CAPíTULO XIII

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Baby, I'm preying on you tonight
Hunt you down, eat you alive
Just like animals, animals, like animals-mals
Maybe you think that you can hide
I can smell your scent from miles
Just like animals, animals, like animals-mals
Baby, I'm

So what you trying to do to me?
It's like we can't stop, we're enemies
But we get along when I'm inside you
You're like a drug that's killing me
I cut you out entirely
But I get so high when I'm inside you

Yeah, you can start over
You can run free
You can find another fish in the sea
You can pretend it's meant to be
But you can't stay away from me
I can still hear you making that sound
Taking me down, rolling on the ground
You can pretend that it was me, but no, oh

Baby, I'm preying on you tonight
Hunt you down, eat you alive
Just like animals, animals, like animals-mals
Maybe you think that you can hide
I can smell your scent from miles
Just like animals, animals, like animals-mals

-Maroon 5

A poeira sobe de forma violenta, os pneus arrastam-se através da pista de cor amarelada. Torna-se difícil ver os competidores, e sem dúvidas isso torna tudo mais emocionante para quem está vendo. Alice se mantinha em primeira posição, confiante como sempre. Se já havia ganhado tantas, porquê essa seria diferente?

Primeira curva, sucesso. Ambos aceleram, atentos também ao ambiente em redor. Uma pista molhada, uma curva mal feita ou objetos caídos podem ser seu fim em uma corrida dessas.

Segunda curva, o vento bate violentamente em cada um deles. Mas, o dois se concentram ainda mais, ignorando os fatores externos. Quando percebe, seu adversário está colado ao seu lado

Terceira curva, ambos estão pau a pau. Nenhum deles dá trégua, ninguém arreda o pé dali.

Esse imbecil pensa mesmo que vai me ultrapassar?...

Entre os pensamentos de Alice, um rapidamente se destaca quando ela passa por um Carvalho, cujo não tinha visto antes. Seus olhos se enchem de lágrimas e uma lembrança a entorpece

Alguns anos atrás

-" Meu doce, está vendo essa árvore? Vamos desenhar um coração nela."-

A mulher de cabelos castanhos, bem curtinhos fala apertando a mão de sua filha mais nova. A pequenina não entende e questiona -" Porque mamãe? "-

-" A mamãe tá muito doente meu amor. Se a gente desenhar um coração bem aqui-" Ela encosta no tronco-" Vai ser como se a mamãe sempre estivesse aqui. "- Seus 4 anos a impediam de compreender a situação por si só, mas a garotinha assente sorrindo. -" Mas mamãe, você vai ficar bem logo?"-

-" Eu não sei meu doce. Mas eu quero que saiba, que eu sempre vou te amar, com todas as minhas forças. Querida, se me mantiver viva dentro de você, eu descansarei em paz. "-

-" Mas eu não entendo..."-

-" Um dia entendera, Alice. "-

PecadosOnde histórias criam vida. Descubra agora