capítulo 09

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Capítulo 08

Narrado por anahi

– Não, por favor! Não faça isso, por favor! – imploro deixando as lágrimas caírem livremente pelo meu rosto. Ele me jogou na parede o que faz com que eu soltasse um gemido alto de dor.

- Eu já disse que você é minha, anahi e que a hora que eu quiser, eu vou te
foder.- diz passando suas mãos nojentas pelo meu corpo.

- Não! Me solta! Para! – já estava cansada de lutar contra ele.

– Huuum. – Cheira os meus cabelos. – Você sempre se fazendo de difícil, né
Anahi, e eu gosto disso. — Suas mãos agora descem para o meio das minhas pernas. Tento de qualquer jeito impedir que ele me toque novamente. Mas sinto meu rosto esquentar
de repente, o que me faz assustar. Ele me bateu. – Eu queria ser bonzinho com você, anahi. – diz acariciando o meu rosto,
onde segundos atrás tinha dado um tapa. – Mas você não colabora, parece que você gosta quando eu te bato.


- Eu te imploro, por favor, não faz isso! – eu lutava com todas as minhas
forças contra ele, mas parece que nada adiantava.

- Shiiiiu! Vai ser gostoso, você vai ver. – toca minha intimidade, o que faz
com que eu feche os olhos em repulsa. – Vai dizer que você não gosta quando eu te preencho com o meu pau?

- NÃO! ME SOLTA! – fico ainda mais desesperada. Eu não quero isso. De novo não. Por que ele faz essas coisas comigo?
Eu não entendo! Ele tem a mulher que quiser no morro, mas ele sempre faz isso comigo. Sempre quer me machucar.

Quando o vejo abaixando a sua calça, eu começo a me desesperar ainda mais. Eu estou sempre tentada lutar contra isso até o ultimo segundo. Na esperança de que ele se arrependesse ou de que alguém escute os meus gritos e venha ao meu socorro. Mas isso nunca acontece.

Ele sempre conseguia fazer o que queria fazer comigo... Ele sempre conseguia me machucar.

- NÃO HENRY! ME SOLTA! NÃO FAZ ISSO, EU NÃO QUERO. – sinto ele me penetrar
e junto com a dor, as lágrimas descem ainda mais pelos meus olhos. – VOCÊ
ESTÁ ME MACHUCANDO! PARA! POR FAVOR!.

– anahi. – sinto mãos nos meus braços.

- ME SOLTA. – tento me desvencilhar do seu toque.

- anahi acorda. – suas mãos agora passam pelo meu rosto.

- ME SOLTA! VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO! EU NÃO QUERO. PARA COM ISSO, POR FAVOR!.

– ANAHI. – sinto ser sacudida e acordo em um pulo me sentando na cama. Meu corpo está completamente suado. Meu rosto molhado pelas lágrimas que insistiam em cair sem parar e o meu corpo tremia muito.

Olho ao meu redor e vejo o alfonso sentado na minha cama de frente pra mim com um
olhar preocupado.

As lágrimas ainda desciam pelos meus olhos, soluços saiam de minha boca... Será que ele nunca vai me deixar em paz? Fazia tempo que eu não tinha esses pesadelos com ele e eu agradecia a Deus por isso. Era sempre aterrorizante pra mim, ter esses pesadelos e me lembrar do momento horrível que passei com ele. São cada vez piores. Cada
vez mais reais.

Já basta todas as vezes que tenho que fugir com o meu filho.

- Ei, fica calma, foi só um pesadelo. – diz tentando me acalmar.

- Ma-mas... pa-pare-cia, tão re-real. – junto os meus joelhos os abraçando. Ainda posso sentir os seus toques nojentos sobre a minha pele. Que vontade de vomitar.

– Fica calma, anahi. – supreendentemente ele se senta ao meu lado na cama e passa os seus braços pelos meus ombros, me abraçando.
De inicio me esquivo um pouco do seu toque. Mas ele não deixa que eu me afaste e me prende mais em seus braços.

- Foi só um pesadelo, fica calma. – sua voz sai suave na tentativa de me tranquilizar, eu imagino. Uma de suas mãos agora acariciava o meu cabelo. Um gesto que eu nunca esperaria vir do alfonso Nunca! Mas eu estranhamente me senti bem, muito bem ali nos braços dele.

Eu nunca pensei que deixaria um homem me tocar daquele jeito. Eu sei que não é
nada demais. Mas depois do estupro eu passei a olhar os homens com outros olhos. Eu sei que nem todos são como o Henry, mas ele me deixou feridas que serão difíceis de cicatrizar.

E o alfonso é o primeiro homem o
qual eu me sinto segura perto. É o primeiro homem que não me dá medo quando encosta em mim. Eu não sei o que ele tem. Mas de alguma forma ele me faz bem, mesmo com esse jeito estupido, grosseiro dele... Ele me faz bem.

Quando dou por mim o meu choro já tinha cessado e a tremedeira também.

- Quem é henry? – me assusto com a sua pergunta. Será que eu tinha dito alguma coisa? Com certeza. Se não como que ele saberia sobre o Henry?

Encolho-me mais em seus braços em vergonha. O que será que eu falei?
Será que...

- Desculpa. Eu sou um idiota mesmo. Não precisa dizer... Eu fiquei
preocupado. Eu estava entrando e escutei os seus gritos. Você gritava para
um tal de henry parar que ele estava te machucando. Eu pensei que tinha
alguém aqui fazendo algo com você... –ele me aperta mais em seus braços e
a sensação de segurança aumenta. – Eu não pensei duas vezes e arrombei a
porta. Quando entrei você estava se debatendo na cama e grita...

- Para, por favor. – solto um soluço e me aperto mais em seus braços. Cada palavra que saía de sua boca me fez relembrar tudo o que passei. Tudo o que senti...

- Desculpa.

Ficamos quietos por um tempo e quando eu estava quase dormindo
novamente o ouço dizer.

- Eu não sei o que esse cara fez pra você ou com você, mas ele te deixou
uma ferida muito grande... Porque somos machucados – diz a ultima parte bem baixinha. Só fui capaz de escutar, pois sua
boca estava próxima ao meu ouvido.


Ele deixa um beijo no topo da minha cabeça e se estica ao meu lado me fazendo deitar de vez no seu peito, em momento nenhum retirou os seus braços ao redor do meu corpo. Aos poucos fui perdendo os sentidos e
adormeço em seus braços.



Até o próximo capítulo bjs

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora