A paz nunca foi uma opção

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Oi pessoal!

Nesse capitulo, faço a sugestão de que na parte em que Erik comece a contar no flashback on, vocês assistam o video de tributo do Youtube que coloquei acima. Ou assistam no final mesmo, como preferirem :) (link caso o video não abra:  https://youtu.be/DoukMRXrJUk )

Desculpem a demorinha, e espero que gostem!  Beiijos da escritora do wattpad favorita de vocês :*

XXX

- Que atitude? Sair quebrando tudo!? - perguntei. Ele balançou a cabeça revirando os olhos.

- Fazer justiça. Parar de ficar na defensiva. Porque ainda temos que abaixar a cabeça quando eles passam pela gente olhando estranho, se nós somos mais poderosos que eles?

- Porque... eles tem armas?! - eu disse em tom óbvio.

- Se pensa assim, então seu raciocínio não te coloca tão perto dos X-men... e te coloca mais perto de mim.

- Não tem nada a ver com isso - eu disse balançando a cabeça em negação - Nós todos somos PESSOAS.

- Você acha que eu também já não pensei assim? Aliás, ainda penso. Mas não é tão simples. Muitos deles não pensam assim.

- Não dá só pra viver em paz longe dessa merda dessa guerra?!

- Pra você, falar é fácil. - disse num tom triste.

- Não se trata dessa guerra! - comecei a me alterar.

- Do que então!? - ele disse um pouco alterado também.

- De mim e da Wanda, pai! - eu gritei e depois me arrependi, de ter gritado e de ter chamado ele de pai. Nunca fomos tão próximos o suficiente pra isso. Ele me olhou com um olhar de que sentia muito.

- Me desculpa, Peter... Nunca fui o pai que você... que vocês mereciam. - ele abaixou a cabeça.

- Não foi pra isso que eu vim, não foi pra brigar com você...

- Pra que veio então?

- Eu recebi um conselho... de que eu deveria saber o seu lado, porque é como é e porque faz tudo o que faz...

- O que quer dizer?

- Eu quero saber quem você é, e escutar sua história, vindo de você mesmo e não contado pelos outros como sempre foi. - ele me escutou e seu semblante mudou para um semblante impressionado. Alguns segundos depois, ele puxou a manga de sua blusa devagar, o que revelou um número aparentemente tatuado em seu braço esquerdo, escrito "214782". O olhei um pouco confuso.

- A história começa aqui - ele disse me mostrando o número. - A marcação que eu ganhei no campo de concentração...E o momento em que conheci Sebastian Shaw...

flashback off

- Peter! - Sou acordado de meus pensamentos por Paulline batendo na porta do meu quarto.

- Oi meu amor? - pergunto.

- Posso entrar?

- Pode. - respondo ainda olhando pro teto, mas virando meu olhar pra ela quando ela entra.

- Ta tudo bem?

- Ta sim.

- Tem certeza?

- Sim, meu bem... - digo tentando parecer normal.

- Hum... Não me convenceu.

- Ta tudo bem, é sério... Bom, na medida do possível, você sabe...

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