capítulo 33

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Capítulo 32

Narrado por anahi

Cinco dias.
Cinco dias nesse inferno de casa.
Cinco dias tendo que aguentar o nojento do Henry tentando encostar em mim, mas eu agradeço a angelique por estar sempre por perto e, de alguma forma, o impedir de me tocar da forma que quer.

Três dias vomitando toda vez que acabo de comer algo. Merda! Eu já estava começando a acreditar que eu estava realmente está tendo algo de errado com a gravidez, a minha barriga doe demais, O que me deixava
ainda mais desesperada. Meu coração parece que vai sair pela boca, estou com medo de perder ela.... E o pior é que a angelique já estava suspeitando disso também.

– anahi, você acha que essa gravidez vai chegar até os nove meses? Eu tenho medo que você esteja abortando —  diz ela
levantando uma sobrancelha com um semblante preocupada.

– vira essa boca para lá, nada está acontecendo, e que eu não estou acostumada a estar presa, e estou comendo algo estragado. — minto, ontem quando fui fazer xixi saiu um pouquinho de sangue, eu estou morrendo de medo, o alfonso jamais vai me perdoar, eu jamais vou me perdoar.

– se você acha... Eu tenho que sair,  você fica ai que eu já volto. — ela vai até sua bolsa e a pega.

– Espera, você vai me deixar aqui sozinha? —
Eu comecei a entrar em desespero, porque eu nunca tinha ficado sozinha nessa casa, ela sempre esteve comigo e eu me sentia segura. Com ela por perto eu sabia que o Henry não faria nada, pois por algum motivo ele respeita e ouve a irmã.

– Calma, anahi eu vou rápido. Não demoro, eu juro.

– Não angelique. – imploro desesperada.

– Confia em mim. Eu não vou demorar. E ele saiu pra boca agora pouco, não volta tão cedo. —  Ela me abraça e sai fechando a porta.
Olho aquela sala vazia e começo a me arrepender de ter a deixado sair. O Miguel estava dormindo, na verdade ultimamente ele só vem fazendo isso. Eu estou muito preocupada com ele. Eu sei que ele está assim porque sente a falta do alfonso. Ele vive chamando pelo pai, mas eu infelizmente não posso fazer nada.

Eu tenho que esperar. Esperar que o alfonso venha nos buscar. Eu tenho medo que o meu filho adoeça com isso. As crianças sentem muito com a separação e também percebem quando as coisas não estão boas.

Eu sei que ele sente muito com a ausência do alfonso, eu também sinto. Já se passaram três dias e ele não apareceu, às vezes o desespero me faz pensar que ele não virá nos buscar, mas ai eu me lembro de suas promessas e também do que eu deixei escrito na carta, eu tenho certeza que ele está fazendo-as: “Esfriar a cabeça e não fazer as coisas sem pensar.”

E eu prefiro me segurar a isso. Eu acredito que ele está trabalhando para nos tirar daqui... eu sei que está Assusto-me quando vejo a porta se abrindo e o Henry entrando. Assim que ele me vê o seu sorrisinho escroto brota em seu rosto e ele vem andando em minha direção.

Eu me levanto do sofá e tento sair da sala, mas assim que eu me viro, sinto suas mãos segurando com força a minha cintura
me prensando em seu corpo. O seu nariz vai em direção ao meu pescoço me cheirando e deixando um beijo nele.

–henry, me solta. — levo minhas mãos para onde as suas estavam me apertando, na tentativa de me soltar.

– Aaah, hoje você vai ser minha, loira. Eu cansei de esperar, já fui bonzinho demais.

– Não henry, me solta. Não faz isso.

– Aaah eu vou fazer, vou fazer sim. — henry me segura firme e começa a subir as escadas com muita dificuldade, pois eu me debatia em seus braços na intenção de que ele me soltasse. Ele entra em seu quarto e me joga na cama.

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora