Capítulo 29

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A volta.....

Respiro profundamente tentando acalmar minha mente. Tudo se torna impossível quando estou a centímetros da pessoa que me abala, que faz meu coração acelerar, de causar em meu corpo toda excitação. Me apavora muito o seu estado. Noto que ele prefere uma distância bem para se, da minha presença. Penso no meu filho que faz jogar todo esses caos.
O piloto começa a informar sobre nosso pouso. Me ajeito e ansiosa para ver meu bebê. Já estamos já em terra . O avião começa a perder forças para poder parar. Homens de pretos ficam em filas para sair. Depois de uns sairem um deles pede para que eu saia , apenas concordo , mas antes olho para Max que encontra-se em pé, mas desvia seus olhos de mim.
Sigo em frente e se possível pelo meu filho farei o mesmo. Desço e os carros estão a nossa espera, uma batalhão é o que vejo, talvez para que jamais aconteça outro erro que me custou muitas coisas; - estar longe de pessoas que amo, de ter sofrido pela perda de um filho vivo, de estar longe do toque do homem que amo.
Fico no carro esperando que entre, mas nada acontece. Vejo quando entra no próximo carro. Suspiro frustada, talvez seja melhor assim, a conversa não foi nada agradável.
A cidade agitada pelos carros e pessoas circulando na cidade vivendo cada um de seu modo-uns poucos calmo, outros agitados. Minha vida passou a ser agitada além do que eu pensasse. Acho que bati o recorde para tudo. Meus planos foram além que eu imagina-se.
Começo pensar nos meus pais, da minha amiga Sônia e da Ryanna e Talles , revê-los é tudo que quero. Já faz quase uma hora e avisto a mansão onde tudo começou com Max e talvez seja o fim. Não quero imaginar minha vida sem ele, sofri de mais sentindo sua falta. Eu o amo.
Os portões abrem e outros seguranças estão dentro. Avisto pessoas em frente à entrada da casa, e meu bebê é o que miro primeiro. Meu coração se enche de amor, minha vida. Depois meus olhos varrem para Ryanna e Talles e Margarida a babá de Axel. O carro para e saio correndo para abraçar meu bebê, encho de beijos.
-Meu amor, estava preocupada e você Margarida, como estar?
-A senhorita Lexia graças a Deus você estar bem, fiquei preocupada quando eles a levaram.
-Tudo bem, o pior já passou, obrigada por cuidar do meu filho.
-Você sabe que amo seu pequeno por isso eu decidi ficar com ele, não tenho ninguém mesmo e ficar com ele será melhor.
-Agradeço. Dou um abraço .
-Qual é não vai me abraçar e dizer que me ama sua louca!
Me viro e vejo Sônia com olhos cheios de lágrimas como os meus , me agarro ao seu corpo em que muitas vezes me acolheu quando precisei. O seu cheiro ainda é o mesmo. Choramos como uma criança. E para completar vejo Ryanna e me abraça e somos as três mosqueteiros.
-Obrigada meu Deus por ver vocês novamente senti falta de todos. Olho Talles e acena para mim.
-Seja bem vinda .
-Obrigada Talles.
Me viro e vejo Max segurar o nosso bebê. Ele ergue e seu sorriso toma conta do lugar levando nossa melancolia para espaço. Estamos sorrindo com gritinho batendo palminhas. Seus olhinhos ficam em mim e logo chama por mim.
-Mama!
Me aproximo dos dois homens da minha vida. Max enrijeci a minha presença tento não percebê-lo.
-Oi meu amor estou aqui! Seus braços ergue para mim tento pegar, mas Max desvio de mim. Isso foi algo que não gostei para o que virá. Seus olhos ficam mim e logo sua voz sai nada suave.
-Pegue o que lhe resta nessa casa e vou mandar para o  seu país.
-O quê! Todos falam juntos.
Tudo em mim gira e meu coração acelera me deixando com a vista turva e escurece e escuto vozes e logo mais nada.
Acordo e noto estar num quarto, e vejo Ryanna e Sônia. E as lembranças vem de quando Max me manda ir embora para o Brasil. Eu não posso ficar longe do meu filho ele não pode fazer isso comigo. Me levanto e as duas me olhando receosa.
-Nada do que vão me falar vai mudar, ele não pode fazer isso. Onde ele estar?
-Lexia deixa para manhã, ele estar com a cabeça cheia. Foram muitas buscas por vocês incansavelmente, deve ser os estresses.
-Não. Poderia ser ao contrário se me procurou tanto vai me tirar da suas vida e do meu filho, isso jamais, não me importa se ele é uma porra de um ganguister .
Saio do quarto e vou a procura desse idiota, deve estar no escritório e sigo até o destino, e não bato a porta e entro de supetão, minha raiva só aumenta quando encontro com uma mulher ruiva de cabelos curtos. Ele estar em pé encostado na mesa e ela em sua frente lhe agarrando dando beijos em seu pescoço. Nossos olhos se encontram e nesse momento sinto raiva, ódio do seu comportamento de merda. Ela deve ser a pessoas que matou suas vontades quando me levaram. Meu punho se fecha. Não vou demonstrar fraqueza e me menosprezar por esse tipo de mulher. Quando a tal mulher percebe alguém na sala se vira e mostro minha cara de melhor mulher do mundo. Sem abalos. Max me olha tentando me enxergar, mas vou dar o meu melhor.
-Quando você terminar seu serviço teremos que conversar . Quando penso em sair a mulher me varrem por ver com a blusa dele, deve conhecer todas.
-Me desculpe como se chama?
-Cecília.
-Me chamo Lexia. Faço a menção para saber se sabe de mim, e pelo jeito acho que sim a forma como me olha faz confirmar .
Saio do escritório deixando-o a sós. Meu coração se aperta por saber que esteve com outra . Entro no quarto e encontro as duas me encarando.
-E aí? Você viu ele?-Ryanna e Sônia falam uníssono.
-Não só ele como a sua puta, Cecília. Ela estava quase comendo ele.
-O quê? Aquela vaca por mais que nós tentamos atrapalhar ela não perde tempo. -Sônia fala .
-Lexia eu sinto muito, mas tentamos todo custo não deixar essa mulher se aproximar, mas homens são miseráveis.
-Chega! Eu não quero saber, o que eu quero agora é o meu filho. Preciso de uma roupa minha, será que tem ainda?
-Claro.
Saio em direção ao seu quarto e paro. Desço a maçaneta e entro naquele ambiente onde tivemos noites e dias incríveis. Seu cheiro toma conta daquele lugar. Vou em direção ao closet e vejo minhas roupas. Pego um vestido preto canelado é uma calcinha. Olho para o lado e meu perfume ali. Pego e saio para o quarto onde estava. Quando volto Sônia me esperava, Ryanna saiu . Seus olhos de compaixão me deixa puta.
-Não preciso de compaixão, apenas de uma amiga como sempre foi. Não estou te reconhecendo!
-Por que a maternidade mexe com a gente. Suas palavras me travam no caminho para o banheiro. Me viro e aí percebo na cama um bebê com uma roupa rosa. Meus olhos ficam abertos e ao mesmo tempo chorosos. Corro para ela e abraço e logo me ajoelho olhando a princesa . -Ela é linda como você. Não puxou o pai. Como se chama? -Alexia!
-Sério, meu Deus! Eu te amo sabia?
-Eu também te amo. Sofremos muito pelo o que aconteceu, tínhamos medo de ter sido morta, ou tráfico de mulheres para prostituição. Esse homem não tinha vida, e tudo parecia mais se complicar e a sua fragilidade foi uma brecha para essa ordinária.
-Me fala, quem te sequestrou se te maltratou, abusou de você?
-Eu passei muitas coisas mais não abuso sexual. Enzo jamais me forçou. Ele no começo fez acreditar que perdi meu bebê, e que Max tinha engravidado uma prostituta e que eu já havia visto uma vez com ele. A criança era parecido com ele. Mais pensei que era mesmo. Me mostrou Fotos íntimas com sua ex noiva, dizendo que eles haviam  voltado.
-Meu Deus amiga.
-Depois descobri a verdade sobre Axel, por ter meu sinal, sua mãe que me mostrou. Ele nos tratou bem, cuidou como fosse sua família.
-Então isso significa que ele se apaixonou por você! Isso é impossível homens como esses.
