capítulo 17

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Capítulo 16

Narrado por anahi.

Hoje completa uma semana que o Miguel recebeu o trasplante de rim do alfonso, hoje também e a alta do alfonso, também acho que o doutor não aguentou ele falando que queria embora, ele reclamou tanto, que o liberaram, parece que essa semana foi um grande avanço, nos tornamos amigos, mais eu sempre penso antes de falar as coisas.

Hoje também faz uma semana que não arredo o pé daqui, a casa deve está uma bagunça, mais não consegui deixar o meu pequeno sozinho, ele progrediu tanto, ele está cada dia melhor, eu estou tão feliz com a melhora repentina dele, o doutor disse que está sendo um processo rápido demais, mais não reclamei, o meu filho tem que está bem, não sei o que seria de mim, sem essa coisa linda.

Agradeço todos os dias, por ele não ser tão parecido com o Henry, os olhos são verdes, que acabou não puxando nem a mim nem o infeliz do Henry, talvez tenha sido da minha família, que tem olhos verdes, fora dar ousares no tom do cabelo, a boca, só isso, graças a deus.

Apesar de todas as coisas que eu passei, não me arrependo nem um minuto, eu faria tudo novamente, esse menino me fez criar forças, me fez ter a maturidade que me faltava, antes de tudo acontece, eu pensava que o mundo era um mar de rosas, que abusos sexuais só acontecem na tv, mais hoje eu vejo o quanto as mulheres sofrem.

Que uma noite desgraçada, pode acabar com a vida, com o emocional dele, eu sofri, e ainda sofro muito, não consigo ver os homens com outros olhos, só deixei um homem me beijar depois de tudo o que aconteceu, e esse foi o alfonso, mais só duas vezes, não deixei que isso se reptisse.

E difícil sentir mãos tocar o seu rosto, o seu corpo, mais sem deixar tudo para trás, deixar todo aquele sofrimento para trás, aquela dor.

Não voltei ser a mesma, nunca vou ser a mesma, fiquei com marcas no corpo e na alma, no coração, todas aquelas lembranças sempre voltam na minha cabeça, e eu consigo sentir aquela dor toda de volta, eu posso sentir repulsa do meu próprio corpo, de mim, todas as vezes que tenho aquelas lembranças, eu sinto nojo do meu corpo, de mim, por não ter o impedido.

– papai, papai... — o Miguel a dias cismou em chamar pelo pai, eu sabia que algum dia ele iria perguntar por aquele monstro, mais parece que isso está virando uma tortura, ele olha para a porta e fica chamando pelo pai, como se a qualquer momento ele fosse entrar e o pegar nos braços.

– filho, não faz assim com a cabeça da mamãe...

– já está acordado carinha? — me viro e vejo o alfonso atrás de mim, com a sua farda impecável, ele não está pensando em voltar pro trabalho não né? Mais para ai e ele que o meu filho fica chamando.

– papaiii. — Miguel diz se jogando nos braços do Herrera.

– Miguel, ele não e o seu pa....

– vem, dormiu bem? Sabe que na estou indo para casa?. — Herrera diz se afastando com ele no colo, conversa com ele como se entendesse.

– quelo ih papai, canchado. — Miguel diz deitando no ombro dele.

– Miguel vem, ele não e o seu pai, não faz assim filho, desculpa alfonso. — digo tirando o Miguel do colo dele.

– anahi, ele e uma criança, não  vai te entender, não tem problema, não vai brigar com uma criança de dois anos, arecem operada não né? Ele ainda está frágil, por favor, pensei que você tivesse mais maturidade.

– alfonso meu filho, soube que receberia alta, então vim para ir para casa com você, sei que precisa de repouso, e hoje que e um dia muito triste para nós dois descidi que era melhor ficarmos junto, o que acha?. — dona Helena diz entrando no quarto, sim ele preferiu que o Miguel ficasse separado das outras crianças, por arecem está operado.

in the clutches of the delegate Ponny AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora