Bom dia Paulline

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Abri meus olhos, confusa. Meus olhos ficaram entreabertos por causa da luz do quarto. De início não me lembrei do que tinha acontecido. Era como se eu tivesse acordado, mas não me lembrei de quando eu tinha adormecido.

Mas aos poucos foi me voltando a memória, a discussão com Peter, e de repente tudo ficou escuro.
Peter! Foi o que eu procurei com meus olhos.

Peter
- Paulline! - Era ele. Veio até mim bem rápido, chorando, mas sorrindo ao mesmo tempo. Estava emocionado.

Ele me beijou na boca, um beijo não tão rápido mas não demorado.

Peter
- Me perdoa meu amor! Eu errei, fui muito idiota por não te desculpar.

Eu
- Peter.. - eu disse meio fraca, enquanto ele segurava minha mão, e eu tentava levantar minha mão e tocar o rosto dele.

Peter
- Fiquei muito confuso. Deixei me levar pelo orgulho, pelo meu ciúme. Eu fugi do problema feito um covarde. Não importa o que você fez no seu passado, porque eu ainda não tava com você. O que importa é que eu quero estar com você no presente e no futuro. Me perdoa por favor! Eu fiquei desesperado pensando que eu ia te perder pra sempre!

Eu
- Eu ja te perdoei Peter - eu sorri - mesmo antes de você pedir.

Peter
- Eu pensei que eu ia te perder. - ele chorou mais, encostando a cabeça em mim de novo - eu te amo - ele disse levantando a cabeça outra vez e me olhando nos olhos, com o rosto cheio de lágrimas.

Eu
- Eu te amo Peter..

Ele me beijou.

- Se sente melhor Paulline? Tem alguma dor? - uma mulher disse, então percebi que era a médica.

Eu
- Sim. Não sinto mais dor nenhuma, só um pouco de fraqueza.

Doutora
- É por causa do tempo que você ficou desacordada, sem poder comer por si mesma comidas sólidas. Mas isso logo vai passar.

Então vi Charles se aproximar de mim, meio sem jeito.

Eu
- Professor.. - eu sorri. Ele também sorriu. Então nos abraçamos. Ele ficou emocionado também.

Charles
- Você ficou um mês desacordada. Eu pensei que... que estávamos perdendo você. Tentei estimular sua mente várias vezes, mas não adiantou. Você não sabe como é um alívio você acordar. - ele passou a mão no meu cabelo.

Eu
- E como eu acordei?

Eles ficaram em silêncio, a doutora abaixou a cabeça, mas depois disse:

Doutora
- Tudo bem, eu posso dizer. Paulline, eu sou uma mutante como você. Meu poder é de cura, eu posso curar mutantes. Assim que descobri que você é uma mutante, eu te curei.

Olhei pra ela impressionada.

Eu
- Obrigada doutora. Eu realmente não fiquei nem um pouco consciente, pra mim foi como se eu tivesse dormido. Se não fosse por você, talvez eu nem acordaria.

Ela sorriu.

Doutora
- Tudo bem. É bom saber que tem mais pessoas como eu do que eu imaginava.

Eu
- Eu ainda tenho que ficar aqui?

Doutora
- Sim. Mas só por garantia de que você esteja totalmente bem. Mas acho que será só essa noite.
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No dia seguinte, acordei.

Peter
- Bom dia bela adormecida. - ele disse sorrindo - Você demorando pra acordar... Já tava me dando um certo medo. - ele riu - mas eu fiquei toda hora verificando sua respiração.

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