Capítulo 17

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Sinto um latejar em minha cabeça, só então lembro de terem me pego e Ryanna. Estou amarrada em cima de uma cama e então uma leve contração vem. Começo a gritar e logo a porta se abre. Uma dor me apavora e o desespero vem ao perceber que fui raptada, longe do meu amado Max, de como ele estar agora e também Ryanna. Vejo um homem se aproximar. Ele é alto corpo malhado, cabelos claros e olhos da cor de mel, barba rala tipo Americano.

Ele usava calça jeans um tênis, uma blusa gola polo na cor preta.

"Ora, ora, se não é a incrível Lexia a grande mulher de Maximilliano. Queria ver a cara dele agora ao saber que sua futura esposa e seu filho Axel, não é isso o nome que escolheu? Pois é você deve estar se perguntando como sei isso? Sou como Maximilliano eu não só penso eu faço. E se você estar aqui é por culpa do seu maldito homem, que atrapalhou meus negócios. Eu perdi milhões por causa dele. A forma de fazer ele pagar é tirando o que ele mais importa, você."

"Por favor me tira daqui me deixa voltar para Max. Eu falo com ele e peço que pague pela sua mercadoria, por favor, estou gravida, estou perto...ah,ah,ah estar doendo, por favor!"

"Você acha que vou cair nessa, eu não sou burro."

De repente a bolsa rompeu e o liquido se espalhou pela cama. Uma contração veio em cheio me tirando uma rajada de grito. Olho para sequestrador que agora percebe que não estou mentindo. Ele grita por alguém e logo pega o celular e fala com com uma pessoa . Logo se aproxima e me desamarra e coloca em seus braços. Eu não tinha outra opção e me agarrei em seu pescoço. Seus passos eram rápidos e logo abrem a porta do carro, me colocando dentro. Seus olhos me avaliam e logo noto tristeza neles. Novamente a dor vem me contorço com mais gritos de dor.

"Porra acelera esse carro!"

O carro logo ganhou velocidade. Começo a chorar de dor, medo, saudades das pessoas que amo. Meu filho vai nascer e seu pai não estar aqui. Sei que ele vai vir atrás da gente.

O carro para e logo abrem a porta do homem ao meu lado. Logo após minha porta se abre e ele me tira novamente dali. Um homem alto de cabelos grisalhos nos esperava. Entramos no hospital e fomos direto para sala de cirurgia. O médico me pergunta quantos meses estou, e me pergunta se tenho alergia algum medicamento. Falo tudo e logo sou preparada para ter meu filho.

"Por favor doutor, não deixa nada acontecer meu filho, seu pai é...". Olho para o homem que me sequestrou e seus olhos me fuzilaram.

"Ele é nosso médico então nada mudará o que disser a ele. Deve saber que temos médicos a nos servir."

Meus olhos pesam pela anestesia.

Acordo tonta e a boca seca. Então olho para minha barriga e noto que meu filho foi retirado. Começo a gritar pelo meu filho, começo a chorar. Em segundos a porta se abre e o doutor entra junto com o homem que me sequestrou.

"Cadê meu filho? Onde estar meu filho?

"Eu sinto muito, mais ele não resistiu."

"O quê? Isso é mentira, meu filho estava bem não pode ser. Diz que isso é mentira?"

Olho para o sequestrador e seus olhos frios me olham e não fala nada, apenas sai da sala e me deixa chorando. Meu mundo acabou, meu filho, meu filho. Grito por ele e choro.

Depois de três dias, sem comer porque não quero, não sinto vontade, o Médico me deu alta. O desgraçado aparece e me encara. Só então sei seu nome "Enzo" O médico falou agora. O médico fala que devo tomar remédios para que melhore e não sinta dor.

Me levanto e coloco uma roupa que trouxe para mim. Entro no banheiro e choro ao me vestir. Olho para minha barriga novamente e penso no Max no quanto queria ser pai. Quando souber vai ficar arrasado como eu. A porta se abre e abaixo minha blusa. Enzo me olha.

Desejos obscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora