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Mal saio do carro de Bonucci, quando ele me deixa em casa, e abro a porta, reparando que tudo está escuro o que indica que todos já estão a dormir.

Subo as escadas até ao meu quarto, e retiro a roupa deixando que o meu corpo caia na cama com toda a força.

Mal desperto de manhã, a primeira coisa que reparo é numa mensagem de Bonucci no celular e quando a abro, reparo que ele me está a convidar para ir ao Starbucks para curar a ressaca e eu respondo que sim, me erguendo de cama e entro no banheiro onde tomo um banho rápido, e coloco uma roupa. Saio do quarto, descendo as escadas.

- Onde vais? - Ângelo pergunta quando eu coloco a mão na porta.

- Não tens nada a ver com isso. - abro a porta e a fecho atrás de mim, vendo o carro luxuoso de Bonucci junto à casa. Entro no carro, e Bonucci sorri para mim, e eu agarro a sua face, beijando os seus lábios, e o sinto ficar surpreendido.

Quando eu solto os seus lábios, ele começa a conduzir e nós paramos no Starbucks e fazemos os nossos pedidos, indo até à esplanada.

- Isto sabe pela vida. - falo enquanto bebo o batido e o ouço rir. Aproveitamos para tirar algumas fotos, e sinto ele colocar a mão no meu pescoço, e os seus lábios tocam os meus.

- Queres ir num encontro hoje? - ele fala e eu sorrio a olhar para ele.

- Claro que sim. - ele volta a sorrir e me beija novamente.

¬ MARCUS POV ¬

Ando de um lado para o outro na sala, e quando olho para o lado, Brando se aproxima de mim.

- Estás tão nervoso por que? - ele me pergunta.

- Tive um desentendimento com uma pessoa ontem no bar, e essa pessoa vai vir aqui para resolvermos tudo.

- Por que não dizes quem é? - ele me pergunta. - Estamos somente nós aqui. - ele encolhe os ombros. - Eu vou sair para ir na pista, pois o certo está com alguns problemas, então vais ter a casa só para ti.

Eu aceno com a cabeça e ele sai de casa, e alguns minutos depois o som da campainha soa, e eu abro a porta, e vejo Matteo com um dos outfits que eu mais gosto e deixo um suspiro sair dos meus lábios. O deixo entrar e nós dois vamos até à sala. Nos olhamos fixamente.

- Nós estamos assim por tua culpa. - Matteo fala me interrompendo. - E somente tua.

Eu solto um riso baixo. - A culpa é nossa, pois nós não temos coragem de nos assumirmos para os nossos pais, e para os nossos amigos, assim como temos medo da reação dos nossos fãs. Isso levou à nossa discussão de ontem.

- A culpa foi tua, pois não foste capaz de dizer que não.

- E O QUE QUERIAS QUE FIZESSE? QUE TIRASSE AS FÃS DO MEU COLO E GRITASSE QUE ERA GAY?

O ouço bufar. - Tinhas feito melhor figura. - ele abana a cabeça.

- Está impossível de falar contigo. - Matteo fala e tenta passar por mim, mas eu ergo a mão e aperto o seu pescoço.

- Não vais a lado nenhum. - abro um sorriso. - Ajoelha te, pois sabes bem o que vai acontecer.

Vejo Matteo se ajoelhar como o bom submisso que ele é. Abro o zíper das minhas calças, e baixo os boxers mais um pouco, colocando o meu membro de fora, e Matteo o engole de uma vez. Agarro a sua cabeça, olhando nos seus olhos que me encaram, e mordo o meu lábio, quando ele passa a língua por toda a sua extensão.

Eurovision 2 ¬ Damiano David Onde histórias criam vida. Descubra agora