¬ ANTI - PARTE 2 ¬ [+18]

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Mal saímos do bar, eu e Ângelo vamos até ao seu carro, e mal entramos ele começa a conduzir. Noto o seu olhar em mim e ele ergue uma sobrancelha começando a rir em seguida.

- Que foi? - o olho sem entender. - Estas bem ou andaste a fumar algo?

- O teu cabelo está tão messy.

Reviro os olhos. - Cuida da tua vida Ângelo.

- Foram as mãos do Brando ne? - ele ri alto e eu estico o dedo do meio para ele o que o faz rir mais.

Chegamos a casa minutos depois e subimos devagar as escadas até chegarmos aos quartos.

- Boa noite. - as palavras saem em uníssono das nossas bocas e eu entro no quarto e fecho a porta atrás de mim.

Retiro a roupa do meu corpo e vou até ao banheiro onde tomo um duche e enquanto passo a água pelo meu corpo para retirar o gel de banho, sorrio com a ideia que surge na minha mente e abro um sorriso de canto. Mal termino o duche, pego a toalha e me olho pelo espelho do banheiro. Agarro o celular que está na bancada, coloco a toalha junto ao corpo e tiro uma foto, sorrindo para o aparelho nas minhas mãos. Abro as mensagens com Brando.

Não vais mesmo pedir desculpa? 😉

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Não vais mesmo pedir desculpa? 😉

Mal envio a mensagem, a resposta não demora nada. Deslizo o dedo na tela e abro a notificação.

Brando 🔥

não te cansas de ser ridícula e de provocar?

Eu simplesmente respondo que não, e bloqueio a tela indo até ao quarto onde começo a me vestir e mal coloco a última peça no meu corpo, ouço uma notificação chegar e pego o aparelho, e vejo que é uma mensagem dele.

Meio que ocupado para pedir desculpa! 🖕

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Meio que ocupado para pedir desculpa! 🖕

Quase que me engasgo e releio mil e uma vezes a mensagem, vendo mais mil e uma vezes a foto que vem anexa na mesma. Sinto as lágrimas a quererem descer e a estupidez a crescer em mim.

- Angel, o melhor mesmo é dormir e esquecer.

Coloco o celular no silêncio e puxo as cobertas para trás me deitando.

Na manhã seguinte, decido erguer o corpo e colocar uma roupa simples pois irei passar o dia no estúdio. Pego o celular quando ouço uma batida na porta, e mal a abro, minha mãe entra e a fecha. Olho para ela e reparo nas suas mãos, que trazem a bolsa que eu deixei na sala, e quando encaro a sua face eu sei perfeitamente o que vêm por aí.

- Quando foi? - Minha mãe fala.

Baixo a cabeça. - Já tem três anos mãe, eu tinha 16 anos quando perdi a virgindade.

Sinto minha mãe se aproximar de mim, colocar dois dedos no meu queixo e o erguer.

- Não precisas de ficar com vergonha meu amor, eu só perguntei pois vi o anticoncepcional na sua bolsa, e fico feliz que seja por isso, e não por algo mais grave. - aceno a cabeça. - Por que não me contaste antes?

- Tinha medo da tua reacção mãe.

Minha mãe me abraça forte. - Não precisas de ter medo meu amor, eu já passei por isso e sei como todas essas coisas são.

Abro um sorriso e aperto mais o seu corpo contra o meu e ouço minha mãe rir.

- Sempre que precisares de conselhos, me diz.

Aceno mais uma vez com a cabeça de forma mais frenética.

- Tenho mais uma pergunta.

- Fala mãe.

- Com quem foi?

Volto a baixar a cabeça. - Prefiro guardar para mim.

- Tudo bem meu amor. - sinto os seus lábios na minha testa.

- Eu já estou atrasada mãe. - sorrio e abro a porta do quarto e encontro meu pai junto das escadas e pela sua cara, o humor ali não é dos melhores. - Bom dia pai.

Mal ouço a sua resposta de tão sumida que é e desço as escadas enquanto peço o uber, e vou até à cozinha e pego o iogurte. Saio de casa vendo o carro chegar, e durante a viagem, actualizo algumas fotos no Instagram e quando os comentários começam a surgir, existe um que me faz abrir os olhos.

¬ POV ALANA MENDES ¬

Vejo a minha filha sair pela porta e ainda ouço a sua voz, e saio do seu quarto encarando Damiano que está junto das escadas de cara fechada.

- Que se passa amor? - mal termino de falar, sinto a sua mão no meu pulso, que me puxa até ao nosso quarto. - Damiano.

- A NOSSA FILHA JÁ NÃO É VIRGEM??

Suspiro alto. - Qual o drama disso Dami? Ela tem 19 anos, é normal, todas as meninas perdem a virgindade um dia.

- ELA NÃO, NÃO A MINHA FILHA. - ele berra ainda mais alto.

- Nossa filha Dami, nossa. Para que isso, se tu perdeste a virgindade com 14 anos?

- Eu sou homem, eu posso.

- Dami, nunca foste machista não vais ser agora ne? - o vejo revirar os olhos.

- Ela nem te disse com quem foi. - ele quase que rosna.

- Eu desconfio. - encolho os ombros e sorrio. - E se tiver razão, se for quem eu estou a pensar, e se ele aprendeu com o pai dele, eu não crítico em nada a nossa filha, por que olha, vicia mesmo.

Damiano fecha um pouco os olhos, e eu só vejo a sua mão direta ao meu pescoço, e suspiro alto. Ele não tem qualquer pudor em retirar o meu vestido, e muito menos em me virar e colocar deitada sobre a cama, enquanto desfere tapas nas minhas nádegas com toda a força, enquanto gritos e gemidos são deixados pelo espaço e entre os meus lábios.

- Vicia é? - mais um tapa. - E isto não?

Gemo mais alto, quando o sinto me invadir sem qualquer tipo de problema, me fazendo gritar mais. Suas investidas são fortes, potentes e quando eu tento agarrar o lençol debaixo do meu corpo, ele agarra os meus cotovelos e os puxa para cima, e eu grito um pouco mais, sentindo o meu corpo ser ligeiramente elevado da cama.

- Damiano. - sussurro e gemo o seu nome, a cada estocada mais forte, a cada saída e entrada do seu membro dentro de mim, quando ele volta a virar o meu corpo, me colocando de barriga para cima, sua mão agarra novamente o meu pescoço, e a outra ergue as minhas pernas, me penetrando mais fundo. - AAAAHHHH DAMIANO.

Sinto ele largar as minhas pernas. - Não baixa. - ele fala de forma autoritária e sinto novamente tapas em mim. A minha intimidade começa a se contrair, a ficar dormente e eu sei que o orgasmo está quase, e ele sente o mesmo pois força mais as penetrações, gozando em mim ao mesmo tempo que eu.

Eurovision 2 ¬ Damiano David Onde histórias criam vida. Descubra agora