21- Cio

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Duas semanas depois

Louis tinha Johanne em seus braços e Tommy ao seu lado, com um biquinho em seus lábios. Jay vinha logo atrás com uma mala de mão relativamente pequena. A menina se contorcia um pouco em seu colo e tinha um de seus dedinho na boca, fazendo seu pai sorrir. Eles desceram as escadas e Harry já os esperava no último degrau. Ele pegou a mala da mão de Jay e disse: 

- Está tudo aqui?  - perguntou e Louis assentiu, parecendo levemente triste. Harry suspirou. - Você sabe que não precisamos ir se você não quiser. - acrescentou rapidamente. 

- Eu quero ir, Hazza - afirmou. - Eu só vou sentir muita falta deles. - disse, dando um sorriso triste para seu filho, que estava ao lado de sua perna, seu biquinho nunca abandonando seus lábios. 

- Eu vou sentir falta dos meus papais, também - o menino disse e Harry se abaixou para ficar à sua altura. 

- Nós vamos voltar em pouco tempo, ok? - sorriu para o menino, que deu de ombros. - Você não vai ficar sozinho, Tom. Você tem o Luke, a Roxy, as suas tias, a  vovó Anne, a vovó Jay, vovô Mark, vovô Robin... - foi contando nos dedos do menino e Louis riu minimamente. 

Jay riu também, dando um beijo na bochecha do filho e tentou pegar a neta do seu colo. 

- Não - Louis choramingou, mas ao ver o olhar que Jay estava lhe lançando, cedeu e entregou a menina. 

O que está acontecendo é que Mark ofereceu a casa no lago para que eles pudessem passar o cio de Harry. De acordo com o alfa, aconteceria em algum momento daquela semana, então eles estão indo logo no inicio da mesma para não arriscar. Louis conversou com Jared e ele o liberou para fazer sexo, visando o fato de que sua bebê já tem quase um mês de idade. 

Louis ficou preocupado com isso também; a possibilidade deles estarem longe quando a menina completasse um mês de vida, mas, de acordo com as contas de Harry (que não são totalmente confiáveis, diga-se de passagem), eles chegariam antes do acontecimento. 

Sua família se comprometeu em cuidar de Joh e Tommy, mas Louis, ainda assim, está um pouco chateado de ter que ficar longe de seus filhos. Ele sabe que Harry merece passar o cio com seu ômega, ainda mais por eles já estarem a quase um ano sem passar um cio juntos, mas ainda sente um aperto no coração só de pensar em ficar tanto tempo longe de seus bebês. 

Abaixou-se para abraçar Tommy, que ainda tinha um biquinho em seus lábios, mas agora tinha Roxy em seu colo - o que já estava se tornando uma tarefa dificil para o pequeno, já que a cadela havia triplicado seu peso - e acariciava o pêlo preto do animal. Ele a colocou no chão e se jogou nos braços do pai, murmurando o quanto sentiria a falta dele. 

- Papai também vai morrer de saudade, amor - murmurou, afastando-se para olhar o rosto do filho. - Da próxima nós levaremos você e a sua irmãzinha, eu prometo! 

- E Luke? - perguntou, esperançoso e Louis riu minimamente. 

- Sim, baby, Luke também - prometeu e o menino suspirou. 

- Vocês têm mesmo que ir? - perguntou, o biquinho voltando a se formar. 

- Sim, baby, mas logo logo estaremos de volta, ok? - prometeu.

- Eu sou um menino grande agora, então eu não vou chorar - deu de ombros, mas seu biquinho ainda era visivel e sua voz estava embargada. Louis riu. 

- Sim, eu também não vou - disse baixinho e abriu um sorriso, que fora devolvido a contra gosto. 

De repente, Luke veio correndo da cozinha, com um papel na mão (onde ele estava desenhando há poucos minutos, na mesa), com várias canetinhas coloridas e um sorriso enorme no rosto. 

Pretty Little Family | Book 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora