Olá amores <3
Bom, essa é a minha primeirafanfic a ser postada e eu estou bem insegura em relação a ela, peço que desculpem os erros, podem sempre estar me dando feedbacks, pois são muito bem vindos,aproveitem bastante, boa leitura!O joguinho do universo
A vida as vezes nos prega peças, se já aconteceu com você, tenha consciência de que não é o único. Com certeza já se pegou pensando no que fez de tão errado para que tudo estivesse dando tão errado na sua vida, as vezes nem é tudo culpa sua, as vezes é, reveja seus conceitos.
O ponto é que, pra um garotinho em especifico, o universo estava entediado para caramba e decidiu que estragar a vida de alguém seria completamente divertido. Assim, aos seus oito anos os pais de park sunghoon começaram a brigar, aos nove se separaram, aos onze eles voltaram a se ver, aos treze eles se casaram de novo, aos quatorze o pai dele ficou desempregado e em uma tentativa falha de conseguir emprego em outro lugar, ele e sua esposa faleceram em um acidente de carro.
Sunghoon nunca foi alguém extraordinário e sua vida era no mínimo um fracasso, tudo o que ele tinha agora era o sonho que sempre teve, o sonho mais ambicioso e impossível de todos: ser muito rico e viver no maior dos luxos. É claro que era ridículo pensar nisso, afinal era pobre, adolescente e órfão, também havia muitos outros fatores que fizessem de si motivo de piada. O pior é que teria de partir para o outro lado do país para morar com sua tia, a parente mais próxima.
Se está pensando que ele se mudou e recomeçou com uma vida nova em uma cidadezinha ao norte da coreia do sul, você está bem enganado. Sunghoon não passou nem perto de lá, deu seu jeitinho de escapar e pegou o primeiro ônibus para Seul, a cidade onde os sonhos se realizam. Isso era o que pensava.
Lá, ele colocou em pratica suas habilidades, o park era um garoto quieto, experto e comum, tão comum que chegava a ser invisível, fazendo bom uso disso ele conseguia o que precisava pra pagar uma escola razoável e se manter.
Em poucos meses ele conheceu jay park e heeseung lee, dois garotos que como ele tinham sonhos grandes e inalcançáveis, mas o caminho parecia mais curto quando percorrido por três. Se juntaram em sua própria organização, lá, eles executavam todos os seus planos, jay organizava todo o necessário, heeseung cuidava da parte técnica e sunghoon da pratica. Tudo perfeito.
O tempo passava e os golpes aumentavam de proporção, exigindo mais deles, inclusive do nosso garoto, que já era mais de 100. Muitos personagens, muitos documentos adulterados, tantos teatros e mesmo assim não se perdia no papel, um ator impecável eu diria.
Havia um porém, park sunghoon só existia na escola, para qualquer outra pessoa ele escolhia um entre seus 100 jeitos, faces e nomes. Não que a escola durasse muito, porque a cada seis meses ele era transferido novamente, sem amigos, sem professores legais, sem apegos, apenas escolas e escolas.
Novamente ele se dirigia a uma nova escola, uma nova carteirinha de estudante e por precaução, uma nova personalidade, um novo corte de cabelo, um novo tudo. Jay vinha com seus novos documentos em mão, os estendendo para o garoto.
- aqui, park sunghoon
- obrigada – tentou tirar da mão do outro, mas este ainda segurava os documentos – que isso, hein?
- tem certeza de que vai continuar usando seu nome real nas escolas? Mudar a cada seis meses é extremamente suspeito, não acha?
- sim, mas eles não tem nada a ver com a minha vida pessoal – arrancou o objeto das mãos do garoto
- por que insiste nisso?
- porque eu quero terminar o colégio antes de me dedicar completamente a isso – de costas, analisava os papeis
- não, eu tô falando sobre o nome real
- olha jay, eu não sou eu mesmo desde que conheci vocês, eu não sou park sunghoon pra ninguém além de vocês, tudo por causa do nosso sonho, mas eu quero, pelo menos, terminar a escola sendo eu mesmo e não outra versão falsificada de mim – disse de forma séria
A verdade é que sunghoon gostava dos golpes, lhe davam acesso a uma adrenalina simplesmente explosiva que ele gostava de experimentar, mas isso não significava que o faziam feliz. Durante todo o tempo que passou em vários lugares e escolas, viagens curtas e longas, sunghoon conheceu pessoas incríveis que nunca chegaram a conhecê-lo de verdade e isso o magoava. Amava heeseung e jay como se fossem seus irmãos, mas queria que seu mundo fosse mais amplo, suas amizades eram limitadas e sua vida social também. Era cansativo ser tantos e ao mesmo tempo ninguém.
No outro dia, sunghoon já estava de pé, sempre mais cedo do que o necessário, a ansiedade não o deixava dormir, já deveria ter se acostumado, mas todas vezes eram diferentes umas das outras. Olhava para seu despertador e ria “patético”.
Jay o encontrou sentado na sala, contando minutos para que pudesse sair e completar seu ultimo semestre antes de se formar. Admirava-o, jay havia desistido da escola na primeira chance, mas hoon continuou, se esforçou e nunca deixou a desejar. Ele era sim extraordinário.
- bom, o primeiro dia de muitos, nervoso? – se aproximou do mais alto
- um pouco, nada que importe – mentiu
- bom dia, gente – heeseung apareceu se espreguiçando, pela sua feição, havia virado mais uma noite em frente as múltiplas telas em seu quarto.
- já conhece as regras, certo? Não pode se aproximar demais das pessoas, mas não pode ser completamente antissocial ou vai chamar a atenção da escola – jay ditava arrancando olhares de desdém
- eu sei, jay, fui eu quem criou todas as regras – se levantou revirando os olhos
- a gente sabe, hoon, só queremos seu bem – disse o lee com uma tigela de cereal em mãos
- eu tenho completa noção do que estou fazendo, eu faço isso há anos
- verdade, quando o hoon chegou nessa área era tudo mato – jay brincou
- no meu tempo isso aqui era diferente – heeseung imitou um velho, caçoando de sunghoon
- vocês são hilários – ironizou saindo de casa, se dirigindo a caminho da escola
Acontece que nessa historia, temos dois lados e o outro já estava na escola, era significantemente mais baixo, possuía cabelos platinados e um sorriso encantador. Esse era kim sunoo, um coreano de 18 anos que vivia um mar de maravilhas, talvez um queridinho do universo. Ele possuía uma família incrível e compreensiva, amigos divertidos e leais, notas de se invejar e era amigável ao máximo, fazendo amizade até com as formiguinhas da calçada. Sunoo vivia aos mil sorrisos.
Isso tudo, claro na visão de quem estava de fora. A realidade era que sunoo se sentia acomodado, tinha de tudo e nunca tinha que lutar por nada, sua vida não tinha desafios e isso era no mínimo entediante. Era grato por tudo o que tinha, mas as vezes desejava poder conquistar algo por si mesmo. Queria de verdade se conhecer e ser ele mesmo, não se esconder de nada e nem ninguém.
Sunoo estava sentado em um dos bancos na entrada da escola com seus amigos, yang jungwon, um amigo de infância ao qual nunca se desgrudava, era o presidente do grêmio estudantil e sempre estava disposto a fazer o certo. Também havia jake shim, um australiano da sua sala que havia ido para a coreia três anos mais cedo para fazer um intercambio. O mais novo deles era ni-ki nishimura, um japonês de apenas 16 anos que conhecia sunoo graças a um programa de boas-vindas aos intercambistas, assim, se tornaram inseparáveis.
- gente, eu zerei aquele jogo novo que eu falei – niki apareceu sorrindo grande
- você não tinha dito que comprou ele na sexta? – jake questionou
- sim...?
- niki, hoje é segunda – sunoo disse devagar de forma que o mais novo entendesse
- e daí?
- como você fez isso?
- ué, eu joguei o jogo
- niki nishimura, por favor não me diga que passou todos esses dias jogando esse jogo – jungwon falava como uma mãe
- claro que não
- que alivio
- eu também passei as noites – se vangloriou vitorioso
- eu vou te pegar no tapa – jungwon foi segurado por jake para não “voar” no pescoço do mais novo
- niki... você tem prova essa semana – sunoo encarou o japonês
- eu sei toda a matéria, tá de boa, não se preocupa
Sunoo desconfiava das palavras do nishimura, mas fingiu acreditar, sabia que receberia uma mensagem mais tarde pedindo ajuda com alguma matéria que ele nem lembrava mais. Pode avistar ao longe jinsoul correndo em sua direção, tropeçando em seus próprios pés e esbarrando nas pessoas. Jinsoul era sua amiga desde a oitava série quando começaram a gravar covers de musicas de girlgroups de kpop, ambos adoravam, a garota segurava um sorriso grande.
- gente! – apoiou as mãos nos joelhos tentando recuperar o fôlego – o professor de matemática não vai dar as aulas dele de hoje, vai só passar um vídeo e vai pedir pra gente estudar pra prova – sorria grande – o vídeo dura meia hora, por isso teremos mais uma hora para estudar
- que lindo que pelo menos alguém aqui se importa com os estudos – disse jungwon fuzilando niki com os olhos
- quem falou que eu ia estudar? Parece até que não me conhece – colocou a mão no peito indignada – na verdade, vai ser o momento perfeito para que eu, o sunoo e a chuu gravemos aquele cover do twice
- verdade! – o kim sorriu grande – já tinha conversado com o jake, ele vai filmar
- vai ser em qual aula? – questionou o japonês
- as duas antes do intervalo
- é bem na minha aula de literatura, eu vou – deu pulinhos
- ninguém vai estudar, não? – reclamou jungwon
- não – responderam em uníssono
- então também não vou – cruzou os braços arrancando risadas
Sunoo gostava da companhia de seus amigos, não podia negar, eles faziam seu dia mil vezes mais brilhante, sabia que não era o que estava procurando, mas era o que ele tinha e por isso tinha também motivos para sorrir. Ele tinha pessoas ao lado dele e isso era o mais importante para si.
Olhou para o céu daquele dia e nunca parecera tão azul, nem sinal de nuvens, era simplesmente lindo, mas quente, o vento soprava pouco e as folhas mal se moviam nas arvores. Foi acompanhando o movimento mínimo das arvores até que algo finalmente lhe chamou a atenção, um garoto. Não podia dizer que conhecia todas as pessoas da escola, era quase impossível, mas sem duvida aquele era um rosto novo.
O garoto em questão era alto, pálido e simplesmente lindo, não podia negar, o cabelo escuro e curto modelava sua face de uma forma quase magica, afranja que caia sobre seu rosto impedia a visão completa de seus olhos escuros, mas havia algo simplesmente especial sobre ele. No garoto, pairava uma aura misteriosa e encarnada de silencio, não parecia ser de muitos amigos, mas sunoo tinha completa noção de que era errado julgar as pessoas no primeiro olhar.
Se perdeu em pensamento imaginando quais eram os segredos daquele garoto, quem ele era, de onde vinha, quais eram seus sonhos e objetivos.
- ... daí a gente pode desligar as outras luzes e só acender a nossa para dar um efeito legal e... – jinsoul percebeu que faziam alguns minutos que sunoo estava prestando atenção – oppa... sunoo oppa, porra sunoo kim!
- oi, fala! – voltou a realidade alarmado
- no que estava prestando atenção, hein? – tentou achar o lugar onde outrora sunoo não conseguia deixar de olhar
Vagou por entre rostos de diversos estudantes até ver um em especifico que chamou sua atenção e sem duvida a de sunoo também.
- ele é bonito – sorriu sugestiva
- nem brinca – rolou os olhos
- sabe bem que eu não estou brincando, devia falar com ele se está tão interessado
- não estou interessado em ninguém, não sei do que está falando – cruzou os braços
- você mente mal – jake disse com a boca cheia enquanto devorava algum tipo de salgadinho vegano, os lábios de sunoo formaram um biquinho adorável
- sunoo hyung parece uma criança birrenta quando faz isso – niki riu com a feição de uma criança travessa
- não enche, nishimura – mostrou língua para o mais novo que ria incansavelmente
Sunoo estava em uma fase de descobertas, ele não sabia exatamente do que gostava, mas tinha quase certeza que gostava de meninos e isso não o preocupava muito, sabia que seus pais eram pessoas compreensivas que não teriam problema nenhum em aceitar o filho, seus amigos também, alias, eles eram os primeiros a apoia-lo em tudo.
Apesar disso, ainda havia uma incógnita não resolvida em si, ele não sabia explicar, por mais que adorasse romances e dramas, se imaginar em um era encantador e assustador, tudo ao mesmo tempo. Ele tinha medo de sonhar demais e ter suas esperanças quebradas, tinha medo de se decepcionar por causa de expectativas falhas.
Sunghoon por outro lado, havia pegado seu material e se dirigido a sala de aula, sentado em uma cadeira no canto e se estabelecido ali. Esperava o sinal em silencio quando um três garotos e uma garota se aproximaram de sua mesa, o assustando levemente.
- olá, eu me chamo Yang Jung-won, sou o presidente do grêmio da escola – o garoto estendeu a mão sorrindo, sunghoon deu a mão meio receoso
- olá, amiguinhe, sou Jung Jin-soul ela/dela, como se chama? – a garota perguntou de forma animada
- Park Sunghoon – respondeu levemente amigável
- seus pronomes...?
- meus o quê?
- pronomes, ué, ele/dele, ela/dela, elu/delu, são tantos
- ah, ele/dele – respondeu ainda confuso, sunoo se segurava para não rir, mesmo que sorrisse sem pudor, percebeu o silencio e decidiu se apresentar
- oi! Eu me chamo Kim Sunoo, seja bem-vindo a nossa turma, se precisar de algo pode nos chamar sem medo, não mordemos – sorriu sem mostrar os dentes
Sunghoon percebeu um detalhe interessante sobre o garoto, quando ele sorria, o que acontecia muito frequentemente, seus olhos se fechavam, ele possuía olhos bem pequenos que se escondiam pelas grandes bochechas que enfeitavam aquele rostinho fino. O park sempre fora observador e nada daquilo passara despercebido por si.
- eai cara, eu sou o jake, bem vindo – jake parecia ser alguém mais calmo que o resto do grupo
Sunghoon aprendera que julgar as pessoas ao primeiro olhar as vezes era necessário, então o fez. Para si, jungwon era uma pessoa responsável e que gostava de liderar, mas que sempre se importava com as pessoas. Jinsoul parecia ser amigável, extremamente elétrica e disposta, mas sinceramente, parecia um pouco fofoqueira, talvez fosse bom ter um pouquinho de cuidado com ela. Jake parecia ser um cara legal, mais na dele e talvez até um pouco lerdo, mas ainda sim uma boa pessoa, um amigo leal e divertido. Sunoo era sorridente e parecia bem receptivo, o sorriso dele era bonito e as bochechas faziam dele a pessoa mais fofa que vira em décadas, parecia ser animado e uma pessoa legal de se ter ao lado. Apesar de todas as boas qualidades do grupo, sunghoon conhecia suas regras e sabia que não deveriam passar de colegas de classe distantes.
Por esse motivo apenas sorriu pequeno sem mostrar os dentes e agradeceu pelas boas vindas, colocou um par de fones e viu o grupo de amigos se entreolhar e voltar aos seus lugares. Se magoava constantemente pensando em todas as oportunidades de amizade que perdeu, mas tudo se dispersava quando pensava no seu objetivo supremo e era mentalmente respondido dando razão a tudo isso, quase como uma auto explicação.
Logo na segunda aula, o diretor veio avisar que eles não teriam a segunda e a terceira aula, por isso seria passado um vídeo no projetor e logo depois eles deveriam estudar o conteúdo que já tinham para o teste da próxima semana. Sunghoon se preocupou, se tivesse entrado duas semanas antes saberia do que se tratava.
Sunoo, que se sentava na fila ao lado, uma carteira atrás da sua, percebeu a aflição do novato e tocou levemente em seu ombro para chamar a atenção do mais velho.
- não é muita coisa, não se preocupa, eu posso te passar – sussurrou sorrindo
- ah, obrigada – sorriu de voltaAssim que o diretor saiu da sala, um vídeo foi projetado na parede por 30 longos minutos, matemática sempre foi entediante, mas nunca pareceu tão chata. Mal viu quando seus olhos lentamente se fecharam, só foi perceber que havia caído no sono quando acordou, uma conversa incessável e alta se instalava na sala, mas de repente parou e deu lugar a uma musica do twice. Sunghoon levantou os olhos para o local de onde vinha a musica, uma pequena caixinha de musica rosa em formato de ursinho. Ao lado do objeto havia jake segurando um celular e de frente para ele, jinsoul e uma garota chamada chuu dançavam a musica animadamente, sendo conduzidas por sunoo que ficava no centro liderando a dança.
Se impressionou com a forma como o garoto tinha total controle de seus movimentos, de forma coordenada e leve, a coreografia agitada se tornava magica em si, quase como se flutuasse.
De repente um garoto alto de sorriso sapeca entrou correndo na sala, ele pulou sobre algumas carteiras e se sentou sobre a mesa do professor, sendo repreendido por yang jungwon.
Ao final da dança, sunoo apareceu em sua frente sorrindo, sunghoon não entendeu sua intenção, porém retribuiu a ação. O kim a sua frente tinha suas mãos dadas ao garoto que vira mais cedo, este era praticamente arrastado por sunoo, sorria de forma preguiçosa.
- sunghoon-shi, este é o niki nishimura, ele é japonês e é meu amigo, ele não é dessa turma porque ainda é um bebezinho de 16 aninhos, mas é um garoto legal e você pode recorrer a ele se precisar
- bebe é o caralho – niki revirou os olhos – eai, park sunghoon! O sunoo pode até ser meio emocionado, mas ele tá certíssimo
- na parte que você é um bebe? – sunoo brincou fazendo niki soltar um suspiro, o que arrancou risadas do coreano
- que eu sou um cara legal, poxa...
- ah, prazer, niki – sunghoon sorriu meio tímido, não tinha a intenção de conhecer tantas pessoas.
O resto do dia foi mais tranquilo para si, visto que cheio de aulas ele tinha menos aberturas para conversas com os garotos amigáveis. Por mais que quisesse.
Saiu da escola a passos largos, digitando o numero de jay rápido antes que um de seus novos colegas pudesse o avistar. Assim que o mais velho atendeu, sunghoon disse sem nenhum rodeio:
- eu quero que me troque de turma
- o quê? – questionou o garoto do outro lado da linha
- desculpa, deixa eu reformular, eu PRECISO que me troque de turma
- mas por quê?
- as pessoas são muito... amigáveis – pode ouvir a risada de heesung que ouvia a conversa – é serio
- sunghoon, presta atenção, são apenas alguns meses, nada demais
- mas é muito difícil
- escuta aqui, não é como se precisasse ignora-los, apenas não se envolva emocionalmente, afinal, vai precisar de colegas, sabe disso
- mas é diferente
- sem mais discussão, sabe como é difícil te trocar de escola sempre? Agradeça por eu ter conseguido denovo – sunghoon suspirou audivelmente em desaprovação com a fala do park mais velho – sei que está chateado então tenho algo para te animar, já estou te mandando a localização
O sorriso de sunghoon cresceu, sabia que se referia a mais um golpe e a ideia de mais uma vez poder ter acesso a aquela adrenalina era instigante, quem seria hoje?
O filho de um politico? Um escritor desempregado? Um adolescente incompreendido? Um gênio da moda? De verdade não sabia, mas o universo lhe preparava tantas surpresas que era difícil adivinhar a próxima.
Golpe atras de golpe, sunghoon não esquecia seu sonho, mas se rendia a ganância, era submisso da perdição, tudo isso lhe tomava sem seu consentimento. Mesmo com essas falhas, sunghoon ainda era o rei do seu mundinho de ignorância e se fazia satisfeito por isso. Para si, os obstáculos eram insignificantes, não havia nada que pudesse acuá-lo. Mas e se houvesse alguém?
O garotinho que outrora fora humilhado pelo universo, aprendera a jogar seu jogo e agora usava e abusava dos seus benefícios como vitorioso no jogo da vida, mas talvez o universo ainda tivesse algumas surpresinhas, uma ultima carta na manga. O universo não perde no seu próprio jogo e estava na hora de deixar isso bem claro aos meros mortais que constantemente o desafiavam. Talvez fosse hora de desmascarar park sunghoon e suas 100 faces.E aí, o que acharam? Podem >sempre< me dar feedbacks, ok?
Podem me chamar no twitter ou instagram, vamos ser moots!
Obrigada pela leitura, até o próximo cap ;)
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Your 100 Faces
General FictionDe todos os sonhos, Park Sunghoon tinha o mais ambicioso dele, ele queria ser rico, muito rico. As forças do universo não colaboravam consigo, por isso, o mundo do crime se tornou o caminho mais acessível para esse sonho e, diante dos muitos golpes...