CAPITULO XX

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Para Malu, ser uma renomada cirurgia, significada nunca errar. Afinal, se ela errar... Você sabe. E agora, perseguindo e tentando uma maneira de encreminar aqueles malditos pirralhos. Ela nunca se esqueceu do dia, em que eles destruiram seu sonho.

E a vingança... Tem que ser comida quente.

-" Eles estão entrando na floresta de novo... Oque escondem, os dois? "- Encara as duas figuras ao longe, pareciam conversar ou discutir um com o outro. E então, Malu ouve o barulho de um carro estacionando. Ela se esconde em uma árvore mais próxima, afim de averiguar a situação.

E então, ela escuta.

-" Vamos jogar no rio. Ou enterrar. Tanto faz. "-

Ah, do que eles estavam falando?

-" OQUE? "- Malu se pergunta de quem era aquela voz

-" Desculpe... Mas não era para você ter escutado isso. "-

Um dos rapazes, injeta algo no pescoço do que gritou, fazendo esse cair. Malu arregala os olhos. Ela viu mesmo uma prova contundante?

Com Tiago

-" Doutor Tiago? Posso entrar? "- Um trovão cai, assustando o garoto que se divertia como um menino de 14 anos recém feitos. Ele encara a porta, fechada, e logo mesmo que ofegante, responde. -" Olá Malu! Só um momento, já abro a porta para você. "- Rapidamente o quarto é limpo, afinal, ele não poderia ter outros médicos sabedo que... No fundo, ele era um tarado.

Como o chicote de couro...

Frenetico e impiedoso.

-" Eu... Achei uma maneira de encurralarmos os meninos. "-

Seus olhos se arregalaram. Será? Isso seria uma boa chance, e perde-la estava fora de questão.

-" E o que estamos esperando? Entre. "-

-" Bom... "- Diz Malu se sentando em uma cadeira vazia. -" Eu os vi na floresta... Conversando sobre queimar ou jogar no rio. E depois... Um homem apareceu. Mas um deles, injetou algo no seu pescoço"-

-" Calma, tem certeza de que eran eles? Isso está me parecendo muito fácil. "-

-" Não sei, mas eu vou descobrir! Além do mais, serão como nos velhos tempos, ein, doutor?"-

Touché

Com Felipe

-" E com isso, mandamos o ilustre e bem quisto empresário João Helio Da cunha Meneguel para um bom descanso. "-

-" Descanse em paz. "-

-" Foi um bom homem. "-

-" Coitado de Felipe, deve estar arrasado... "-

Felipe não queria estar ali. Ter matado seu pai... Acabou com ele. Quase que escutava a voz de Hélio no seu ouvido, sussurrando que a verdade iria vir a tona. Que ele pagaria. Porém, sem escolha, ele tem que participar de tudo isso. Ouvindo palavras que consolo, que ironicamente estavam sendo ditas para um assassino. Era isso que ele era? Felipe tenta falar baixinho a palavra. Assassino... É, parece que combina com ele agora.

O garoto sabia que precisava voltar a seus amigos o quanto antes. Fugir dessa atmosfera terrível e amargurada. Um tempo, longe de tudo oque era de seu pai. As pessoas iriam entender, certo? E se não, foda-se.

Com isso, ele decide ligar para Alice. Como era mesmo seu número? 9740...

Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagens.

Frustado, pensa em ligar para Carol. Ela o acolheria, certo? Ele precisava de um ombro... Mas... Como iria chorar sem se revelar? Ora, teoricamente Ele perdeu o pai. Esse não é o disfarce perfeito? Certo, ligando.

-" Boa tarde Felipe, está tudo bem? "-

-" Sim, eu queria ligar para ver como estão as coisas por ai. Atrapalho? "-

-" De jeito maneira, eu estou com Alice e Elaine aqui comigo. Ah, eu soube que... Seu pai... Sinto muito querido. "-

-" Tudo bem, obrigado. Carol... Posso te pedir ajuda? "-

-" Claro, hm...Mas oque está acontecendo? "-

-" Eu me sinto só demais... Sinto que cavei um buraco do qual não consigo sair. "-

-" Oh querido, eu me senti assim quando Elaine entrou em coma. Se possivel, volte para cá. Cuidaremos de você. "-

-" Sim, estou pretendendo voltar. Desculpe, eu fiquei tão nervoso esses dias..  Sabe, isso foi tudo tão repentino, parece que minha vida virou de ponta-cabeça em uma noite. Nem sei oque farei sem... ele... "-

-" Entendo, essa primeira faze é terrível mesmo. Saiba que sempre será bem vindo aqui, com todos os seus amigos. Contate os meninos, eles com certeza o ajudarão. "-

-" Sim, eu farei isso... Ah, se importa de passar para Alice um pouco? Foi bom falar com você. "-

-" Sim, igualmente. E eu passo sim! Só um momentinho, meu bem. "-

Carol tira o celular do ouvido, gritando o nome de Alice.

-" É Felipe meu bem. Aqui. "- Alice pega o celular, agradecendo.

-" Alô? "-

-" Olá Alice. Eu quero que me escute com atenção. Esteja amanhã no aeroporto, as 20:00, isso não é um pedido. Ou, eu exponho seu segredo para o mundo inteiro. "-

O sangue da menina gela. Para disfarçar, ela sorri levemente, suspirando. -" Claro, aqui está tudo bem. E eu posso fazer isso sim, afinal, somos amigos né? E amigos confiam e respeitam o outro. "- Alice fala a última frase um pouco mais alto. -" Bem, lembre-se que você cai por terra. E espero que esteja bem! Como vai a vida? "- Felipe diz alegremente, como se não tivesse acabado de ameaçar sua colega.

-" A vida vai boa... "- Como ela queria xinga-lo... Porra!

Mas o seu segredo... Era sua ruína.

Né, rainha?

Meu coração perdido
Eu sou aquele sem um nome...
cujo o coração cheio de amor
está perdido na escuridão...
minhas flores murcham que caem
ao chão, lembram-me as folhas secas
da vida, que o tempo varre, assim como
a chuva que cai, entristecendo tudo...
com aquele cheiro melancólico de medo
e dor, trovoadas de pavor...
relâmpagos de horror...
eu sou aquele sem nome cujo
coração cheio de amor, sobrevive...
e sempre sobreviverá...
no escuro...

(Autor desconhecido!)




















Uma pequena homenagem a minha amiga Alice.

Aquela doidinha, linda, e especial menina. Cuide-se hoje e sempre.

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⏰ Última atualização: Oct 27, 2021 ⏰

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