capítulo 25

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Capítulo 24

Narrado por anahi.

Acordo com beijos sendo distribuídos pelo meu pescoço e mãos fortes segurando-me pela cintura. Quando finalmente consigo abrir os meus olhos, me viro e vejo o Alfonso atrás de mim, sorrindo. Sem pensar muito ele me
rouba um selinho demorado e depois volta a me apertar em seus braços.

– Bom dia. — ele diz.

– Bom dia... Que horas são? — digo tentando me soltar dos seus braços para ver as horas no relógio, do outro lado do criado mudo. Mas ele não deixa.

– Huuum... — ele se vira para o lado e olha no relógio. — 07h30min.

– O QUÊ!! — me solto dele rapidamente, levanto-me da cama e corro até o
banheiro. — Meu Deus! Eu dormi demais. E você está mais que atrasado para o trabalho. Caramba! Eu tenho que preparar o seu café da manha e...

– Calma. — ele diz chegando no banheiro e me abraçando por trás.

– Calma nada, alfonso. O que você está fazendo assim, desse jeito ainda? Vai se arrumar enquanto eu preparo o seu café. — eu ia sair do banheiro, mas ele me puxou de volta.

– anahi, calma. Eu não vou para a delegacia hoje. — diz sorrindo.

– Ah não? — digo agora ficando mais tranquila.

– Não. Hoje é o meu dia de folga. Depois da operação de ontem, eu mereço.

– Aquela que você falou do deputado e de não sei mais o quê? — Ele solta um sorriso e responde.

– Sim. — ele me solta, pega sua escova de dente e eu faço o mesmo. — Foram meses de investigações incansáveis. Dias sem dormir. Muita dor de cabeça. Mereço pelo menos um dia de folga depois disso.  — Ele começa a escovar os seus dentes e eu faço o mesmo.
Assim que terminamos ele diz.

– Ainda bem que eu já acabei com essa investigação. Está tudo resolvido.
Agora eu vou poder me dedicar totalmente ao seu caso.

– Espero que vocês consigam prende-lo o quanto antes. Não aguento mais viver nessa insegurança e sempre com medo.

– Cadeia vai ser muito pouco pra ele, anahi. – ele diz seco e sai do banheiro
deixando-me sozinha.

Eu não deveria mais tocar nesse assunto. Eu não me importo com o que vai acontecer com o Henry, quando o alfonso encontra-lo. Eu nunca fui de desejar o mau para as pessoas. Mas eu realmente ficaria muito mais tranquilo a partir do momento em que eu visse o Henry morto e bem longe de mim e do
meu filho. Só não quero que o alfonso faça nada que o comprometa depois. Droga!

Coloco a escova no lugar, saio do banheiro e encontro o alfonso saindo do closet com uma bermuda de malhar e sem camisa. Ele já ia saindo do quarto quando eu o chamei novamente.

– Ei! Onde você pensa que vai? —
Essa é a hora de fazer o que eu sempre tive vontade de fazer.

– Malhar.

– E essa cama vai ficar assim? —
Ele olha para a cama e depois olha pra mim, leva sua mão a cabeça e começa a coça-la.
Eu juro que estou me segurando para não rir.

– E o que você quer que eu faça?

– Arrume-a.

– Eu não. – diz e enruga a testa. Sua expressão é de indignação. Como assim ele está indignado? É obrigação dele arrumar a própria cama.

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora