capítulo 03

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Capítulo 02

Narrado por anahi.

Acordo com o meu despertador de todas as manhãs: o choro do Miguel, Levanto-me da cama e o vejo em pé fora da cama, fazendo beicinho, assim que me vê sentando na cama, ele para de chorar. Dou um pequeno
sorriso com isso e saio da cama com toda a preguiça do mundo, vou até o
berço o pegando no colo.

O coloco em cima da cama, troco sua fralda, o coloco ao lado da Dulce, que está dormindo de boca aberta, me viro ligando a TV em seguida, no desenho que ele gosta. Vou até o
banheiro e rapidamente faço minhas higienes.

Volto para o quarto, e ele está do mesmo jeito que o deixei minutos atrás. Vou
para a cozinha e faço sua mamadeira, o pego no colo e sento-me no pequeno sofá com ele em meu colo. Dou a mamadeira para ele que rapidamente segura em suas pequenas mãos, mas sem desgrudar nenhum minuto os seus olhos da TV.

Acordo a Dulce Maria, preciso sair, o leite do Miguel está tomando já acabou, tenho uma quantia em dinheiro ainda, por isso que tenho arrumar um emprego, posso até passar fome, mais as coisas nem os remédios do meu filho não podem faltar.

– Bom dia Annie, bom dia meu gordinho. – diz fazendo cócegas na barriga do Miguel, que dá umas risadas.

– Bom dia Dulce, quero que você fique com ele por um tempinho. — digo entregando ele nos braços dela, e me levantando.

– Pelo visto o Miguel madrugou hoje em. Ainda são sete da manhã, e aonde você vai ah essa hora anahi? E muito cedo ainda. — Dulce dia reclamando, mais hoje vou ser obrigada ah ir num lugar, que me neguei a esses três anos, mais não tenho mais quem recorrer.

– É, mas em compensação ele também dormiu a noite todinha, não acordou
nenhuma vez, eu vou comprar o leite e algumas frutas para ele, e logo depois passarei num lugar.

– aonde? Quer que eu vá com você? Não se esqueça que só meio dia tenho um encontro com o meu primo, anahi, você já sabe de tudo o plano, ele vai achar que o Miguelzinho e meu filho, por algum tempo, até conseguirmos um dinheiro e podemos ir para bem longe, para um lugar que o Henry não nos ache. — ela diz seria, sei que tudo o que ela fala e verdade, mais o primeiro dela não vai acreditar em nada disso, não quero me comprometer com um delegado federal, não mesmo.

Não sei como esse homem é. Imagina se dá errado e eu me ferro, porque com a Dulce ele não vai fazer nada e prima dele, são como irmãos.

Fico olhando para o Miguel, e observando pela milionésima vez os seus traços.É
tão lindo é o meu filho. Hoje em dia não me imagino mais sem ele, não
consigo nem acreditar que um dia eu cogitei a possibilidade de tirá-lo de mim. Apesar de todas as dificuldades que estamos passando agora, eu não me arrependo da escolha que eu fiz. Se eu pudesse mudar algo nisso tudo
seria apenas na forma que ele foi concebido.
Eu agradeço a Deus todos os dias por ele não ter convivência com aquele desgraçado.

- Dulce, já vou, cuida bem dele, e não esqueça dos horários dos remédios, ele não pode se atrasar. — saiu, só tenho esse lugar para procurar, a quem recorrer, se não conseguir nada lá, já não sei mais o que fazer.

Caminho até o ponto de ônibus, chego justo na hora que ele está passando, entro e sento no primeiro acento livre, se ele se negar a me ajudar, não sei mais o que fazer.

Estou dependendo da resposta do meu querido papai.

Desço do ônibus, na parada mais próxima do condomínio, caminho em direção ao portão, faz tanto tempo que não venho aqui, desde que engravidei do Miguel, nunca mais os vi.

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora