¬ CAR ¬ [+18]

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Mal entramos em casa, e vejo Ângelo a fechar a porta olho para a sala onde os nossos pais estão no sofá, sendo que mamãe está no colo do pai e ele tem as suas mãos nas nádegas dela. Eu olho para Ângelo e ele para mim e nós começamos a rir, o que atrai a atenção deles que se separam.

- Porno a esta hora não, por favor. - Ângelo fala e eu só vejo um travesseiro a ser lançado pelo meu pai e lhe acertar.

- Respeitinho é bom e eu gosto. - nosso pai fala e eu solto mais uma gargalhada alta.

- Eu estou sem fome e cansada, vou subir. - falo.

- Vou fazer o mesmo, assim os pais podem ficar à vontade pois eu não me importo de ter mais um irmaozinho, pois a Angel é muito chata.

Eu estico a mão e lhe dou um tapa no braço e mais travesseiros voam em direção a ele.

Subimos as escadas e vejo Ângelo ir para o dele, e fecho a porta do meu, deixando a bolsa em cima da cadeira e deito me na cama olhando as minhas redes sociais. Reparo que o meu post e o de Fredo estão a ser bastante falados e com enorme sucesso, principalmente no publico masculino e abro os olhos quando vejo famosos a comentarem as fotos. Rolo mais o feed e olho uma foto de Brando, e mesmo com tudo o que se passou não há muito tempo, decido comentar mas me deparo com o comentário de Bárbara e a resposta dele, utilizando o meu apelido "anjo".

Sinto as lágrimas caírem pelo meu rosto pois ele sabe o quando esse apelido significa para mim, pois desde que eu sou bebé que meu pai me chama isso, por isso tem um significado enorme e que Brando adotou para ele para me chamar isso desde que nós nos conhecemos. Comento na foto e mesmo com a visão completamente distorcida devido às lágrimas, consigo ver a resposta dele a me chamar infantil o que me faz chorar com mais força. Eu sei que o apelido não pertence a ninguém, mas vindo dele magoou demais.

Ele deveria de saber o quanto essa palavra é sua, e chamar me infantil. Respondo e volto a rolar o feed, quando reparo num post de um fan club, e vejo o comentário de Brando que me faz ficar ainda mais irritada. Respondo e faço refresh na página, pois não quero ver mais nada. Deixo mais um comentário numa publicação de Storm e do meu pai, e me ergo da cama indo até ao banheiro onde tomo um duche e me deito de seguida.

Na manhã seguinte, depois de mais um duche, visto me e desço as escadas e encontro Ângelo na cozinha.

- Bom dia. - falamos os dois em uníssono. Pego o meu iogurte e uma maçã e me sento em frente a ele que me olha.

- Que queres? - falo entre um suspiro.

- Sabias que o Brando apanhou uma bebedeira ontem?

Encolho os ombros. - Não, e realmente não quero saber.

Ângelo fecha a cara o que me faz lembrar o nosso pai.

- Eu sei que ele errou em chamar a outra de anjo, mas foste tu que lhe disseste que não tinham nada.

Volto a encolher os ombros. - Ele agora pode aproveitar as fãs todas que tem.

- És tal e qual a mãe, quando coloca algo na cabeça não há quem te ature ou tire essas ideias.

Eu ergo o iogurte como se brinda-se e pisco o olho para ele o vendo abanar a cabeça.

- Vais para o estúdio? - eu nego. - Queres ir até ao treino? Bella vai lá estar também. - aceno e termino de comer.

Minutos depois saímos de casa e rapidamente chegamos aos treinos, e noto que é a porta fechada ou seja, só família e pessoas convidadas podem assistir. Vou para as bancadas e me sento do lado de Bella, deixando um beijo na sua bochecha. Ela passa a mão no meu cabelo.

- Vocês os dois estão errados. - volto a encolher os ombros.

- Estou ansiosa pelo novo álbum deles. - mudo o assunto, quando ouço uma derrapagem e encaro a pista vendo o carro de Brando embater com força no muro. Me ergo apressadamente e me junto mais ao fim das bancadas, vendo outras pessoas fazerem o mesmo, e a equipe médica dele ir até ao carro e o retirar, aparentemente bem.

Vejo ele ser levado até à enfermaria e Ângelo e Matteo param os seus carros e vão ver se ele está bem. Quando eles voltam, eu vejo o polegar de Ângelo ser erguer, sinal que está tudo bem com Brando e eu respiro novamente.

- É isto que me assusta. - olho para Bella que está do meu lado. - Perder alguém assim, de uma maneira tão fácil.

Bella abraça a minha cintura e o meu corpo de lado.

- Coloca o teu orgulho de lado, e vai ter com ele.

Eu aceno e ela solta o meu corpo. Caminho até à enfermaria, vendo ele sozinho, com gelo no braço esquerdo, o braço que ainda não estava recuperado do anterior acidente. Ele tem uma toalha junto da sua nuca, e eu sei que ele sentiu a minha presença, pois o seu corpo demonstra isso mas ele só ergue a cabeça quando eu fecho a porta e ele me olha.

Nós fixamos o olhar um no outro e eu engulo em seco.

- Como estás? - me aproximo dele. - Eu fiquei com medo.

Ele abre um sorriso de canto. - Ossos do ofício, não foi nada de mais.

- Eu estou magoada contigo, mas não podia deixar de saber se estavas bem.

Ele acena e vejo a sua mão direita fazer sinal para um abraço e eu o encaro, mas baixo o meu corpo para o abraçar. Sinto os seus lábios no meu pescoço, e ele sabe do meu ponto fraco e eu solto um gemido, e vejo ele retirar o gelo do seu braço, puxar a minha cintura e me fazer sentar no seu colo.

- Eu vou continuar chateada contigo. - sussurro no ouvido dele.

- Tudo bem, só faz pouco barulho pois aqui estão sempre a passar pessoas.

Eu aceno, e sinto os seus lábios nos meus, enquanto as suas mãos passam na minha pele e somente desviam a minha calcinha para baixo e erguem um pouco do meu colo e baixar um pouco mais do seu fato, e quando me baixa, me penetra imediatamente.

Gemo contra os seus lábios, enquanto Brando me penetra devagar, e ergue e baixa o meu corpo de uma forma torturante, eu rebolo no seu membro, tentando que ele aumente a velocidade, e vejo o seu sorriso aparecer.

- Gostas com força não é? - eu aceno com a cabeça. - Diz Angel, eu gosto de ouvir desses lábios que me chupam tão bem.

- Com força Brando, com toda a força.

Suas mãos se agarram mais na minha cintura e ele força mais o meu corpo para cima e para baixo, sem problema algum, onde o único problema é eu controlar os meus gemidos, me dando somente a opção de colar os meus lábios à sua pele para gemer contra a mesma. Brando aumenta mais a força, e eu rebolo mais no seu colo, no seu membro. Passo as minhas unhas na sua pele, sentindo ele forçar mais o meu corpo, e inclino o mesmo para trás, o sentindo entrar e sair de dentro de mim.

- Isso, isso. - sussurro quando a minha intimidade começa a se contrair, e eu gemo ainda mais, e agarro o seu braço direito com força, no preciso momento que o ápice chega, mas Brando não tem nenhuma intenção de parar, e força ainda mais, me fazendo saltar no seu colo e no seu membro.

- Sai, sai. - ele fala, e me retira, me fazendo ajoelhar na sua frente, e sinto ele se derramar na minha face.

Depois de me limpar, começo a me vestir e ele coloca o gelo no braço novamente.

- Podes passar lá em casa logo? Marcus vai estar em casa mas isso não é problema.

- Vou pensar Brando. - abro a porta e saio da enfermaria.

Eurovision 2 ¬ Damiano David Onde histórias criam vida. Descubra agora