Hoje seria o último dia em que Elaine visitaria Alice no hospital. Isso porque Carol concordou em levar as meninas para o clube da cidade. Seu ego, abalado não chegava aos pés de como ela se sentia. O título de rainha das ruas, ainda seria seu?
Mas talvez, ela estava mais puta pelo fato de que além da Elaine e Carol, ninguém a visitará.
Nesses dias, exames insuportaveis foram feitos. Dia a dia, aquela médica insuportável a atendia. Sua maior alegria foi saber que seus movimentos estavam normais. Um milagre, talvez?
Sua felicidade bateu também ao saber que Carol levaria ela de volta para casa. Alice realmente não queria pedir carona a seu irmão. Nem fodendo!
Ela ligou para Alice um dia antes, perguntando se em sua saída do hospital ela não gostaria de dar uma volta.
Alice cogitou não ir. Mas, oque ocorreu ontem, tirou-lhe dessa possibilidade. Uma ligação desconhecida, não apenas a livrou da policia como pagou todo o tratamento.
A garota tinha dinheiro para pagar sua estadia na casa dos doentes, e não fazer ideia de quem tinha feito aquilo a deixará incomodada. Sem falar, na visita repentina de Ben...
-" Que foi Alice? Parece preocupada. "- Carol diz, ajudando-a a fazer sua mala. -" Estou preocupada sim. Ontem Flávia entrou dizendo que uma senhora tinha resolvido meu caso. E que eu poderia sair, no caso, hoje. "- a menina abre a sua carteira, averiguando se todos seus documentos estavam lá
-" Então pra que essa tensão? Se a noticia é boa, aproveita. "-
-" A questão é que eu não tenho nenhum parente que me ajudaria nesse caso Carol! E Flávia nem mesmo me disse quem havia sido. "- Ela diz desapontada. Era evidente que queria saber a verdade sobre o todo da situação.
-" Bem, vamos sair daqui e ver melhor oque aconteceu ok? "- Fala em uma tentativa de acalmar a garota, que sorri como resposta.
Elaine
-" B-ben, calma, por favor, aqui não... "- Diz com a voz melada pelo mais intimo dos desejos, o mais enfâme dos prazeres.
-" Quieta rata, apenas aceite o seu destino. "- O mesmo aperta o seio esquerdo da garota, enquanto sua outra mão descia... Bem mais para baixo. E sua lingua, quente encanta aquele corpo feminino. -" Estamos em... público... "- Ela diz, se esforçando para segurar os gemidos que lutavam para escapar.
-" Um banheiro é público para você? Que menininha tarada que eu criei, ein? "- Ben ri. -" Não me chame.. Assim.... Seu cretino! "-
-" Ah, minha ratinha, se soubesse o quanto do controle que eu tenho sobre você... "- Diz, começando a aumentar o nível da brincadeira.
Seus dedos, entram na carne. Como a chama do prazer, sem temor.
Freiras serão castigadas
O fogo arde sobre as putas
Virgens falsas, carnes podres
Gemidos começam a sair sem temer quem os escutaria. A mente que antes temia o pior, agora clamava pelo pior. Ela estava quase implorando por mais. Muito mais. Aquele estranho desejo lhe estocava em sua alma de forma tão intensa, que era confuso. -" Eu sei que você quer mais, ratinha... Implore! "-
Ben sabia, que para completar aquele ciclo vicioso do mais selvagem e animalesco de todos os amores, ele deveria ter a permissão da garota. Só faltava aquilo e mais um pouco, para ela estar na palma de sua mão.
A pele queima
O prazer te encharca
O pecado de ilumina de forma linda
-" Eu... "-
-" Isso, isso, implore... "- Ben sorri, acelerando seus toques com mais força e malicia. O monstro queria pular em cima dela, como se fossem dois animais sedentos pelo amor carnal. Seus dedos tensos sentiam a flora feminina piscando cada vez mais.
-" Elaine, você está ai? "- A voz de Carol entra pelo banheiro. Rapidamente, Elaine se vê sozinha, como se aquilo fosse um devaneio. Estúpido devaneio! De volta a si, ela se pergunta. Teria mesmo concordado em deixar Ben fazer oque ele quisesse!
Pedro e Japa
-" Mas que caralho! Oque a gente faz? "- Diz Pedro ainda olhando para aquela carta, agora, manchada com sangue. O sangue do morto.
-" Não podemos contar pra Alice agora. Está fora de questão! Precisamos investigar melhor isso tudo. "- Japa suspira e completa. -" Como vamos chegar na casa dela do nada e dar uma notícia dessa? Ela certamente vai perguntar como pegamos essa carta. E ai? Isso complica tudo... "- Diz, de forma lamentosa.
-" E oque sugere? "- Pedro diz, dobrando com cuidado a carta. -" Vamos viajar para a Alemanha, amigo. E encontrar essa tal Verônica. "-
-" Se Breno estivesse vivo, ele teria respostas. Puta que pariu! "- Pedro se exalta, quase soltando o palavrão em um grito. -" Poderiamos ter envestigado ele, sei lá. Agora só com tabuleiro ouija mesmo. "- Japa brinca. -" Ah, eu sempre me empolgo nessas horas. "- Ele se defende prontamente. Bem, e então a súbita idéia de olhar o carro de Breno se adentra na cabeça de Pedro. -" Japa, fica ai, vou dar uma olhada no carro dele. "- Diz, indo na direção da porta. "-
-" Tá com medo que o corpo crie vida? "- Japa caçoa. -" Deixa de palhaçada, eu já volto. Quando sua mão abre a maçaneta, já na porta de saída uma figura o assusta. Não poderia ser! O garoto diz de forma misteriosa e tensa:
-" Quer sorvete de limão ou chocolate? "- Diz um garoto com chapéu e oculos escuros.
-" Eu quero de morango! "- Diz Pedro, como um código.
-" Muito bem, agente"- Responde o garoto.
-" Você está aqui mesmo? "-
-" sim, eu. Arnaldo. Agente sorvete salgado. Como você está, agente peteleco sagrado? "- Diz entrado, sem cerimônia. -" Onde está o agente Japônes porteiro? "-
-" Bem... Ele está no sub porão..."-
-" Vocês construiram um porão do porão? "-
-" Sim. Mas oque você veio fazer aqui? "-
-" Fiquei sabendo que deixaram ser vistos. Deram cabo da situação? "- Diz, removendo seus óculos escuros. -" Sim. "- Pedro, ou melhor, agente peteleco sagrado fala. -"Matamos ele. "-
-" Ah que legal. Agora me responde algo que até hoje eu fiquei curioso. "- Diz Arnaldo, se sentando no sofá da casa. Pedro queria sair, mas ele sabia que o cargo do agente Arnaldo estava bem acima do dele. Ele era um dos top 5 de toda a facção.
-" Pode perguntar... "- Suspira. -" Oque você fez no dia que os guardas do chefe miraram a arma em você? Deu um peteleco no ovo deles? Do nada eu fiquei sabendo que você e o outro seriam nossos aliados! "-
-" Eu desafiei o chefe para uma luta. Disse que se ele não aceitasse, eu voltaria e assombria ele. Sei lá, daria um peteleco nele enquanto ele estivesse dormindo."-
-" Sorte a sua que o chefe acredita em fantasmas, puta que pariu... Deixa eu adivinhar, você o nocauteou? "-
-" De primeira ele tava ganhando, mas eu dei um peteleco no olho dele pra ele ficar esperto. E depois uns socos, claro. "- Diz dando um sorriso.
-" Beleza, gostei da sua história. Agora, cadê o corpo do recém-morto? "-
-" Lá embaixo, com Japa. "- Aponta a porta que dá acesso ao porão.
-" Ok, eu vou falar com o Japônes. E ah, aqui a lista de quem vocês tem que matar até o fim do mês. "-
-" Oxente, de novo? "-
-" E tu já matou eles foi? "-
-" Eu não, mas eu pensei que sei lá, ferias né? "-
-" Quem tem ferias é vagabundo, agora, ao trabalho! "- Pedro concorda.
Mas um fato não saia de sua cabeça.
Oque o agente sorvete salgado estava fazendo ali? Ele não viria apenas para ver um morto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pecados
SpiritualEssa história contém linguagem imprópria, conteúdo e cenas para maiores. Não recomendado para menores de 16 anos! Uma história sobre amigos anormais, onde temos entre eles Um mentiroso Um garoto puto da vida Um médico ator Um alcoólatra Um físico...