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POV LAUREN JAUREGUI
ACADEMIA, QUINTA, 14:50_

Treinava boxe quase todos os  dias em Los Angeles, mas com minha volta a Miami eu acabei me esquecendo completamente disso e deixe pra lá.

Eu tinha tantos problemas pra resolver que não pude me dar o luxo de ir relaxar e descontar todas as minhas frustrações, mágoas e etc,na única coisa que não iria me julgar ou ficar chateada comigo. O saco de pancada.

Eu e Vero marcamos de se encontrar na academia pra colocar os treinos em dia e conversar sobre tudo.

— cheguei muito tarde? — entrei na academia e Vero já estava com a roupa de treino.

— não, eu acabei de chegar tbm — demos um soquinho nas mãos — pronta pra eu  acabar com você.

— pare de sonhar, já disse pra você não ficar dormindo até tarde — eu falei e ela riu — já volto.

Levei minha bolsa e fui me  trocar, coloquei um calção de luta, um Topper  e a faixa nas mãos antes de colocar as luvas.

— bora — bati minha luva com a outra — não vá chorar Vero.

— Jauregui, vou fazer você correr pros braços de Camila — ela disse e eu ri.

Dei um soco e ela ergueu a guarda pra não levar na cara, ela lançou um cruzado e me acertou em cheio.

— achei que seria mais difícil Jauregay — Vero debochou — está mesmo sem prática.

— vou te acertar Iglesias — arrumei meu protetor bocal e levantei.

Dei um soco na barriga dela e um gancho no queixo dela. Ela bambeou para trás e eu sorri chegando perto.

— quem é a indefesa agora? — falei e ela se levantou rapidamente — vem.

— você está ferrada — ela bateu na minha luva e nós começamos a treinar.

Ficamos treinando luta um tempo até cansarmos, depois cada uma foi pro saco de pancadas e começou a falar de seus problemas e garotas.

— a Lucy é tão gostosa e inteligente, nós conversamos por uns minutos e eu já fiquei encantada — Vero falou sorrindo — ela não quis nada de primeira, aí chamei ela pra ir no cinema comigo.

— sua técnica de levar ela pra sua cama falhou totalmente, parece que ela não cai nos seus encantos. — dei um soco no saco de pancada — eu tenho tantas coisas pra resolver.

— e seu carro? — Vero perguntou e eu parei a sequência de soco.

— o mauricinho me deu um carro novo, zerinho , o pai dele disse que por todo o transtorno e demora — voltei a socar o saco — tá lá fora, te mostro quando formos  embora.

— e Camila? — ela perguntou de novo e eu parei pra olha-lá.

— o que tem ela? — perguntei não entendendo onde ela queria chegar.

— ah você sabe... Quero saber se dormiu com ela? — ela cruzou os braços e eu neguei — nem uns amassos? Tá fraca em.

— me respeita Verônica, eu sou uma mulher casada — mostrei minha aliança — ela até quer e eu sei que não é legal da minha parte querer ela do meu lado como amiga, sendo que ela não me quer desse jeito.mas eu gosto do jeito dela, ela é uma ótima pessoa e a família dela e incrível.

— você conhece seus sogros? — Vero falou e eu revirei os olhos.

— para Vero, não vai rolar nada entre eu e ela — disse e ela fez sinal de redenção — fiquei na frente da casa dela na terça inteira e embaixo de chuva, a mãe dela me convidou pra entrar e dormir lá, ela não queria que eu dirigisse na chuva.

Maternidade (camren g!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora