Capítulo 16

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Eles continuaram a andar, às vezes a veterana sorria de canto, às vezes brigava com o outro por cantar uma musica idiota, às vezes só ouvia o novato falar e falar… Mas o tempo voou, escorreu como areia entre os dedos, porque os vinte e cinco minutos que ficaram caminhando pareceram apenas dois… E lá estava o lugar que Dulce havia dito.


Era uma clareira no meio do bosque, com um lago grande onde refletia a luz do sol, alguns pássaros cantavam e sobrevoavam o lugar. Eles estavam de boca aberta olhando cada pedaçinho dali. Um pequeno paraíso bem diante dos olhos deles… Ao lado esquerdo de onde estavam havia uma pequena casa também, de madeira e parecia fechada a anos. Christopher foi o primeiro a reparar.


Ucker: Olha uma casa! – disse apontando. – Será que mora alguém ali?

Dul: Sei tanto quanto você… – Ela também parecia curiosa. – Vamos lá ver?

Ucker: Mesmo? – Ficou feliz ao ver que Dulce também estava interessada.

Dul: E porque não? Já não estamos aqui? Já não andamos para caramba? Já não ouvi você falar sem parar e a cantar um monte de músicas chatas e toscas? Porque não ver se tem alguém naquela casa? – Ela riu como se fosse obvio.

Ucker: Então vamos. – Ele pegou no braço dela e saiu puxando-a.

Dul: Eu sei andar sozinha Christopher.– Ela se soltou da mão dele.


E lá foram eles em direção daquela pequena casa. Parecia uma casa de caçador, pequena, com uma varandinha na frente, toda em madeira com o telhado escuro. Mas mesmo parecendo uma velha casa ela estava inteira, pelo menos por fora.

Por amarte asíOnde histórias criam vida. Descubra agora