mari? Ele acha que sou ainda a menininha de 14 anos que ele mandava e desmandava. - ela disse gesticulando com as mãos.

- Mas você não é, pelo contrário se tornou uma mulher independente e que não precisa dá satisfação a ninguém, muito menos pra ele. - Mari disse fazendo Ivy sentar.

- O que foi que ele te disse que você deu um murro na cara dele? - perguntei interessada no motivo. 

Ivy começou a contar que tinha saído cedo de casa pra poder passar no banco e resolver um problema na sua conta corrente, mas como a gerente do banco não tinha chegado ficou esperando a mesma por duas horas e quando a gerente chegou não conseguiu resolver o problema e saiu de lá ameaçando que iria processar o banco. Minha cunhada contou que saiu do banco tão estressada que nem olhou por onde estava andando, só se deu conta que estava tão irritada quando se bateu em uma pessoa e levantou a cabeça pra pedir desculpas, mas quando olhou pra pessoa era nada menos que o seu pai, ela ficou sem reação no primeiro momento, mas assim que voltou a real tentou sair da frente dele e seguir adiante porém o mesmo segurou ela pelo braço.

- Aí ele perguntou se eu não iria falar com o meu pai. - ela disse intercalando o olhar entre mim e Mari.

- Ele te machucou? - minha irmã perguntou pegando nos braços de Ivy.

- Não e ele nem é doido. - ela respondeu tranquilizando-a.

- Mas por que você deu um murro nele? - perguntei.

- Ele disse que tinha visto umas fotos minha e da Mariana numa revista, aí me perguntou se eu ainda estava nessa vida. Cruzei meus braços e perguntei a ele de que vida ele estava se referindo, aí ele respondeu que era a vida da promiscuidade. - ela respondeu negando com a cabeça.

- Percebi que ele é muito descontrolado. - falei dobrando as mangas da minha camisa social.

 - Descontrolado é pouco, minha mãe se separou dele por essas coisas. Ele sempre foi muito controlador e eu como a única filha tinha que ser a menina dos olhos dele, perfeita, formada em direito e casada com algum homem rico. Nos meus 15 anos quando eu me assumir ele me deu uma surra tão grande que eu fiquei uma semana de cama... que... - Ivy tentou continuar a falar mas não conseguiu pois caiu no choro.

- Nossa Ivy. - falei assustada me levantando de onde eu estava sentada e indo sentar ao seu lado abraçando a mesma.

- Vou pegar uma água. - Mari disse se levantando e indo em direção a cozinha.

Minha irmã voltou com um copo de água e entregou a Ivy que bebeu de uma vez só, respirou fundo e começou a falar todas as barbaridades que tinham acontecido com ela enquanto era menor de idade e quando fez 18 anos saiu de casa junto com a mãe e vieram pros Estados Unidos, semanas depois o pai dela recebeu o pedido de divórcio que demorou de assinar.

- Ele começou a me xingar em frente ao banco e falou da Gizelly que tinha me levado muito mais pro caminho errado, falou coisas da Mari que eu nem quero repetir aqui. Não aguentei e dei um murro na cara dele, não vou aguentar mais calada as coisas que ele me diz ainda mais da mulher que eu amo. - ela explicou e deixou uma lágrima cair.

- Oh meu amor, você quase quebrou a mão. Eu sinto muito você ter passado por isso tudo, ninguém merece tanto ódio por amar uma pessoa independente de qualquer coisa, amor é amor e isso ninguém pode mudar. - minha irmã disse puxando Ivy pro colo dela.

- Eu proibir a entrada dele na empresa e depois do que você contou aqui vou pedir pra Gizelly arrumar uma medida protetiva pra vocês duas. Não vou deixar esse homem chegar perto da gente. - falei acariciando as costas de Ivy.

- Obrigada gente. - Ivy disse fungando.

- Não precisa agradecer, somos sua família agora. - falei abraçando a mesma de lado.

Depois de conversar mais um pouco fui tomar banho e assim que sair do banheiro recebi uma mensagem de Gizelly dizendo que estava vindo pra cá, pelo horário da mensagem ela já devia está aqui. Botei um moletom e sair do quarto indo pra sala e encontrando a mesma na sala conversando com as duas.

- Eu consegui metade do dinheiro de volta. - Gizelly disse olhando pra minha irmã.

- Que dinheiro? - perguntei pegando todas de surpresa.

- Sua irmã pagou um milhão de fiança pra tirar Ivy da delegacia. - Gizelly disse depois de me cumprimentar com um selinho.

- UM MILHÃO? - falei alto.

- Sim. - Mari respondeu tranquila. 

- Minha querida você é cara desse jeito? - perguntei rindo e negando com a cabeça.

- Eu soube que ela chegou na delegacia com pose de dona da porra toda. - Ivy disse rindo.

- Se pagou um milhão na fiança, imagina quando vocês forem se casar, do jeito que eu conheço essa aí, vai ser tudo o mais caro possível. - falei rindo e a percebi que minha irmã congelou.

- Daqui há uns 10 anos a gente se casa. - Mari disse sem graça.

- 10 anos? Não minha querida, vou esperar isso tudo não. - Ivy disse arregalando os olhos e nos fazendo rir.

Elas entraram numa bolha discutindo pelos dez anos, quando puxei Gizelly pela mão indo pra cozinha.

- Vai dormir aqui hoje? - perguntei depois de dá um beijo decente nela.

- Preciso ir em casa pegar uma roupa. - ela respondeu colocando seus braços ao redor do meu pescoço.

- Não precisa, usa um moletom meu. - falei beijando seu pescoço.

- Mas amanhã tem trabalho, preciso de roupa social. - ela disse sorrindo e me dando um selinho.

- Passamos na sua casa amanhã e você se troca, agora vem cá que estou com saudade dessa boca.

Passamos pela sala novamente e as duas estavam deitadas abraçadas namorando, levei Gizelly pro meu quarto que tomou um banho e eu separei um moletom deixando o mesmo em cima do balcão que tinha ali dentro, fiquei esperando ela sair do banho e assim que apareceu na porta do banheiro ela sorriu soltando um beijo no ar, beijo esse que eu já estava viciada e queria por muito mais tempo na minha vida. Sim, essa advogada me pegou de jeito e eu não largo de jeito nenhum.





Volto no sábado!

Quando o vento soprarOnde histórias criam vida. Descubra agora