Desejos obscuros

CAPITULO 5

Vou saindo e descendo ao encontro de Talles, quando me vê, nega com a cabeça. "Ele vai te matar, em seguida vai me matar!"
"Sério? Pelo menos seremos nós dois logo!"    "Você é cruel Lexia!"
"Um pouco!" Dou um sorriso sobre os ombros.
Entro no carro e logo depois chegamos na boate. Talles me leva ao local, pede para que me comporte, isso é um dos meus defeitos não obedecer. Saio ao encontro de Max. Vejo um homem alto musculoso enfrente a passagem, digo nome de Max me deixa passar. Já dentro logo ao longe avisto sentado em um sofá com vários homens. Como vejo mulheres dançando, começo a dançar em uma barra de ferro, começo a me rebolar, descer. Fecho meus olhos que logo são abertos quando um cara começa a querer me agarrar, tento me soltar dele, em segundos sou puxada e logo vejo Max. Tanto ele como seus homens puxam arma e apontam para o cara e os demais.
Talles me tira do local e faz entrar no carro.
"Eu te falei Lexia, como você é impulsiva, droga agora nos metemos num grande rolo."
"Do que você está falando?"
"Deu pra perceber que são gangster , é isso só piora pro nosso lado, e agora não sei o que Max fez com o cara."
"Meus Deus! E agora Talles, eu juro que não sabia que isso poderia acontecer, eu não imaginava que um cara tentasse fazer algo comigo. Cadê Max?" Sim nessa hora estou preocupada com ele.
"Eu não sei."
Seu telefone toca, escuta atentamente, logo depois pedem para pegar nossas coisas. Fico quieta olho meu braço e está um pouco vermelho. No caminho foi um silêncio.
Quando dei por mim tinha adormecido. Me levanto e escuto vozes, ao aproximar percebo que um senhor a conversar com ele.
Vejo quando refere-se a mim, sobre está tirando ele do foco que era melhor dá um basta um fim em mim. Eu sabia que esse homem não foi com a minha cara, agora quer que Max me mate, ele não menciona nada. Novamente o senhor fala:                                                                                                       "Você poderia voltar para Helena, foi um erro, teria mais poder a tudo isso. Nesse momento bato em algo que faz notar minha presença. Seus olhos fixam nos meus. Seus olhos estão um mistos e a raiva é nítida. Saio seguindo para área ventilada, noto que estamos em um hotel tem um puxada para o mar, é primeiro andar. Olho para cima e avisto mais. Fico ali parada e noto sua presença. Me viro e lhe encaro. Parece estar cansado.                                                                                   "Me desculpe não queria ter causado tudo isso."
"Desculpa! Isso tudo poderia não ter acontecido se não tivesse se vestida assim como uma puta.! Qual foi a porra que deu na sua cabeça pra se vestir daquele jeito caralho!                                               
"Vamos dizer que pelo fato dos seus gostos por esses tipos de mulheres . Eu vi você com aquela mulher no hotel, vi tudo.  Agora não vem me dizer que sou culpada  por alguns dos seus conhecidos querer me tocar. Vai se foder Max!" Vou me afastando
"Cala a boca Lexia estou puto com você!" Sigo para varanda onde tem uma pequena grade de um metro. Me apoio, depois me viro e lhe encaro. Me encosto na grade. Quando vejo ele se aproximar com raiva que sentia sobre mim, logo sinto a grade quebrar e caio no mar. Tento emerge subindo para cima, começo a engolir água e não vejo mais nada. Abro os olhos lentamente, o gosto de sal estava na minha boca, e lembro de ter caído no mar. A luz que entrava para quarto me fez abrir pouco meus olhos, então vejo Max sentado na poltrona olhando para mim. Estou vestida por sua blusa de malha branca. Escuto sua voz.
"Graças a Deus está viva, mas ao mesmo tempo estou puto com você, tenho vontade de te matar Lexia. Por que você é teimosa caralho!" 
Noto sua preocupação. Vejo se levantar da poltrona e vira de costas para mim olhando para janela.  Me levanto vou onde estar. E agora me encontro bem perto, posso sentir o calor do seu corpo.
"Você me salvou! Sussurrei as palavras e no momento fica de frente a mim.
"Poderia ter me deixado lá." Me silencia com seu dedo e com outra mão coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.                                                                                                                                                             "Não, isso não. Eu não posso te perder, desejei muito encontrar você e deixar ir dessa forma."
Ele poderia ter deixado, depois da conversa com aquele homem, mas me salvou, mostrando a mim algo a mais. Amaneira como se expressou agora pouco me mostra que não é só desejo, existi algo que causo nele.
"Descanse." Nosso corpo está ainda próximo um do outro e vejo que estar molhado ainda. Olho para sua calça preta, e volto meu olhar para seus lindos olhos negros, intensos.
Toca meu rosto suavemente com delicadeza.
"É melhor você se trocar e tomar um banho."
Apenas me observa e sai de perto de mim entrando no suposto banheiro. Me sento esfrego meus olhos. Estou tão confusa diante dele, que não sei o que estar me acontecendo. Um hora tenho vontade de esmurra-lo, de deixar bem longe de mim, mas é algo que só me puxa para mais perto. Quando lembro daquela mulher lhe chupando, sinto um raiva por dentro. Mas sou bem madura para saber que não temos nada, apenas me sequestrou e estou presa nesse rolo. Saio dos meus devaneio ao escutar o som do chuveiro. Olho envolta onde estou só ai que percebo que não me encontro do mesmo lugar me levanto e vejo que estou em alto mar pela janela em frente a cama. Do lado estar um pequeno guarda-roupas. Não percebi nada disso porque quando estou com ele me sinto uma retardada. Meu cabelo estar duro pela água do sal, esse som do chuveiro me faz seguir até onde estar. Passo pela porta e avisto tomar seu banho. De costas, vejo deixar a água cair sobre seu corpo sarado. Devo admitir que ele é um homem muito aperitivo, qualquer mulher se derreti ao vê-lo como veio ao mundo. Acho que notou minha presença e se vira. Fiquei lhe encarando queria ver dentro do seu interior algo que me revelasse. É meio que impossível quando seus olhos estão extremamente excitados. Tiro sua blusa e deixo cair no chão.