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POV LAUREN JAUREGUI
CASA DA CAMILA, TERÇA , 20:00_

Estava na porta da Camila com um buquê de rosas e vinho nas mãos, tinha acabado de tocar na campainha, estava com as mãos suando e um pouco nervosa.

Fui com minhas roupas normais, não era um encontro normal, a gente ia cozinhar juntas.

— hola, chefe Jauregui — Camila abriu a porta e estava com uma roupa simples tbm.

— Hola — beijei a bochecha dela — como você está?

— bem e com fome — nós rimos — entra, você pode tirar os tênis por favor?

— claro, e são coturnos. Amei o fato de você estar com uma camisa do Bob esponja — digo tirando os sapatos ficando de meia preta, beijei a bochecha dela e entrei na casa — estava  preocupada de estar muito simples.

— isso não é um encontro — ela respondeu fazendo graça — é só um jeito de você cozinhar pra mim.

— então essa é a estratégia desde o começo? Me fazer de sua serviçal? — ela assentiu — ok. Então eu vou fazer você lamber os beiços e me contratar pra ser sua cozinheira.

— o Negócio dos beiços ficou estranho, mas não seria nada mal, acordar e ver você de lençol... — ela deixou no ar com um sorriso — eu iria até acordar mais disposta.

— eu nem cheguei e você já está tarada comigo, mas tudo bem — lembrei que as flores ainda estava na minha mão e entreguei pra ela — dessa vez são rosas.

— obrigada, vou por na água — ela pegou da minha mão e foi até a cozinha.

— acho que conheço aqueles traços... — apontei pra porta da geladeira assim que entrei na cozinha — você gostou mesmo.

— é claro, nunca ganhei um desenho tão bonito, o outro está no meu quarto — ela respondeu enquanto pegava uma jarra para flor.

— você não conhece meus desenhos — respondi baixo sem pensar.

— está querendo competir com seu filho, Jauregui? — ela me olhou rindo e eu fiquei vermelha.

— não... Claro que não — coçei a nuca em nervosismo — esquece o que eu disse.

— ok, então o que você vai cozinhar pra mim? — ela cruzou os braços e pegou impulso para subir na bancada.

— eu não vou nada, nós vamos. — corrigi — o que você quer comer?

— não sei, o que você quer comer? — ela me olhou e eu ri — não era pra levar nesse contexto.

— você me perguntou pra eu levar exatamente pra esse contexto — ela fez cara de paisagem — não se faça de desentendida, esse rostinho de anjo não cola comigo.

— será? — ela bebeu água de uma garrafa.

— como conseguiu expulsar todos da casa? — perguntei mudando de assunto.

— fácil, esperei o dia que meus pais não estariam em casa — ela deu de ombros — forcei minha irmã ir pra casa do namorado e meu irmão dormir fora de casa. Não me subestime.

— estou vendo — respondi e soltei uma graça — você é bem espertinha pra alguém do seu tamanho.

— vai se foder, você não é tão alta, gigante — ela me mostrou o dedo do meio.

— gigante? — dei uma olhada rápida pra minha calça e ela entendeu — eu sou mesmo.

— depois eu que sou a tarada né — ela piscou pra mim — e você, como conseguiu sair de casa?

Maternidade (camren g!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora