Capítulo 11

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Já era noite quando Rose recostou-se em uma das pilastras. Seu corpo estava exausto, já tinham cuidado de todos ali, todos menos um.

Ela se aproximou com calma, sabia quem era o rapaz. Com uma gaze foi em sua direção para limpar uma de suas feridas, provavelmente de alguma briga.

Ele a viu e ergueu-se em toda a sua altura. Estava a parte do grupo, como se não concordasse com o que estava acontecendo.

Rose sabia que ele não lhe compreenderia em nada, então falou da forma que sabia falar sem usar as palavras.

Ela o olhou e direcionou neste olhar toda a amorosidade do seu coração. Mas não foi o suficiente, aquele era um coração que Rose não seria capaz de alcançar naquela vida.

Com seu olhar raivoso e cheio de ódio, deu as costas mais uma vez, não sem antes cuspir em direção a Rose. Neste momento Rúbi já estava presente e observou tudo antes de se aproximar.

— Nim todu muno vê o qui tem.

Rose deu um passo em direção a ele, sendo interrompida por Rúbi.

— Eu só queria...

— Judá? Eli num qué ajuda tua. Si fô lá, vai te firi.

— Mas ele está precisando de ajuda, Rúbi. Aquela ferida vai infeccionar.

— I ele num sabi qui pricisa di ajuda? Num qué.

Neste momento Rúbi direcionou Rose a outros que também estavam feridos.

— Tem otus, num tem? Juda quem sabi qui pricisa de juda e qué.

E as mesmas mãos que foram rejeitadas por alguém que não estava pronto para receber ajuda, foram recebidas de bom grado pelos que estavam feridos, famintos e preparados para o auxílio.

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