Capítulo 9

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Ao descermos já encontramos Antônio a nossa espera. Nos cumprimentou calorosamente, percebi o olhar de Antônio para Sônia e percebo de Sônia também. Me aproximo de Antônio e falo baixinho.                                                                                       "Você está babando!" Olho para o mesmo e entro rindo de sua cara desconcertada. Por último Sônia entra e vejo cochichar com o Antônio, mas antes percebo que ela tocou no seu pau. Sônia é uma megera. Entra logo sorrindo. Antônio fecha a porta entra para dirigir. Olho para minha amiga safada.
"Você é uma depravada não aprende."
Ela sorrir descaradamente.
"Precisava saber se ele é tão clamoroso!" Começo a rir dessa louca.
Durante o percurso conversamos. Estávamos em frente ao SPAR. Chegando na recepção dei meu nome e de Sônia. Fomos logo atendida e começamos a receber nossos cuidados.  Estava tão tensa mas logo relaxei, até dormi e sonhei com Max fazendo um bom sexo, que acordei molhada. Olhei e vi que era apenas um sonho meu e nada mais. Uma lágrima cai, sentia sua falta um dor no peito se a ponderou me sufocando, poderia não pensar nele mas é impossível porque me marcou profundamente. Suspiro e escuto Sônia.
"Amiga você está chorando. Lexia pelo amor de Deus viemos distrair, esse cara talvez não seja isso tudo que falou, vou pensar que ele é um uma espécie horrorosa. Vamos hoje para uma balada e vamos nos permitir sem pensar em nada.
"Não sei eu não..."
"Iremos sim. Vamos comprar roupas para noite, vamos matar esses babacas e deixar fodidos de desejos. "
"É não sei se você bate bem Sônia, acho que você não é filha de dona Sandra, ela é centrada ."
"O tempo que minha mãe foi criada é totalmente de frente do que temos hoje. Se não minha velha seria uma pervertia!"
Ela sorri histérica chamando atenção das pessoas ali.
"Sei não viu, você não tem um pingo de juízo, mais eu te amo muito."
"E eu não! Você minha mana e vou te proteger e estar sempre ao seu lado."
Depois de estarmos já relaxada resolvemos ao lado para o salão é a mesma dona. Fomos atendidas por belas meninas, dissemos como queríamos. Optei por deixar mais curto até o ombro e com mechas loiras e desfiado. Já Sônia estirou seu cabelo porque era enrolado e deixou curto abaixo do ombro. Foi uma eternidade e como terminamos tarde resolvemos voltar para o apartamento, para usarmos o que tem no closet. Já estávamos maquiadas, as meninas do salão se garantiram. Entramos pegamos a escolher nossas roupas, sapatos e acessórios. Pego meu vestido bem colado na cor preta com alguns detalhes dourados, ele vai acima do joelho, um decote bem marcante. Nas costas um lindo V bem longo e uma sandália alta salto quinze na cor dourada.
Resolvi chamar um táxi, porque dispensei Antônio, havia passado a tarde com a gente, deveria estar cansado. Sônia grita e chega na sala. Ela estar vestindo uma saia curta preta e um top na cor azul turquesa. Estava magnifica.
"Estar linda amiga!"
"E você Lexia estar glamorosa, hoje os homens ficaram ao seus pés!"


"Obrigada,mais não quero saber de problemas."
já estávamos em baixo esperando o táxi que chegou. Seguimos para a balada a Fosfobox mais top do Rio de Janeiro. Já enfrente entramos colocamos nossas pulseiras vip. Seguimos para parte superiore nos acomodamos no sofá vermelho, com um globo redondo de Led com luzes coloridas. A batida eletrônica dos mais top do Brasil e mundo a fora; Alok amocada batida sua. A música tocava na batida de: Aline (It Feels Like). Pedimosnossos drinks um Mojito para mim e Negroni para Sônia. Começamos a saborear e me levantei ao som do Alok e Sônia também foi ao som da batida. Começos a dançar uma para outra era engraçado estávamos sorrindo uma da outra. Quando de repente Sônia para e olha para alguém atrás de mim. Quando ela tenta parte para cima de alguém atrás de mim. A seguro enquanto escuto seus gritos.
"Seu desgraçado de um figa, o que veio fazer aqui? Eu vou te matar seu puto."                                                                                                  Me viro e vejo quem ela xinga, não sei se foi certo me virar, encontro com Lúcio na minha frente. Seus olhos me varrem por todo meu corpo que me causa ânsia. Olho para sua cara de pau. Pego Sônia e a trago para que possamos sair. Mais logo sua mão toca meu pulso, me fazendo olha-lo. Sónia me olhou e resolvi falar com esse otário colocar no seu lugar. Ela entende e se afasta um pouco, se ela pudesse com certeza esganaria.
"O que você quer?" Me solto do seu aperto.
"Me perdoa Lexia, eu reconheço que vacilei com você, fiquei preocupada com seu sumiço, ninguém me falava nada, e hoje ver você aqui eu pensei que estava delirando. Sinto sua falta, eu te amo!
"Pensasse isso antes de meter seu pau nas putas que ofereciam. Entenda eu não te amo mais, é melhor dizer eu nunca te amei, acabou então me deixa em paz."                                                                                        Vou saindo e vejo Sônia à minha espera.                                               "Esse desgraçado eu tenho nojo desse cara, já não gostava dele com você e sabendo o que ele aprontou foi o fim, idiotia!"
Ao sair vejo ele me acompanhar. Me viro e já grito atrás dele.            
"Não quero mais conversar com você."                                                          Estava passando pelo corredor onde havia uma grande banco e logo Lúcio me arrasta para o canto. Sônia já não estava perto de mim. Lúcio deve ter aproveitado sua distração. Tenta me agarrar e bato em seu peito.                                                                              "Me larga Lúcio seu imbecil." 
De repente escuto uma voz, não uma voz qualquer, era a voz que almejei ouvir durante a minha volta ao Brasil.
"Eu acho melhor tirar as mãos de cima dela ou vou ter que usar as minhas habilidades e com certeza seria péssimo para você! "
Lúcio ao escutar me larga e fixa seu olhar na pessoa que falava e sai sem me olhar. Não me viro e como já havia chamado o táxi que estava me esperando resolvo correr sem olhar para trás. Entro rápido no táxi e fico pensando no que aconteceu, estava abalada e com muita raiva. Eu precisava de tempo para assimilar tudo isso. Então resolvo ir para o apartamento da Sônia porque seu for para onde estou vai me encontrar e não estou preparada agora.  Mando uma mensagem para Sônia lhe dizendo que estou no seu apartamento. O táxi para em frente ao prédio. Desço nervosa meu corpo está tão tremulo por saber que se encontra aqui. Ele realmente disse que vinha, mais não sei suas intenções, não posso criar expectativas ao seu respeito. Já no andar vou até sua porta e vou ao local onde esconde a chave, tem um quadro e a retiro. Entro estou tão abalada, por escutar o som da sua voz. Fico no vidro da sacada em pé olhando a cidade agitada. Pessoas se movimentando pela rua. Quando de repente a porta é arrombada me fazendo virar e me encontro assustada. Eu estava na sala com meia luz. E só então vejo Max entrando na sala. Suas passada lentas mostrando o tão sex ele é. Sua mão direita encontra-se no bolso da sua calça e a outra segurava seu celular. Estava com sua calça preta e blusa Branca de botões. Nos encaramos sobre a pouca luz, meu coração parecia que iria explodir. A batida da porta me assustou por ter fechado. Seus olhos estão no escuro tão intensos. Seus olhos me varrem de forma tão brutal que faz meus pelos arrepiarem, como na primeira vez que havia encontrado no hotel quando tentava abrir a porta onde apareceu.  Uma raiva se estala em mim fazendo-me criar coragem. Me aproximo e quando estou à sua frente enfiei minha mão em seu rosto que fez minha palma da mão arder.                                                                   "Como pode fazer isso comigo? Tem ideia do que passei durante esses quase dois meses, sem notícias suas, você se quer me ligou se preocupou comigo de como me sentia. Onde estava esse tempo todo? Bato em seu peito, e logo sou parada pelas suas mãos me impedindo. Seu toque quente me arrepiou dos pés à cabeça.


Desejos obscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora