Capítulo 29
Narrado por anahi
Cinco meses depois.....
Como o tempo passa rápido. Já estamos em maio e amanhã o Miguel faz três anos.
Nós vamos fazer uma festinha pra ele lá na casa do alfonso isso tudo foi ideia dele, ele está mais animado que eu, para essa festa. Convidei todos os amiguinhos do Miguel da creche e ele também está super animado. Só sabe falar da festinha dos super heróis que ele vai ganhar.
Ontem foi o batizado do Miguel, Christian e a Dulce estavam na maior alegria, a Manu nasceu faz um mês, os batizamos juntos, Christian e a Dulce do Miguel, e eu e o alfonso da Manu, a Maite queria escolher, mais o Christian deixou claro que seríamos os padrinhos, o alfonso aceitou por pura implicância, ainda acho que eles vão se tornar grandes amigos.
Já era tarde da noite e já tínhamos adiantado algumas coisas da festa. Eu estava super cansada do trabalho, dia de sábado o movimento lá é uma loucura.
O alfonso já tinha ido para a delegacia e eu estava com a dulce aqui me ajudando. O Miguel já estava dormindo há muito tempo, graças a Deus Vou para o quarto, tomo um banho relaxante e me deito na cama.
Logo a Dulce entrou no quarto, com o seu banho já tomado e se deitou ao meu lado.
Como estávamos muito cansadas nem conversamos e logo ela se tapou,
fechou os olhos e dormiu.Ela sempre dormiu muito rápido. Viro-me de costas para ela e ajeito meu cobertor preparando-me para dormir, mas o toque do meu celular me impede. A minha vontade era de não atender. Quem é liga às duas horas da manhã? Pelo amor de Deus! Mas ai eu pensei que poderia ser o alfonso, então eu atendi.
– Alô. — minha voz sai um pouco rouca do quase sono que eu tive. A pessoa do outro lado da linha nada diz. Mas eu sei que tem alguém, pois eu ouço uma respiração Tiro o celular da orelha, olho no visor e o numero estava no desconhecido. Levo-o novamente para a orelha e pergunto.
– Alô, quem é? — Ouço uma gargalhada bem baixa do outro lado e o meu corpo se arrepia de medo.
Eu conheço essa gargalhada. Eu nunca me esqueceria dela. Nunca. Sinto os meus olhos se encherem de lágrimas e rapidamente encerro a ligação sentando-me rapidamente na cama. Desligo o aparelho e jogo-o em cima da poltrona perto da porta. Quando eu percebo, as lágrimas já estão descendo pelos meus olhos e eu não consigo conter.
– Amiga, o que foi? — ouço a voz grogue da dulce e seus braços passando pelos meus ombros.
– O henry... ele... ele me ligou. — abaixo minha cabeça encostando-a nos meus
joelhos e choro mais.– Como assim anny ele te ligou?
– Ele me ligou... agora..ele..ele. — não consigo terminar e choro mais alto. Os soluços saiam pela minha boca e minhas lágrimas desciam sem parar.
– O que ele te disse? — não consigo responder, eu só sei chorar. Eu já desconfiava que ele estava me seguindo daquela vez. Eu sabia que ele estava solto por ai e conhecendo como conheço, sabia também que não me deixaria em paz. Mas nunca recebi nenhuma ligação assim e eu sei que era ele, eu conheço essa risada nojenta de longe.
– Amiga, calma. O que ele falou?
– Na-nada, ele não falou nada.
– Então como você sabe que era ele, anahi?
– A risada... a risada dele, eu nunca me esqueceria dessa risada nojenta. Era
ele, eu sei que era.– Eu vou ligar pro alfonso então. – ela diz se levantando da cama.
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in the clutches of the delegate Ponny AyA
Romansaanahi era ainda uma menina quando viu a sua vida virar de cabeça pra baixo ao ser estuprada por um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Três anos se passaram e ela se vê num beco sem saída, todos esses anos fugindo desse bandido, tentand...