Quando o vento soprar

Capítulo 11

Surpresa! A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado. Pode se manifestar a partir de impulsos nervosos com manifestações químicas, como a liberação de adrenalina, aumentando assim o ritmo cardíaco e impulsionando a pessoa a ter alguma reação corporal. 

Pega de surpresa, foi isso que aconteceu comigo quando eu senti os lábios da Marcela se chocarem com os meus, de primeira eu não acreditei no que estava acontecendo, segundos depois eu já estava abrindo espaço para a língua dela passear na minha boca. Se eu disser que eu não estava gostando, estaria mentindo. Nunca na minha vida senti lábios tão macios iguais aos dela e que se encaixavam perfeitamente com os meus. Nos afastamos quando começamos a precisar de ar e encostamos as testas tentando regularizar as nossas respirações.

- Nossa! O que foi isso? - perguntei ainda com os olhos fechados.

- Não sei, mas queria ter feito isso há muito tempo. - ela respondeu me dando um selinho.

- Eu não esperava. - falei abrindo os olhos.

- Você não gostou? - ela perguntou me olhando confusa.

- É claro que eu gostei, só estou surpresa. - respondi sorrindo pra mesma.

- Que susto, achei que poderia ganhar um tapa seu.

- Só se for em outro lugar. - falei não me fazendo de rogada.

- Gizelly! - ela exclamou rindo e me dando um tapa.

- Que foi? - perguntei rindo.

- Você não vale um real. - ela disse rindo.

Ainda estávamos na nossa bolha quando fomos interrompidas por duas pessoas que nos olhavam confusas por estarmos abraçadas rindo.

- Quem vai falar primeiro? - Mariana perguntou com as mãos na cintura.

- Não temos nada pra falar. - respondi.

- Nada né?  Estavam apenas se engolindo durante os fogos. - Ivy disse negando com a cabeça.

- Vamos beber. - Marcela disse me puxando pela mão em direção ao bar.

Passamos o restante da madrugada bebendo e dançando afinal tinham liberado a pista de dança depois do fogos, Mariana e Ivy não perguntaram mais nada, creio que elas já esperavam por isso, afinal a Mari sempre dava umas indiretas quando estávamos todas juntas em algum lugar. Posso está entrando num terreno muito perigoso, mas já abrir mão muitas vezes da minha felicidade e não vejo problema algum em ter algo com a Marcela. Quando deu nosso horário, o carro já estava nos esperando na frente da mansão e em poucos minutos estávamos chegando em casa. Mari e Ivy entraram em casa uma apoiada na outra de bêbadas que estavam e seguiram pro quarto nos dando tchau.

- Hey! - Mari falou do topo da escada.

- Que foi? - Marcela perguntou olhando pra irmã.

- Por favor não gemam tão alto que vamos dormir. - ela disse arrancando risadas de todas.

- Va se lenhar Mariana. - Marcela disse negando com a cabeça.

- Beijo cunhada. - Mari disse soltando beijo no ar e sendo puxada por uma Ivy bêbada.

- Então vai dormir agora? - ela perguntou.

- Acho que vou. - falei tirando meus saltos e começando a subir as escadas.

- Então até mais tarde. - Marcela disse abrindo a porta do seu quarto.

- Até. - falei sorrindo e entrei no meu.

Fechei a porta e encostei minhas costas na mesma tentando respirar regulamente, eu ainda não estava acreditando no que tinha acontecido, ainda mais quando ela disse que já tinha tempo querendo isso e não posso negar que eu também estava querendo aquele beijo faz tempo. Olhei pra minha cama e depois olhei pra porta novamente, sair do quarto e me deparei com Marcela na porta do dela também.

- Eu não vou consegui dormir. - ela disse sorrindo.

- Nem eu. - falei indo em sua direção.

Não demorou nada pra eu pular no colo da loira e ela me levar pra dentro do seu quarto trancando o mesmo e me jogando na cama com tudo. Em segundos nossas roupas já estavam espalhadas pelo chão e ela estava em cima de mim apenas de lingerie.

- Você é linda. - ela disse passando as mãos pela lateral do meu corpo.

- Menos conversa e mais atitude. - falei puxando a mesma pela nuca pra beijá-la.

Minha lingerie saiu do meu corpo rapidamente assim como a dela, estávamos nuas e ofegantes apenas com os beijos, inverti nossas posições e comecei a trabalhar em seus seios, fui beijando cada parte do corpo dela até chegar na parte em que tanto ansiava.

- Deixa de enrolar. - ela disse rosnando.

- Gosto de torturar um pouco. - falei subindo no seu corpo e olhando pra mesma.

- Juro que se você não me chupar vou te expulsar do meu quarto. - ela disse mordendo meu lábio inferior.

- Estou com muito medo de você. - falei pirraçando a mesma e arranhando sua barriga.

- Gizelly. - ela disse nervosa.

- Calma. - falei rindo e dando um selinho na mesma.

Desci novamente e logo estava com minha boca ali chupando a mesma, assim que comecei a mesma arqueou as costas gemendo alto do jeito que eu gostava, quando percebi que ela já iria gozar, parei recebendo um olhar ameaçador na mesma, mas nem dei tempo dela reclamar e a penetrei com dois dedos e subir novamente no seu corpo, estocava a mesma e abafei seus gemidos beijando aqueles lábios que já viraram meu vicio. Senti meus dedos sendo pressionados e olhei pro rosto de Marcela que essa altura do campeonato já estava vermelha.

- Olha pra mim. - falei diminuindo a velocidade das estocadas.

- Me deixa gozar. - ela disse ofegante.

- Olha pra mim, se não eu paro. - falei segurando seu rosto com a mão disponível.

- Que foi? - ela perguntou me olhando com a cara de desespero.

- Pode gozar. - falei sorrindo e vendo a mesma revirar os olhos, tendo meus dedos melados por aquele líquido.

As costas de Marcela caíram no colchão e me deitei ao seu lado acariciando seu rosto.

- Meu Deus, foi o melhor orgasmo que já tive. - ela falou rindo e ofegante.

Sorri pois meu ego tinha sido massageado sabendo de uma coisa dessa, a loira tentava regularizar a sua respiração e se virou pra mim abrindo seus olhos e me se aconchegando no meu peito.

- Vamos pra banheira que vou cuidar de você lá. - ela disse me dando um selinho.

- Vamos. - falei sorrindo e me levantando da cama puxando ela junto comigo.

Entramos no banheiro abraçadas e assim que a banheira estava cheia entramos, sentei entre as pernas dela e quem gozou naquela hora foi eu, quando a loira me levou do céu ao inferno em minutos.

EITAAAAAA PORRA QUE GICELA SE BEIJOU E AINDA TEVE HOT!

QUERO AGRADECER A VOCÊS PELO 1K DE LEITURAS E POR ESTAREM ME ACOMPANHANDO NESSA HISTÓRIA, CURTAM E COMENTE MUITO ESSE CAPÍTULO, QUERO VER A OPINIÃO DE VOCÊS SOBRE TUDO.

Volto na terça!