Capítulo 14

21 2 0
                                    


Ao chegarmos descemos e encontro Max em pé com sua calça Jeans e Blusa polo branca, com Tênis branco com azul. Nossos olhos se cruzam nesse momento o que sinto é muita raiva. Sua postura se enrijece ao notar minha frieza aos seus olhos que sempre me derretem. Passo por ele sem o cumprimentar. Ele olha para Ryanna que fica calada. Passo pelo corredor e escuto me chamar. Não respondo e vou para meu antigo quarto, onde tudo aconteceu. Quando penso em fechar ele segura a porta.

Me afasto e vou para meio da cama.

"Pode me dizer o que você tem? Esse seu mal humor de cão?!"

Olho para seus olhos frios e raivoso, acho que os meus estão piores que o dele. Me aproximo e dou-lhe uma tapa. Seu rosto vai para o lado e logo segue para mim prendendo meu pulso. Seus olhos escureceram de tal forma que mesmo assim não me causou medo, porque estou tão raivada que nada me abala.

"Eu já falei para você várias vezes para não fazer isso." Sua mão se ergue mostrando o quão não estar para brincadeira. Me solto e vou para cima dela mostrando o quanto eu não temo.

"Vai me bater? Então bate, mais bate para que fique essa cicatriz e que eu possa lamentar de ter me envolvido com você." Sua mão fica parada e seus olhos ficam surpresos e confuso. Abaixa sua mão e me olha.

"Sente-se impotente quando lhe infrinjo o que pede não é? É assim que me sinto, quando me usam, quando fazem algo sem meu consentimento, sem ao menos saber." Cada palavra relatada sua postura se curva deve saber do que eu falo. "Então vou para uma consulta e lá descubro que eu não estou com meu diu, porque será? Pode me dizer seu Maximilliano? Acho que para alguém chegar em mim, abrir minhas pernas e tirar algo de dentro de mim, você deve saber perfeitamente não é? Fala agora eu quero ouvir!

Seus olhos ficam estático. "Então foi ao médico? Por que não me falou? Sua voz saiu cortante.

"Simplesmente porque acho que não sou uma prisioneira."

"Você é minha mulher, deve me dizer o que vai ou não fazer?" Sua mão foi para seu cabelo e a outra na sua cintura, ao andar pelo quarto. Fico parada observando.

"O que falaram no seu exame?"

Parece ansioso para que diga que estou grávida, é o que ele queria e conseguiu, mas não direi, não agora.

"Que não estava com diu, e que estou com anemia, o que pensou?"

Seus olhos me varrem e seu semblante cai parece decepcionado, por um segundo senti pena, mas estava muito chateada com ele, merece um pouco de dor. Vejo sair do quarto batendo fortemente. Me abraço e logo me sento na cama, começo a chorar. A aporta abre e vejo Ryanna.

"Ele me parou agora pouco me bombardeando com perguntas e Talles me salvou da ira do irmão. Corri para te ver estava com medo da reação dele. Não chora isso não faz bem.

Enxugo meus olhos e sigo para o banheiro. Tiro minhas roupas Ryanna me ajuda. Estou no chuveiro fico um bom tempo, penso que Ryanna tinha saído, mas estar sentada sobre o vaso. "Ele quase me bateu." Ela ergueu e me olhou preocupada. "Ele desistiu depois de ter falado umas verdades. Ele não me disse como foi a retirada do diu, simplesmente mudou o assunto e que era para ter falado para onde eu fui, que era sua mulher. Eu fiquei tão puta, eu estou ainda. Me perguntou o que deu meus exames, estava ansioso deu para ver, ele já suspeitava, ou seja Talles também quando me senti mal. Você não falou para Talles?"

"Claro que não, esse assunto só pertence à você, mas não vai poder esconder, se não me engano Max ele vai buscar a verdade que não falou."

Escutamos cantadas de pneus. Corremos para a janela e vimos o carro de Max saindo rapidamente. Olho para Ryanna e logo me arrumo e saiu para área de lazer. Avisto Talles com os demais seguranças. Ryanna vai a Talles e a sigo.

Desejos obscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora