11- o encontro, Part/1

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POV. Stiles.

É, até que o vampiro tem bom gosto.

Olho ao redor do restaurante.
A decoração era um pouco rústica, mas não deixava de ser bela. Tudo tão limpo e organizado... O ambiente era daqueles que nos fazia querer voltar mais vezes.

  - Boa noite senhor, tem alguma reserva? - o homem na porta pergunta, com uma prancheta na mão.

  - Sou acompanhante de Nicklaus Mikaelson - informo e logo o homem arregala os olhos compreendendo.

Por aqui, por favor.

Ele me guia para o segundo andar e eu olho tudo confuso.

Pede para mim acompanha-lo até o elevador e assim eu faço, ele aperta o botão do último andar e eu estremeço nervoso.

Será que aquele lobipiro psicopata quer me jogar de cima do restaurante?

A porta do elevador se abre e meu queixo cai.

Oh. My. God!

Era uma espécies de terraço, com uma bela vista para toda a cidade.

No centro do lugar, havia uma mesa posta com dois lugares e eu me apaixonei mais pela visão ao ver a lua, essa que estava magnífica como sempre.

Vou até a beirada olhando ao redor e vendo as pessoas lá embaixo, deu um pouco de tontura por causa da altura mas logo me acostumei.

Sorrio vendo o movimento da cidade.
As pessoas estavam se divertindo.

Em um bar próximo estava tendo uma briga, mas nada muito grave.

Sorrio vendo as pessoas se juntarem ao redor para ver a briga, ao invés de tentar separa-las.

Sorrio mais ainda ao ver Scott entrar em uma loja que continha o tema romance juntamente com Isaac.

Hoje faz um ano que os dois estão juntos e pelo o que entendi durante a reunião passada, eles passaram o dia juntos e no fim de semana vão ir pra uma casa do lago. Acho que é a casa do lago da Tia ou avó da Lydia. Não estava prestando atenção na reunião, meus pensamentos estavam no dia de hoje... O dia do meu encontro com Klaus Mikaelson.

- Olá, Love - escuto a voz dele atrás de mim, baixa e um tantin rouca e arrepio com isso.

Me viro pra ele sorrindo com as palavras na ponta da língua, mas assim que eu o vejo esqueço até mesmo como se respira.

- Uau! - exclamo ao ver ele vestido em um terno cinza que combinava com seus olhos. Vejo seu sorriso convencido e revirou os olhos - Oi, Klaus - disfarço.

Ele ri e vem até mim, oferecendo a mão que eu aceito e ele me leva até a mesa.

- Eu não pensei que realmente viria - ele fala depois de ocupar seu lugar a minha frente.

- Era uma aposta - dou de ombros - e... Bom, seria loucura recusar sair com você.

- E por quê? - ele chama o garçom que vem com uma garrafa de vinho - Muitos me consideram um monstro.

- Eu te acho irritante e pegajoso, mas não um monstro - ele ri mas percebo seu receio - Você teve seus motivos pra fazer o que fez Klaus, os motivos sendo bons ou ruins.

Ele concorda com a cabeça.

- Além do mais, não tô vendo nenhum olho a mais ou seja lá o que definem um monstro. Só tô vendo um homem incrivelmente lindo o que e irritante pois é impossível te odiar agora - faço um biquinho e ele ri.

- Então me acha lindo?

- E quem não acha?! - pisco pra ele pegando minha taça.

- É, não tem como não achar mesmo - gargalho. - Mas você também não é de se jogar fora.

- Tá de brincadeira??? - me finjo de ofendido - eu sou, com toda a certeza, o homem mais lindo que você já viu na sua vida! - brinco e ele ri.

- É, é sim.

Ok, isso é estranho.

Estou com Klaus Mikaelson, rindo e brincando. Uma conversa leve sem implicâncias nem nada.

Sorrio ao pensar nisso.

Eu gosto disso, não que irritar ele seja chato, mas ver seu sorriso não tem preço.

- Me fale um pouco de você Stiles.

- Você já sabe o suficiente, falou com praticamente todo mundo sobre mim que eu sei.

Ele sorri.

- Quero ouvir de você.

Encaro ele por uns minutos.

- É... - minha mente da um branco. Como eu não lembro nada sobre mim?!?!?! - Tenho 17 anos, logo termino a escola e estou esperando o resultado de uma prova. Se ir tudo bem você está em frente a um futuro agente do FBI.

Ele sorri gentil.

- Tenho certeza que vai entrar... Já te vi montando planos e nunca vi ninguém com a capacidade de montar estratégias e com uma mente tão boa assim como você.

Dou de ombros.

- Não é nada demais. Agora sua vez.

- Ah, passei a minha vida toda fugindo de meu pai e aterrorizando a todos. Mas gosto de pintar - ele da um sorrisinho fofo no final.

- Assim como Hope - ele confirma - Não importa seu passado, todos temos nossos demônios.

- A diferença é que eu sou meu próprio demônio.

Gargalho.

- Se é assim, eu também. - ele me olha confuso - fui possuído por um espírito de raposa maligno que me fez fazer coisas terríveis - dou de ombros.

Ele ergue a taça pedindo um brinde.

- Aos nossos demônios, então - sorrio encostando minha taça na dele e depois bebo o resto do líquido da taça.

- É... Quando vamos comer? - pergunto e ele nega rindo chamando o garçom.

Depois de uma hora, saímos do restaurante rindo até sair lágrimas dos olhos.

Ninguém acreditaria que na verdade nós nos implicamos sempre.

- o que planejou pra depois do restaurante?

Ele me olha se sentindo culpado.

- Nada. - o olho confuso - não pensei que viria, e na minha cabeça se você viesse iria sair depois de cinco minutos.

Reviro os olhos.

- está com seu carro? - ele assente - me dá a chave, sei onde vamos.

- e onde é? - pergunta me entregando a chave e entramos no carro.

- Bom... A não ser que tenha qualquer tipo de pano no seu porta malas, espero que não se importe em sujar seu terno.

Seu olhar se torna confuso e eu sorrio ligando o carro e indo pra floresta.

Memórias Trocadas - Stlaus. Onde histórias criam vida. Descubra agora