CAPITULO 2

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Tudo estava vindo como filme... Lúcio com outra, eu saindo sem rumo. Um carro logo vindo na minha direção. Então abri os olhos para ver se estava só no hotel sem Lúcio. Meu corpo estava dolorido, meu joelho estava ralado, então volto atenção onde eu estava encontrava-me em um quarto totalmente diferente. Suas paredes trabalhadas, as cortinas num bege claro sobre a janelas de vidros grandes que arrodeavam, uma tv enorme em um painel. Me levantei num só vez. Assustada é como estou. Eu não estava delirando. Então olhei por toda parte para ver onde estava, mas nada.  Havia um banheiro enorme com vidro que dava de frente para cama onde estava deitada a pouco tempo. E quando dei por mim vi a porta se abrir. Uma figura apareceu de um homem, era baixo, seus cabelos pretos, sua pele clara, seu corpo definido.  Seus olhos ficaram em mim e depois abriu um sorriso.
"Bom dia!"
"Quem é você? Onde estou? O que estou fazendo aqui?"
"Calma senhorita, não tenho liberdade para falar sobre isso."
"Como assim não pode dizer? Me deixa ir por favor!" Percebo mais um mexicano, o que é isso, senhor.
"Não posso tenho amor a minha vida, deveria fazer o mesmo. Me chamo Talles ao seu dispor senhorita, vou ser seu assistente a partir de agora."
O homem começa falar e me olhava de forma acolhedor, pelo menos esse não me causou medo. Mais eu não tinha ideia do que me estava acontecendo. Escuto novamente falar.
"Por favor não ultrapasse os limites do chefe, para seu bem!   Chefe! Isso mesmo que ouvi. Vejo sair e a porta fica aberta, sem esperar saio para ver se consigo sair daqui. Vejo que Talles sumiu, não sei por qual lado foi. Estou em um corredor enorme com várias portas. Não sei onde estou. Começo a andar pelo corredor avisto uma sala enorme. Aproximo do local começo a andar de pressa, mais logo paro quando noto um desenho de um retrato falado, noto que sou eu ali. "Puta merda!" Fico atônita com tudo isso quando de costa vou saindo ao me virar dou de cara com uma parede de músculos. Quando de repente olho para cima e encontro o mesmo... a não ..."Você!" Me desespero porque esse na minha frente causo-me medo, diferente do outro que acabei de ver. Sua voz então saiu.
"Como se sente?"
"Quem é você? O que faz com minha imagem nessa parede?  Eu nunca lhe vi, só no hotel quando me ajudou. O que pretende com isso? Fui para cima dele no intuito de sair dali. Nessa hora me joga sobre o sofá. Meu corpo treme só em olha-lo. Seus olhos estão em mim nesse exato momento, percebo quando olha para minhas pernas devido meu vestido ser curto. Me endireito e tento não olha-lo, mas sua voz sai cortante e muito mais grossa. Então volto a olha-lo.
"Sei que estar apavorada, mas eu tinha essa certeza que não foi uma alucinação minha, você era real e que um dia iria encontrar e faria minha, nunca desejei uma mulher com tamanha vontade e luxúria. Viajei por muitos lugares principalmente onde tudo começou. Todos os anos fui ao Brasil no intuito de lhe encontrar, mas nunca tive êxito, até porque não sabia sua origem, se era ou não brasileira".
Estava tão confusa com que vinham dizendo, estava que boiando na conversa. Então comecei a escutar mesmo não querendo.
"Estava na cidade do Rio de Janeiro, era festa da cidade dia 20, de janeiro 2017, era noite naquele dia, estávamos perto de uma praça, que dava acesso ao mar, tivemos contratempos, estávamos em tiroteios nesse dia  fui baleado cai na calçada de bruços, então eu ainda não tinha sido apagado, foi aí que vi sua imagem naquela praça de braços abertos girando e sorrindo no lindo vestido vermelho. Aquela imagem sua ficou congelada em minha mente. Fui socorrido pelos meus homens, a bala foi complicada para sair, os médicos disseram que era impossível sobreviver, mas sobrevivi. Foi com sua imagem registrada na minha mente que me fez querer sobreviver, eu precisa encontrar você. Todos os dias eu vi sua imagem quando adormecia, isso me deixava impotente, enfurecido. Faz 4 anos em meio a isso. Novamente voltei ao Brasil, tinha ir a uma reunião de negócios, e foi quando passava pela cidade onde você foi a passeio e trabalho.  Quando lhe vi pensei que você fosse minha imaginação, mas não. Então parei meu carro e a segui, vi onde se encontrava, fiquei lhe esperando queria saber onde estava hospedada. Fiquei naquela mesmo hotel, vi seus passos dado naquele local. O evento da porta, e a sua saída onde pegou seu namorado com outra. E nessa busca descobri que seu suposto namorado sempre lhe traia. Você trabalha em publicidade, tem uma amiga chamada Sônia, nas horas vagas sempre escrevi livros, que foi alguns publicados."
Estava perplexa com tudo que falava. Me lembro sim dos tiroteios e que alguém tinha sido baleado. Nesse dia me assustei e fui embora logo. Fixo no homem de olhos negros a minha frente, a lareira o fogo que ali estava, refletia sobre seu rosto que iluminava. "Então vejo que sabe muito sobre mi. Me levanto e fico de frente com ele. Meus saltos nesse momento ajuda a estar quase a sua altura, já enfurecida rebato: "Não me importo com suas loucuras, só quero sair daqui, me deixa ir."                                                          Eu já estava perdendo as estribeiras e fui para cima dele novamente. "Eu tenho família que na qual vão sentir minha ausência, vão procurar por mim, tenho amigos, tenho uma vida, então me poupe das suas ironias. Você não pode sair e me sequestrar e acha que posso ser sua, isso é doentio." Comecei a bater nele e bofeteei, então sua mão segurou meu pulso forte e me fez colidir com seu corpo.
"Nunca mais faça isso ouviu bem, é melhor pra você!" Dispara as palavras no tom de voz grossa. De repente me joga na poltrona novamente me fazendo ficar exposta pelo vestido ser curto.                                                        Vejo vir até a mim e se apoia sobre a poltrona e inclinou-se e foi ao meu ouvido. "Não se preocupe, você irá ser minha por livre espontânea vontade, não vou fazer nada até que me der sua permissão, você bem que virá até a mim e pedirá para ser bem fodida. Farei com que se apaixone por mim. Eu lhe encarei e observei o que me dissera.
"Realmente ficou louco, jamais isso vai acontecer entendeu! Você me sequestrou e quer que me apaixone. Você tirou da minha vida, da minha família, do meu trabalho, acha que não tenho vida própria?"  Olho para o homem a minha frente seu semblante é terrível. Nesse momento vem ao meu encontro no sofá e com uma das suas mãos vai em meu pescoço e seu rosto aproxima de minha orelha.
"Saiba que quando te pegar, não terei pena da sua boca e vou te foder com vontade sem dor, e seus gemidos serão altos que no outro dia não se levantará, ou até mesmo sairá sua voz, porque gritará muito."
Me solto dele e disparo. "Jamais vou me entregar a você, isso não acontecerá, ouvi nunca!" Nesse momento começo a correr para poder escapar, mais logo me alcança espreme-me sobre a parede.
"Entenda uma coisa bonequinha eu esperarei o tempo que for necessário para te conquistar, farei se apaixonar, e se depois de um bom tempo não tiver algum êxito libertarei. E outra você fará uma ligação para seus pais, informando que teve uma oferta de trabalho em uma das empresas fora do Brasil e que quando tiver tempo irá visita-los, incluindo sua amiga Sônia, se você abrir sua boca será muito ruim para seus pais." Vejo gritar por Talles que logo aparece. "Fique de olho ouviu bem, traga uma celular descartável para que ela possa fazer as ligações e fique atento o que ela falar, até porque já dei as instruções."
"Pode deixar Max!"
"Outra observação Lexia;  Peguei seus pertences , mas seu laptop e o celular ficaram comigo, só darei quando achar que merecer!"
Olho para sua cara e disparo: "Vai se foder!" Seus olhos fixaram de tal maneira que fez me assustar. Noto homens chegarem até ele e diz algo que faz sair pela porta, mas antes mesmo dispara já saindo; "Vamos ver bonequinha!
Talles me olha de rabo de olho, isso é uma das coisas que detesto. -Só uma observação: Detesto quem me olha de rabo de olho.
"Se eu fosse você faria o que ele pedir. Max não tem muita paciência, e a gentileza não é seu forte, então não provoque.
"Como você é chato Talles, mas é o único que me agrada!
"Obrigado!"
Vou para o quarto vejo minha mala. Abro e retiro minhas roupas. Olho a tudo isso e me pergunto como estão meus pais e meus amigos de trabalho. Droga agora me encontro não sei onde, e nem quem é esse louco.

Desejos obscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora