¬ BORED BUT ¬ [+18]

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Me ergo da cama e caminho até ao banheiro e quando encaro o meu reflexo no espelho, vejo os meus olhos inchados do choro. Volto para a cama e pego o celular e entro no Instagram, mas o arrependimento bate depois de ver os stories de Brando e Bárbara. Eu sei claramente que é uma provocação dos dois, mas não resisto a comentar. Aproveito para colocar umas fotos para fazer provocação também.

Me ergo da cama novamente e caminho mais uma vez para o banheiro onde retiro a roupa e deixo que a água, demore o tempo que for necessário para que eu me acalme, se bem que todas as palavras de Brendo estão na minha mente. Principalmente os gritos do mesmo dirigidos a mim.

Enrolo o corpo numa toalha, e pego num fato de treino pois irei passar pelo menos a manhã no estúdio. Saio do quarto depois de chamar o uber e desço as escadas e quando entro na cozinha, meus pais tomam a primeira refeição do dia tranquilamente.

- Bom dia pais. - falo enquanto caminho para ir pegar um iogurte.

- Bom dia meu amor. - eles dois falam juntos e eu vou até à porta de saída da cozinha.

- Filha. - minha mãe fala e eu a encaro. - Está tudo bem?

- Sim mãe. - aceno o mais fielmente que posso.

- Tenho que bater em quem? - meu pai fala. - Sabes que ninguém magoa nem deixa o meu anjo triste, não sabes?

Abro um sorriso leve. - Eu estou bem pais, de verdade. Estou só cansada das gravações e da preparação do álbum.

Os vejo acenar, mas noto que eles não acreditam muito nas minhas palavras. Saio da cozinha e de casa, e espero pelo uber que chega minutos depois.

Mal chego no estúdio e depois de cumprimentar todos, começo as gravações.

- Pausa. - falo rindo e sentindo a minha garganta seca. Ouço o som de mensagem do meu celular e vejo uma mensagem de Bella que diz que o grupo todo está a preparar uma saída e se eu quero ir, ao qual eu respondo que sim, e depois de beber água volto a gravar as músicas durante horas e quando termino, volto para casa.

Quando chego a casa, a mesma está vazia e dois bilhetes estão no móvel antes da escada, sendo que um é de Ângelo que diz ia jantar fora e depois direto ao bar e outro dos meus pais, que dizem que foram jantar com o pessoal da banda. Subo as escadas e tomo outro banho, vestindo um vestido e calço uns sapatos de salto, pego a bolsa enquanto peço o uber.

Mal chego no bar, vejo todos na zona vip do mesmo, e vou até eles, os cumprimentando e depois de beijar a testa de Bella me sento do lado dela.

- Então Bestie, como estão as coisas com o Brando?

- Não existe nada para estar Bestie. Não existe nenhuma relação.

Ela abana a cabeça e eu tento mudar de assunto quando começa a ecoar a música de Elena, uma grande amiga dos meus pais. Corro o olhar pela pista de dança vendo Brando já bastante alcoolizado, com as suas mãos na cintura de uma moça, aos beijos com ela. Respiro fundo, e não choro, e ao invés disso, reviro os meus olhos pois sei bem por que ele está a fazer isto.

- I feel in love, I fell in love, I gave my heart to El Diablo, El Diablo. I gave it up, I gave it up, because he tells me I'm his angel, I'm his angel. - sussurro a letra da música e me levanto indo até ele, e puxando o seu braço, o afastando da moça antes que ele faça algo que se arrepende. - Sai daqui. - falo para ela antes que ela abra a boca e a vejo ir. Brando me olha revirando os olhos. Passo a mão nos bolsos das suas calças e encontro as chaves do carro, e puxo ele até à saída do bar.

Quando encontro o carro, destranco o mesmo e abro a porta do passageiro e o empurro com toda a força.

- Vai para o caralho Angel, eu não estou bêbado o suficiente para que não possa conduzir. E principalmente para me esquecer das coisas, ou seja, eu vou me lembrar disto. - encolho os ombros e fecho a porta com força vendo o carro todo abanar. - TE FODER ANGEL.

Entro no lado do condutor e agarro o volante com força e coloco a chave na ignição.

- Vais ser tu a conduzir? - Brando fala.

- Não é óbvio? - além do tom irónico na minha voz, a mesma demonstra pânico, e noto que ele repara nisso, pois a sua mão pousa na minha perna como se de uma prova de confiança se tratasse. Respiro fundo e começo a conduzir ouvindo as indicações dele e em alguns minutos estamos frente à sua casa.

Saio do carro e vejo ele fazer o mesmo, e vamos até à entrada da mesma. Abro a bolsa enquanto ele abre a porta e pego o celular, quando sinto ele agarrar o meu pulso e me puxar para dentro.

- Me larga Brando. - falo mas entro e o ouço fechar a porta e me soltar indo até ao sofá da sala, onde ele se senta. Eu me sento do seu lado. - Eu vou chamar um uber para ir para casa.

Ele encosta a cabeça para trás no sofá, assim como o seu corpo, e a sua língua passa nos seus lábios. Ele pega novamente a minha mão, e a coloca no seu membro e eu o sinto já bem ereto.

- Eu sei que nós estamos chateado. - ele torna a voz mais rouca. - Mas eu preciso de ti.

Mordo o lábio, e deixo a bolsa no chão, sentindo ele erguer o máximo que consegue do meu vestido, e colocar as suas mãos nos meus seios. ele morde a pele mais perto do meu pescoço e eu passo os dentes nos meus lábios. Coloco os meus dois joelhos no chão, levando as minhas mãos pelas suas pernas acima direto ao zíper da sua calça, o abrindo. Brando agarra o meu cabelo, fechando o punho entre o mesmo. Abro o botão, e puxo o tecido para baixo, levando a peça interior também. A minha mão agarra o seu membro no mesmo instante e coloco a língua para fora, de maneira a passar em toda a sua extensão. Ouço um gemido longo dos seus lábios e o coloco todo dentro da minha boca, sentindo ele forçar mais a minha cabeça. Mantenho os movimentos de vai e vem com a minha boca, usando a mão para ajudar no movimento, enquanto a minha língua também trabalha, ao mesmo tempo que os gemidos dele ocupam o espaço todo da sala, e me deixam completamente em êxtase.

- Não. - ele puxa a minha cabeça com força para trás, a colocando no ângulo máximo. - Eu não vou gozar na tua boca.

Mordo o lábio quando sinto os seus lábios neles, e ele agarra o meu corpo e me levanta.

- Quero que você monte. - ele me puxa colocando a camisinha rapidamente, me fazendo abrir as pernas para me encaixar nele, e mal as nossas peles se tocam, ele me invade sem sequer pedir licença ou permissão, se bem que ele não precisava disso. Os gemidos já não são somente dele, e há gritos em meio dos mesmos, quando as suas mãos se divertem em tapas nas minhas nádegas ao mesmo momento que eu salto no seu colo.

Ele me beija com força, puxando o meu lábio inferior na sua direção.

- Isso. - mais um tapa, mais gemidos dos meus lábios de encontra aos dele.

Em questão de alguns segundos, Brando eleva o meu corpo em peso, e se levanta, virando o meu corpo, e me fazendo apoiar os braços na parte mais alta do sofá. Me invade novamente, e eu sinto ele puxar os meus cabelos de novo, totalmente para trás, ao mesmo tempo que os gemidos se tornam em um só, e quando o sinto largar o meu cabelo, baixo a cabeça, gemendo ainda mais alto, no mesmo ritmo que a velocidade dele aumenta.

- Caralho. - falo entre gemidos, depois do nosso ápice, que chega quase ao mesmo tempo.

Eurovision 2 ¬ Damiano David Onde histórias criam vida. Descubra agora