-Sim, mais eu não correspondi, ele sabia quem eu amava. Ele fazia juras de me ter em seus braços, mas por minha conta. Ele cuidou de Axel e deu assistência em tudo.
-Para! É melhor você tomar um banho.
-Eu transei com ele, quando Max nos encontrou .
-O quê? Não. Isso explica a fúria dessa fera.
-Mas eu fui obrigada, fui sequestrado por uma mulher do seu grupo, que estava chateado por não querer lhe procura, que ele sabia fazer sexo como gostava. Enzo foi me salvar. Era ele ou outro homem chamado de Berg. Enzo não permitiu e possui meu corpo. Eu não tive escolha. Preferi ele porque eu conhecia e sabia que não me machucaria.
-Droga! Eu não sei o que dizer. Vai tomar um banho logo. Eu vou dar de mamar a pequena que já estar choramingando.
-Preciso mesmo.
Entro no banheiro, retiro a sua blusa . Começo a cheirar, mas lembro daquela vaca e jogo para longe.
Entro no chuveiro e passo sabonete sobre minha pele . Depois de me lavar estou me enxugando e me visto, passo meu perfume. Penteio meus cabelos longos tons loiro e saio do banheiro. Um choro me desperta de Axel. Saio do quarto ao seu destino e encontro meu filho nos braços da cobra. Meu corpo ferve. Vou até eles e quando Max tem a menção em tirar dos seus braços já estou fazendo.
-Acho que ele não sentiu bem em seus braços, não é porque o seu pai se sinta bem que ele sentiria o mesmo. Olho para Max que me ver vestida e meu perfume que sempre gostava de sentir em meu corpo.
Saio deixando na sala e sigo  para o jardim. Meu vestido é marcante e estou sem sutiã e sem calcinha não gosto de usar me marcando, até porque estou em casa. Escuto me chamar e não ligo .
-Mama!
-Sim filho estou aqui meu amor e não vou deixar ficar longe de mim.
-O quê pensa que estar fazendo?
Sua voz assusta Axel que chora.
-É melhor baixar a sua voz quando estiver com nosso filho se não quer fazer ter medo de você.
Margarida chega e pega ele nos braços, e percebe que estamos discutindo e sai nos deixando a sós. Viro meu rosto e vejo a cobra nos olhando.
-Vai deixar ela plantada? Porquê estar nos olhando e não preciso de plateia.
Tento sair mas sou impedida por suas mãos.
-Eu não me importo , até porque estou em minha casa.
-Mais eu não. Ele a olha é da sinal para que saia. Ela pega a bolsa e sai pisando duro.
-Que merda foi aquela?
-Nunca mais deixe essa mulher tocar no meu filho, ele não gostou dela.
-Será que não foi você procurando algo por ter me visto no escritório.
-Não sou uma adolescente e sim uma mulher e mãe, não posso perder minha consciência por seus atos, se foi isso que decidiu para sua vida. Aceito ser trocada, de não ser a mulher que uma dia você amou, mas me afastar do meu filho isso não.
Ele bate na parede me assustando e logo me empurra para parede . Nossos corpos estão colados meus peitos amaçados  pelo seu peitoral musculoso. Minha respiração acelera e seus olhos cravam em mim, talvez querendo desvendar algo.
-Eu não vou para lugar algum sem meu filho.
-Você irá sim! Eu não me importo e não quero na minha vida!
Explode tudo em mim. Suas palavras foram como um chicote em minha alma.
-Se fizer isso juro que farei o que for necessário para tê-lo comigo. Acho que sei quem poderia me ajudar. Mais uma coisa se eu sair por essa porta, mesmo por seu egoísmo, seu machismo de merda, não darei uma chance para nós, em vez de amor darei um espaço para ódio isso que restará de você em mim. Tudo bem se não me quer na sua casa, procurarei uma para mim, tenho minhas economia e posso fazer isso.
-Quem te ajudaria porra? E estar se referindo aquele miserável. Me puxa e toca meu cabelo fazendo mirar em seus olhos.
-A justiça! Axel foi registrado só por mim e tenho toda autoridade por ele.
Ele me solta e prende seus cabelos com as mãos. Então saio e entro na mansão.

Desejos obscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora