Pretty Little Family | Book 2

2- Sexo de Reconciliação

Louis estava na cozinha preparando o almoço. Ele tem assistido muitos canais de culinária e lido receitas na internet para poder cozinhar melhor para sua família. Ele até pediu algumas receitas antigas para a sua mãe! Harry o mandou contratar uma empregada ou alguém para ajudá-lo, mas ele se recusa. Viveu tantos anos com sua mãe, ajudando-a nas tarefas de casa... Eles não precisam de gastos desnecessários, apesar de terem uma boa condição financeira.

Ele ouviu gritos do filho e passos rápidos vindo em sua direção. Viu o menino vir correndo, pelado e todo molhado e arfou quando ele grudou em suas pernas, dando um gritinho, fazendo-o perder o equilíbrio. Logo um Harry completamente nu e molhado e com espuma azul até nos cabelos, veio correndo atrás e gritando "Volta aqui, eu vou te pegar!" para o filho, gargalhando em seguida.

Apesar dos pesares, Louis sorriu. Ele ama a forma como Harry e Tommy têm uma relação tão boa. Ele tenta de tudo e dá o seu melhor para que não falte nada para o seu menino. Ele tem amor, carinho e tudo o mais que é necessário. Ele prometeu que faria o seu melhor e ele está fazendo. E ele sabe que Harry está se esforçando também, afinal de contas, eles ainda são jovens, mas sabem que agora tem responsabilidades.

— Harry! — brigou — Não o faça correr; ele pode cair e se machucar! — o homem não deu ouvidos e continuou tentando pegar a criança que se escondia atrás das pernas de Louis, dando gritinhos.

— Papai Lou, me salva! — o menino gritou, gargalhando ainda mais quando o pai conseguiu pegá-lo e o pôs no ombro, fazendo o cocégas enquanto o levava de volta para o banheiro.

— Deuses, tenho duas crianças em casa. — resmungou e voltou a preparar a comida, revirando os olhos para o chão molhado e fazendo uma nota mental sobre mandá-los limpar. 

Como hoje é sábado, Harry decidiu levar Thomas para andar de patins, depois do almoço. Eles sempre fazem algo do tipo aos sábados; fazem alguns esportes de brincadeira fora de casa, para dar algum tempo para Louis escrever, apesar do mesmo não gostar muito disso. Ele prefere que eles fiquem em casa e curtam um ao outro num jogo em família ou algo do tipo.

 Harry fora buscar os patins enquanto Louis estava pondo os equipamentos de segurança no filho, enquanto explicava-lhe como deveria tomar cuidado e não sair de perto do pai para não se perder. Ele ficava tão aflito quando o menino estava longe de si. Não é como se ele não confiasse em Harry, mas ele gosta de manter o seu menino bem pertinho de si e garantir que tudo está bem.

— Tá bom, pai, eu já sei — o menino bufou enquanto o pai beijava sua bochecha. Não o levem a mal, ele amam o pai, mas às vezes o adulto exagera.

— Está pronto? — Harry voltou sorrindo.

— Ponha o seu equipamento de segurança, ok? — O menor pediu. — E o segure direitinho, está bem? Não tire seus olhos dele, por favor.

— Tudo bem, amor. Nós vamos ficar bem. — disse e beijou o marido, rindo durante o beijo ao ouvir o filho grunhir e soltar um "Eca". — Vamos, amigão?

— Sim! — O menino comemorou e saiu de casa, segurando a mão do pai.

Louis aproveitou que estava sozinho para tentar escrever sua coluna da semana, como sempre fazia. Ele estava meio inquieto e não estava conseguindo se concentrar. Ele não sabe o momento exato, mas pegou no sono em cima dos seu computador, na escrivaninha do seu "escritório". Não era bem um escritório, era só um quarto vago na casa que ele decidiu que seria o lugar onde escreveria.

Ele não sabe quanto tempo depois, mas ele sentiu uma respiração quentinha batendo em seu rosto e aos poucos, fora despertando de seu sono. Ao abrir os olhos, deu de cara com olhos azuis enormes o fitando. Sorriu.