capítulo 01

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Prólogo

Narrado por anahi


Três anos se passaram e agora me vejo aqui fugindo daquele desgraçado que arruinou a minha vida, que fez de tudo para acabar comigo, me estrupou, me humilhou, e agora vive me perceguindo.


Não posso fazer nada, tenho que fugir apenas, porque se eu procurar uma polícia ou etc, ele pode mandar matar o meu filho, e se alguma coisa acontecer com aquele bebê não sei do que sou capaz.


Sim, eu realmente tive o bebê, e não me arrependo nem um pouco da
escolha que fiz.

O Miguel é a criança mais linda do mundo. Infelizmente elese parece um pouco com o desgraçado do henry, os olhos, por exemplo, são osmesmos.

Mas o meu amor que eu sinto por ele é tão grande que eu nãoconsigo sentir raiva por ele de alguma forma me lembrar àquele desgraçado,muito pelo contrario, eu o amo muito e não me vejo sem ele.

Quando o mih tinha seis meses foi diagnosticado com um tipo de câncer que afetou os rins, e infelizmente eu não sou compatível, o único e o desgraçado do henry.

Mais eu não me atrevo ir até ele e pedir para ser o doador do meu filho, eu sei que o momento que ficar frente a frente com ele, minha vida vai virar um inferno, ele vai acabar com a minha vida.


Dulce Maria e a minha melhor amiga, desde que tudo isso começou ela não me abandonou, esteve ali do meu lado, ela e madrinha do mih também.

Desde que tudo isso começou ela não se importa nem em entrar em casa, ela ficou esses três anos fugindo comigo, não me deixou sozinha com o bebe, nem se importou com o que na família falaria dela.

Eu acabei perdendo o meu emprego e o lugar aonde estávamos morando, o Henry descobriu aonde estávamos, então tivemos que sair daí, sai daquele lugar, não sabemos para onde vamos, mais não tenho opção se não for sair.

O dinheiro que tenho e pouco e mal da para o tratamento do mih, para os remédios, não gosto de estar abusando da Dulce, olha tudo o que ela já fez por nos, ela sempre se preocupou e ainda se preocupa, não se importa se ele nos achar e acabar com a vida dela nem nada.


É claro que me dói não poder dar uma vida normal para meu pequeno, mais não temos outra opção, precisamos sempre estar mudando de lugar, de casa, as vezes até de cidade.

Sinto muito por ter fazer o meu filho passar por isso mais e necessário, e preciso para que ninguém nos machuque nem nos separe, eu faço isso tudo para que o meu filho esteja sempre em segurança.

Que ninguém nos separe, já estamos a dois anos na fila do trasplante, mais como nesse país temos que depender do SUS, que e uma merda.

Só tenho medo que seja tarde demais.

As vezes eu passos as noites olhando para meu príncipe dormindo e imaginando se alguma coisa acontece e eu não olho mais para esses olhos verdes, eu amo esse menino mais que tudo na minha vida, e se alguma coisa acontecer com ele, minha vida se desmorona.

Minha vida era tão normal, tinha tudo no controle, meu último ano do ensino médio, minha mãe, éramos melhores amigas, mais depois da gravidez as coisas aconteceram, quando o mih nasceu ela mandou eu dar para adoção, mais como eu me neguei ela me colocou com o bebe para rua.

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora