Capítulo 6

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Eu te amo pela eternidade

   Há teorias que dizem que há sempre um bem no mal e o mal no bem, como yin e yang, por isso, algumas pessoas acreditam que nosso mundo é dividido entre bem e mal, preto e branco, mas a realidade é que vivemos em múltiplos tons de cinza, ninguém está ileso.
   Acredito que a verdade seja um mal necessário, algumas vezes ela é calada como um segredo ruim, algumas vezes ela é cortante como uma faca de dois gumes, as vezes ela é libertadora. De verdade, admito as pessoas que se abrem de maneira fácil, dizem a verdade e não se importam muito, seria incrível ser capaz de dizer tudo o que sinto sem medo. Para ser sincera, só entender o que sinto em relação as pessoas com quem me importo já seria um grande passo.
   Sunghoon acordou com o som de um despertador estridente, era o som de algum tipo demusicacatchy de kpop, se virou tentando achar o aparelho de toque irritante.
     - sunoo, levanta, cadê seu celular? – chacoalhou o mais novo
     - eu sei lá, o que você tá fazendo na minha casa? – coçou os olhos confuso
     - nem em casa você está – se levantou vasculhando as cobertas – me ajuda vai
     - mas que pressa, parece até que tá roubando um banco... MEU DEUS NÓS VAMOS ROUBAR UM BANCO – se desesperou
     - quer falar mais baixo? – o reprimiu
     - meu deus, eu preciso mandar mensagem pro niki e dizer que eu amo ele antes de ir preso
     - para com isso, ninguém vai preso, para com essa energia negativa – sorriu ao encontrar o aparelho
     - nunca imaginei que fosse um cara supersticioso – cruzou os braços
     - não é superstição, é fato, é física
     - imagino – desdenhou pegando o celular
     - vai fazer o quê?
     - mandar mensagem pros meus amigos, eles não vivem sem a dose diária de ddunoo – gesticulou pondo o indicador na bochecha
     - tanto faz, eu vou tomar banho e depois vou descer pro café, não perde o horário, você sabe bem o que a gente tem para fazer e do jeito que você vive no mundo da lua...
     - tá bom, hyung, vai pro banheiro vai, chato do caralho – estava focado na tela
   Depois de cerca de uma hora já estavam completamente prontos para irem para o banco, sunoo controlava seu nervosismo e tentava parecer relaxado, repetira várias vezes para si mesmo afirmando que seu papel era fácil e que estava acostumado pois era um bom ator, mas todo o plano estava em suas mãos e não sabia se podia aguentar.
   Sunghoon notou o nervosismo do mais novo e segurou sua mão em frente aquele grande estabelecimento como forma de estímulo.     Sunoo olhou para as mãos dadas e respirou fundo, agora já não tinha mais volta, era isso ou isso. Adentraram o lugar e se posicionaram nos lugares específicos, sunoo ainda estava se acostumando a colocar a escuta sozinho, mas tentou fazer sozinho, odiava depender do outros. A voz de jay foi então ouvida do outro lado da linha.
     - bom dia, princesas, como foi a noite na suíte real? – a pergunta soou sugestiva
     - poderia ter sido melhor se o sunoo não roncasse – sunghoon estava escorado em pilar do outro lado do bando, de onde pode ver sunoo lhe mostrando o dedo
     - já está pronto, ddunoo? – heeseung estava se certificando dos detalhes
     - tô sim, hyung
     - desde quando vocês tem apelidos?? – o park mais novo questionou
     - cuidado com o ataque de ciúme – jay fez questão de provocar
     - sem tempo gente, sunghoon, como eu tô?– sunoo deu duas voltinhas, se vestia como um garoto bem mais novo, esperava rejuvenescer uns três anos daquela forma
     - está bonito
     - não isso, eu sei que tô bonito, mas eu me passo por alguém de 15 anos?
     - ah, isso, claro! – um rubor tomou suas bochechas ao ouvir risadas pela escuta – ok, ela chegou, vamos lá
   A mulher entrou no lugar deslumbrante, ela andava com elegância e segurança de si, era uma mulher nova, com longos cabelos pretos e roupas sociais, ela parecia algum tipo de rainha. Sunoo se aproximou da mulher nervoso.
     - olá, senhorita park, eu gostaria de dizer que sou um grandíssimo fã – sunoo fora afastado pelos seguranças
     - deixem ele – ela ordenou de forma que o kim pudesse se aproximar – um fã!
     - a senhorita é meu modelo de vida, eu quero cursar o mesmo que você, senhorita park, quando eu crescer – sorriu com as grandes bochechas infladas
      - você é realmente um garoto muito fofo!
      - oh, é uma honra ouvir isso da senhora, eu posso receber um autógrafo? Se não for pedir muito, claro...
      - claro que pode! Aqui – ela assinou um caderno que o garoto trazia consigo – quer me acompanhar?
      - claro!
   Sunoo se sentia satisfeito, lembrando da conversa da tarde passada “bom sunoo, você vai fingir ser um garoto mais novo que encontra seu modelo de vida, vai pedir um autógrafo e quando estiver com a assinatura dela podemos falsificar o cheque.” As palavras de jay ainda enfeitavam seus pensamentos.
   Ele inventava historias sobre como descobriu sua paixão pelo mundo do entretenimento e da comunicação, a mulher parecia acreditar em tudo o que o garoto dizia, ele poderia provavelmente vender uma fazenda na lua que ela provavelmente compraria.
   Chegaram ao local para assinar o cheque, foi quando ele notou que a assinatura dada pela mulher era diferente da assinatura dos cheques. Sabia exatamente o que fazer.
     - eu tenho um blog, onde eu falo sobre gênios da mídia, posso fazer um post sobre a senhora?
     - claro! Quer tirar uma foto?
     - sim, por favor, seria perfeito – choramingou como um verdadeiro fanboy, posicionou o celular focando no cheque.
     “mas e se as assinaturas forem diferentes? – questionou
- então você arranja um jeito de tirar uma foto – sunghoon simplificou”
   Infelizmente, para o karma de sunoo, a foto saíra péssima, de forma que a assinatura do cheque fosse quase invisível. Suspirou fundo desapontado, estava na hora do maldito plano C, o plano pelo qual temera a noite toda.
   Com um piscada, sunoo avisou que o plano C estava em andamento, assim que recebera o sinal, sunghoon se dirigiu para perto do local de onde várias câmeras e jornais chamavam a atenção de jiah para que olhassem para si, um close seria ótimo.
   Com uma bomba de fumaça, sunghoon impediu a visão de todos que estavam ali, dando a abertura perfeita para que sunoo forjasse um falso cheque e trocasse pelo verdadeiro, quando a fumaça se dissipou, sunoo voltou a ativa.
     - a senhorita está bem? – se preocupou com a mulher
     - estou, mas não entendi que palhaçada é essa – tossiu algumas vezes
     - eu acho melhor terminar de entregar o cheque e ir embora, a senhora pode estar em perigo
     - você esta certo, obrigada... como se chama?
     - hanseunghik, senhorita – sorriu grande com os olhos quase fechados
      - obrigada, garotinho – bagunçou levemente as madeixas de cabelo acenando uma ultima vez, antes de entregar o cheque falso e dar as costas
   Sunoo esperou a mulher estar longe para correr para o banheiro e se trocar, tirou a roupa escolar e a trocou por um grande sobretudo marrom, uma toca cinza e óculos de armação fina, que o davam um ar intelectual. Saiu do banheiro de cabeça erguida como se não soubesse que em cerca de dois minutos o cheque seria recusado e as buscas por um falsificador começariam. Se dirigiu ao lado de fora, onde viu sunghoon encostado em uma arvore, a passos lentos foi em sua direção, se escorando ao seu lado.
     - já sacou o dinheiro?
     - já sim, até peguei esse café aqui para você – sunghoon lhe entregou a bebida
     - como você é generoso
     - tudo pelo meu seunghikdongsaeng – ironizou enquanto brindavam os copos de café
   Assistiam os jornais e websites irem a loucura com o misto de informações, o cheque que fora recusado, a bomba de fumaça, o garotinho que sumira em um passe de magica. Se sentiam como se assistissem aquele lugar queimar aos poucos, como se fosse um show.
     “mas e se tudo isso der errado?
      - então você arruma uma distração e rouba o cheque trocando por um falso, essa é clássica, mas nunca ultrapassada – jay sorria tomando um gole de sua garrafa de cerveja”
  Ambos os garotos agora estavam escorados naquela arvore em frente ao banco, vendo policiais chegarem e prenderem parkjiah.
     - por que estão prendendo ela?
     - falsificação de cheque e outros crimes escondidos que ela tinha, cortesia do heeseung, ele descobriu umas lavagens de dinheiro maneiras, fizemos uma denuncia no exato momento em que você se aproximou dela
     - então somos os caras bons?
     - deixamos de viver um mundo onde há preto e branco, mal e bem, agora tudo é cinza e devemos nos adaptar para sobreviver.
   Aquilo tivera impacto em sunoo, o mais velho não havia mentido em sequer uma palavra, o mundo estava uma bagunça e não existiam mais pessoas completamente boas ou completamente más, todos nós carregamos nossos pecados.
     - posso te levar em um lugar? – o mais novo questionou
     - claro, só temos que passar primeiro no hotel deixar esse dinheiro no cofre
   Assim correu, deixaram o “pacote” no cofre seguro e pegaram um taxi, sunoo levaria sunghoon para um lugar que ele não realmente sabia onde era.
     - senhor, pode nos levar para o shopping myeongdong?
     - você quer me levar para fazer compras? – questionou confuso
     - só fica de boa, vai entender quando chegar lá, eu prometo que vai gostar – assegurou
   Tentava manter a cabeça de sunghoon ocupada para que ele não adivinhasse durante o trajeto, por isso, fazia perguntas sem fundamento e falava de coisas idiotas que o faziam rir, era bom ver o sorriso dele, sunoo realmente gostava.
   Chegaram ao lugar movimentado, por ser final de semana estava bem cheio, pessoas de diferentes países e culturas visitavam esse tipo de local com frequência, por isso estava sempre lotado.
     - vem comigo – sunoo opuxou pela mão para que o acompanhasse
   O guiou pelo shopping, andavam rápido, quase correndo, sunghoon teve que pedir desculpas para umas cinco pessoas durante o trajeto e já estava ficando cansado, mas tudo isso se dissipou quando sunoo parou em frente a uma grande estrutura fechada. Sunghoon poderia reconhecer esse tipo de estrutura em qualquer lugar, era um rinque de patinação.
     - eu queria que se sentisse bem como eu me senti ontem, então eu aluguei isso aqui e temos até o horário do shopping fechar para usarmos – sorria grande
   O park, porém, não sabia como reagir, queria dar pulinhos e explodir de felicidade, mas ao mesmo tempo, queria chorar de emoção, de saudade, ele nunca mais tivera coragem de entrar em um lugar como aquele e seus amigos nem faziam ideia do seu passado no gelo, por isso nunca se deram conta.
     - me ensina,hyung? – ele pediu apertando sua mão levemente
     - como prazer – disse finalmente sorrindo grande
   Ao entrar naquela grande estrutura, sunghoon se sentiu vivo e feliz, o ar gelado lambeu sua face e o inebriou em lembranças, era tão gostosa aquela sensação, o frio penetrando suas roupas, o ar gelado, as pontas dos dedos e nariz frias, ele nem sabia como descrever.
   Assim que estava equipado, não pode esperar por sunoo, era coisa demais e ele precisava aproveitar. Deu os primeiros passos, se lembrando finalmente de como o gelo deslisava facilmente, era magico. Ao passo que deslizava ele se sentia livre, aumentava a velocidade gradualmente. Se arriscou a tentar algumas piruetas como fazia quando mais novo, também alguns giros e movimentos que eram sempre um complemento perfeito, era como uma performance feita totalmente ao ritmo do gelo se arranhando pelos patins.
   Sunoo estava escorado assistindo sunghoon deslisar pelo gelo como se estivesse sobre controle de toda aquela atmosfera, tudo melhorou quando o kim colocara nas caixas de som do ringue umaplaylist de músicas usadas exatamente para aquela finalidade, aquela atmosfera se tornou mais intensamente pura de se contemplar.
   Os movimentos eram formados de forma quase automática no corpo de sunghoon, que tinha total maestria sobre tal. Ao fim da primeira música, sunoo bateu uma série de palmas parabenizando e encorajando o mais velho que se aproximou deslizando.
    - hyung, você manda muito bem, na verdade, você é incrível, era tipo uma fada do gelo ou... isso! Um príncipe! Um príncipe do gelo, sem duvida – gesticulava animado
    - patina comigo, fazer isso sozinho é estranho... – estendeu as mãos
    - eu não sei...
    - por isso eu vou te ensinar – tomou-lhe pelas mãos o levando até o rinque
  Nos primeiros momentos sunoo tentou andar no gelo, sendo repreendido pelo mais velho que tentava explicar como funcionava, mas aquilo era até assustador para ele, tinha medo de se esborrachar no chão e ainda passar vergonha. Sunoo tentava deslizar desajeitado, como sunghoon fazia parecer tão fácil?
     - presta atenção, eu sei que você está pensando que vai cair, mas esse é o seu erro, você não pode pensar nisso de maneira alguma, você tem que se deixar levar pelo sentimento
     - não é tão fácil assim
     - eu sei que não, você está usando os sentimentos errados, não olha para o chão – o guiava pelo gelo, conversando consigo o obrigando a olhar para si e não para o gelo, inconscientemente sunoo patinava enquanto reclamava
     - que sentimentos eu deveria usar então, senhor espertinho?
     - o que você sente quando dança?
     - eu sei lá, eu só gosto, eu me divirto e sinto que estou fazendo a coisa certa
     - e quando usa a arma?
     - sinto que sou poderoso, sinto que poderia ter tudo o que eu quero
     - então junta esses sentimentos em um só e usa de propulsor para si
   Segurava em suas mãos, mas sunoo já tinha certa estabilidade, não tinha mais medo de cair, se sentia seguro naquele toque, naquele contato visual que não merecia ser quebrado de maneira alguma.
   A faixa ‘oceaneyes’ da Billie Eilish se fez presente no local, sunghoon guiava o mais baixo para que seguisse seus movimentos, como sunoo fizera consigo na noite passada, afinal, não deixava de ser uma dança.
Mais uma vez, se sentiam em combustão, o lugar que era tão frio abrigava dois corações quentes, a pele deles queimava como o sol, era uma sensação de calor indescritível.
     “i’ve never fallen from quite this high, falling into your ocean eyes”
   Tudo seria diferente se o próximo passo tivesse sido para trás? Era impossível que isso acontecesse, a musica ‘thatway’ de tatemcrae preencheu o ambiente dizendo tudo o que sunoo precisava ouvir, tanto ele quanto o park sabiam exatamente o que fazer.
   Naquela dança no gelo eles se perderam, assim como a velocidade também se diminuía gradativamente, até que estivessem de mãos dadas, corpos colados e olhos vidrados um no outro. Apenas ali, parados no gelo se encarando e contemplando a face um do outro em silencio, as fumacinhas de suas respirações se encontravam pela proximidade, arrancando um pequeno sorriso de sunoo. Sunghoon não sabia como se sentir, ele nunca havia se sentido assim, mas era tão bom.
     “We say we're friends, but I'm catching you across the room,
       It makes no sense, 'cause we're fighting over what we do
      And there's no way that I'll end up being with you,
     But friends don't look at friends that way, Friends don't look at friends that way”
   Era isso, amigos não olhavam para amigos assim, era o que sunoo estava procurando o tempo todo, uma explicação, era incrível que o tempo todo essa explicação estava no lugar mais obvio e ele nem havia procurado.
   Estava bem ali, na forma como as pessoas se olhavam, sentimentos presos em seus olhos, ah, logo eles, as janelas para a alma, aqueles que não podem esconder nada. Sunoo havia prometido que arrancaria toda a verdade dos olhos de sunghoon e assim estava fazendo, naquele momento agora ele sabia a verdade, gostava de sunghoon e era estupidamente recíproco.
   Sorriu sozinho ao perceber todos esses fatos, o feito foi recebido pelo mais velho em cadeia, que também sorriu. O kim olhou para os lados mordendo o lábio apreensivo, quando se certificou de que aquele momento era apenas e somente deles, ele tomou a coragem necessária. Se pôs sobre as pontas dos pés de forma que aproximasse sua altura com a do mais velho, fechou seus olhos e concedeu-lhe um selar singelo. Foi apenas um toque de lábios, mas assim que se separam trocando olhares novamente, sabiam que aquilo era mais, era uma permissão, um convite, um esclarecimento. Sunoo finalmente havia colocado os pingos nos Is.
   Não pode se conter, ao encarar sunoo novamente, sunghoon desatou uma de suas mãos a levando em direção à cintura do mais baixo, dando abertura para que o kim colocasse a mão solteira sobre sua nuca. Ao colarem os lábios novamente, sentiram como se estivessem em casa, como se soubessem exatamente o que fazer, não tinha segredo, era apenas seguir seus sentimentos, assim como dançar, assim como patinar.
   A medida que o beijo se aprofundou, sunoo sentiu que não estava fazendo nada de errado, na verdade, era certo demais, nunca fizera algo tão certo, era como se tivesse nascido para estar ali, tendo seus lábios colados aos do mais alto, explorando cada canto de sua boca, vendo estrelas de olhos fechados.
   Quando a falta de ar se fez presente eles se separaram, as bochechas coradas pela mistura de sentimentos e os sorrisos sem graças.
     - você é cheiroso, hyung – exclamou arrancando uma risada de sunghoon que agora segurava seu rosto com uma de suas mãos, a outra ainda se mantinha atada a si
     - eu sei, você já me disse, quando estava no sofá da minha casa
     - droga, eu não posso beber nunca mais – trocaram risadas nasais
     - olha sunoo, eu não sou bom com as palavras, de jeito nenhum, eu nunca sei expressar o que eu sinto do jeito certo, eu sempre vou me esconder diante de uma demonstração de afeto, eu realmente tenho medo de me apegar e perder, você estava certo a cada vez que me disse essas coisas, aos poucos você me ensinou o que e como sentir, nem sei como eu estou dizendo tudo isso e não sei se consigo por mais tempo, porque eu não sou assim, então eu apenas vou deixar que outra pessoa diga por mim
     - como assim? – seu coração palpitava
     - escuta isso aqui – colocou ‘serendipty’ de JIMIN para tocar em seus fones, o dividindo com o mais baixo.

     Intro: Acaso
    Tudo isso não é uma coincidênciaApenas, apenas eu pude sentir issoO mundo inteiro está diferente do que era ontemApenas, apenas com sua alegria
     Quando você me chamouEu me tornei sua florComo se estivéssemos esperandoNós florescemos até nós sofrermosTalvez seja uma providência do universoTinha que ser assimVocê sabe, eu seiVocê sou eu, e eu sou você
     O tanto que meu coração palpita, eu me preocupoO destino está com inveja de nósAssim como você, eu estou tão assustadoQuando você me vêQuando você me toca
     O universo se move para nósNão houve nem uma pequena faltaNossa felicidade era pra serPorque você me amaE eu te amo
Você é minha penicilliumMe salvandoMeu anjo, meu mundo
     Eu sou seu gato de chitaAqui pra te verMe ame agoraMe toque agora
    Apenas deixe-me te amar(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)Apenas deixe-me te amar(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)
    Desde a criação do universoTudo estava destinadoApenas deixe-me te amar(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)
    Deixe-me te amar, deixe-me te amar

   Sunoo estava sem palavras, era difícil explicar como ele se sentia em relação a tudo isso, mas seu corpo queimava e ele sentia que ali era seu lugar seguro, que ali podia passar a eternidade, nada de ruim acontecia, era assim que se sentia. Abraçou o corpo a sua frente como resposta em relação a tudo o que dissera, a tudo o que sentira, a absolutamente tudo que não soubesse responder.
     - é cedo demais, eu sei disso, mas eu nunca me senti assim antes e não há energia do universo que me faça me sentir como você faz – olhou fundo em seus olhos – porque eu te amo pela eternidade
   Dizer eu te amo é importante, não dizemos eu te amo para qualquer um, sunghoon reconhecia isso, por isso se pegou surpreso ao ouvir uma declaração tão cheia de verdade mesmo depois de pouco tempo.
     - eu também te amo, até a lua e de volta
   Dividiam aquele contato, aquele olhar, aquele sorriso, ah como eles se sentiam especiais. Se sentiam tão coloridos que era difícil acreditar no mundo cinza, se sentiam tão abertos que quase se esqueciam de como haviam se fechados por tanto tempo, se sentiam tão seguros que nem se lembravam de como era estar em perigo. Esse é o sentimento, quando sente que pode enfrentar as maiores loucuras, os soldados mais fortes que o universo mandar, que não tem mais volta, que foi o destino quem juntou, é assim que sente quem é amado pela eternidade.









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Obrigada pela leitura, até o próximo cap ;)

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