Hawk's eyes | Roronoa Zoro

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Há alguém que devo encontrar de novo. E até esse dia, nem mesmo a própria morte pode tirar a minha vida! - Roronoa Zoro

 E até esse dia, nem mesmo a própria morte pode tirar a minha vida! - Roronoa Zoro

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Dracule ______

Ele só podia ser idiota! Só podia ser muito idiota!

Pra resumir, estava indo tudo bem, tudo normal, meu pai e eu estávamos viajando em nosso "navio" - que na real era uma jangada - enquanto eu afiava a lamina cortante de uma das minhas espadas, até avistarmos um restaurante flutuante no meio do East Blue, seu nome era Baratie, além disso haviam mais dois navios grandes ancorados próximo a esse tal restaurante, um deles parecia ser um navio da Marinha e o outro era navio pirata, pelo simples fato de possuir uma grande caveira desenhada na vela com um chapéu de palha sobre o crânio.

Nós só estávamos de passagem, iríamos almoçar e partir logo, se não fosse um espadachim de cabelos verdes e pele chocolate nos barrar no caminho alegando que queria desafiar o meu pai.

Eu sou Dracule ______, filha de Dracule Mihawk, mais conhecido como o melhor espadachim do mundo e o maior Shichibukai de todo o mar.

Eu fiquei incrédula na mesma hora, ele realmente queria duelar com o meu pai? Será que ele sabia com quem estaria lidando e o que iria acontecer?

- Ele só pode ser maluco... - Comentei baixinho.

- Tudo bem, vou enfrentá-lo! - Meu pai suspirou e eu o encarei, o moreno puxou a cordinha do colar e revelou ser uma faquinha que ele sempre carregava em casos de emergência. - Desculpe, não tenho nada cortante menor do que isso.

- Não vá se arrepender quando eu lhe matar!

Minha língua coçou para que eu retrucasse, mas fui parada pelo braço esquerdo do meu pai, que mandava eu me afastar e apenas observar. Mordi o lábio inferior e segurei o cabo das minhas espadas gêmeas que descansavam na bainha presa a minha cintura, e com isso me afastei.

Os dois começaram a lutar, parecia que o mundo havia parado e só se ouvia o tintilar das lâminas batendo uma contra a outra.
Observei o espadachim, ele usava três espadas, duas nas mãos e uma presa entre os lábios.
Ele não era ruim, de fato, mas não estava aos pés do meu pai, logo, também não estava nos meus.

A luta não demorou muito, alguma coisa aconteceu e eu só vi a pequena adaga do meu pai cravada no peito do espadachim, o sangue vermelho escorria como cachoeira e tingia a camisa branca.

- Você não vai recuar? - A voz do meu pai soou pelo mar tão silencioso como o Calm Belt.

- Uma cicatriz nas costas é uma vergonha para um espadachim.

O homem de rosto coberto por uma bandana escura sorriu convencido e eu senti meu corpo inteiro se arrepiar, ele parecia estar tão convicto, tão certo, parecia ter tanta coragem. Vi os lábios do meu pai se repuxarem em um sorriso orgulhoso.

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